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Transcript

Manejo Agroecológico de Fitopatógenos

Prof. Ary Carneiro

Unemat/FABIS

O aumento da densidade de plantas, numa determinada área, é suficiente para quebrar o equilíbrio do sistema patógeno-hospedeiro.

A modernização da agricultura levou à adoção de práticas corriqueiras,

como:

• Simplificação dos agroecossistemas por meio da monocultura.

• Sobreposição de ciclos culturais.

• Mecanização intensiva.

• Adubações excessivas (uso de

fertilizantes solúveis.

• Uso indiscriminado e massivo de

agrotóxicos.

(HORNE; MCDERMMOTT, 2001).

Introdução

Rachel Carson - Silent Spring (1962): Uso indiscriminado de inseticidas - resíduos no ambiente.

Resultado:

Na década de 1960, efeitos negativos da adoção dessas práticas, tais como erosão, contaminação dos solos e de mananciais, perda da diversidade da fauna e da flora, ressurgimento e resistência de pragas aos agrotóxicos, começaram a ser notados.

Maior incidência

Resultado

Monocultura + melhoramento genético = plantas perderam a rusticidade (+ suscetíveis as doenças e insetos);

Chaboussou (Trofobiose): aumento de aminoácidos e açúcares solúveis nos tecidos vegetais.

O uso de agrotóxicos tem promovido diversos problemas de ordem ambiental, como:

- contaminação dos alimentos, do solo, da água e dos animais;

- intoxicação de agricultores;

- resistência de patógenos, de pragas e de plantas invasoras a agrotóxicos;

- redução da biodiversidade.

Controle convencional

- Monocultura + melhoramento genético = plantas perderam a rusticidade;

- agrotóxicos aplicados não atingem o alvo;

- 0 uso de agrotóxicos tem resultado em pragas ou patógenos resistentes;

- Organismos que não são o alvo são atingidos.

Por que?

Não atua na causa do problema

Na natureza há diversidade entre e dentro de espécies.

Populações de patógenos e de hospedeiros estão em equilíbrio, sem comprometer a sobrevivência de um ou de outro.

Manejo Agroecológico

Assim, um solo com alta diversidade biológica apresenta maior capacidade de suprimir os patógenos. Segundo Schneider (1982), solos supressivos são comuns em ambientes ecologicamente balanceados de ecossistemas em clímax, nos quais os constituintes físico-químicos e microbianos tiveram anos para estabilizar.

Solos supressivo

Práticas de Manejo

0 uso de cultivares resistentes;

eliminação de plantas ou parte de plantas doentes (roguing);

época e densidade de plantio;

equilíbrio nutricional das plantas;

uso de matéria orgânica.

Práticas de manejo

Vida no solo

Biocenose

do solo

A competição por nicho ecológico é um mecanismo de antagonismo microbiano com elevada importância no controle biológico de doenças em plantas

Defensivos alternativos

Estratégias complementares

- Bx ou nenhuma toxidade ao homem a à natureza;

- Eficiência no combate aos microrganismos do solo;

- Não favorecer o surgimento de resistência;

- Disponibilidade e custo reduzido.

- Biofertilizantes líquidos (agrobio e super magro);

- Caldas (sufocálcica, bordalesa e viçosa);

- Leite de vaca (oídio e antracnose);

- Urina de vaca (fusariose no abacaxi).

Estratégia agroecológica

Recuperação da biodiversidade da paisagem agrícola, assim recuperar o equilíbrio entre organismos presentes no agroecossistema.

Conclusão

Artigo: Sanidade vegetal na perspectiva da transição agroecológica (Lopes et al. 2019)

Visto em : Revista Fitos, Rio de Janeiro. 2019; 13(2): 178-194 | e-ISSN: 2446-4775 | www.revistafitos.far.fiocruz.br | CC-BY 4.0

Livro: Ecologia e manejo de patógenos radiculares em solo tropical.

Disponível em : https://www.repository.ufrpe.br/bitstream/123456789/2399/1/livro_patologiaemanejoradiculares.pdf

Créditos

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