IDADE MÉDIA 3

Clóvis 481-511

Neto do rei franco Meroveu

Clóvis

Iniciou a dinastia merovingia após derrotar os alamanos, burgúndios e visigodos.

496 Clóvis converteu-se ao cristianismo.

507 Foi reconhecido pelo imperador Bizantino Anastácio.

Dinastia Merovingia

481-751

628 o rei Dagoberto estabelece o direito de sucessão hereditária do mojor domus.

Reis indolentes e as relações de suserania e vassalagem.

747 Pepino, o Breve filho do major domus Carlos Martel toma a coroa merovingia e funda uma nova dinastia.

Dagoberto e os indolentes

Dinastia Carolíngia 751-987

Pepino, o Breve

751 Pepino, o Breve filho de Carlos Martel depôs com apoio da Igreja (o papa Zacarias) o último rei Merovíngio (Childerico III). Pepino se fez aclamar rei e deu início a dinastia Carolíngia. Em troca deu ao papa grande extensão de terra o Patrimônio de São Pedro na região Central da Itália, território que posteriormente tornaria-se o Vaticano.

751-987 Dinastia Carolíngia

Carlos Magno

768 Carlos Magno filho de Pepino o Breve dividiu o reino em condados e marcas. 25/12/800 Carlos Magno foi coroado imperador pelo papa Leão III. Auge do Império Franco Carolíngio. A nobreza era nomeada pelo imperador e os missi dominicis (emissários do senhor) eram responsáveis por fiscalizar as ações da nobreza (condes e marqueses). As leis formuladas por Carlos Magnos as Capitulares foram as primeiras do Ocidente Medieval.

814 morte de Carlos Magno. Sucessivas invasões dos vikings da Escandinávia, dos magiares do leste europeu e dos árabes e disputas sucessórias, enfraqueceram o império franco.

751-987 Dinastia Carolíngia

Luís, o Piedoso

814-841 Luís, o piedoso filho de Carlos Magno herdou o Império.

843 Tratado de Verdun, os filhos de Luís dividiram o Império entre eles, o que acelerou a descentralização do poder, diminuiu o poder do rei, aumentou o poder dos nobres (condes, duques e marqueses) a descentralização do poder e o fortalecimento da ruralização e do sistema feudal. Os reis tornaram-se suseranos dos nobres (vassalos) e passaram a depender deles para formar exércitos.

Clero

Nobreza

Servos

O Patrimônio de São Pedro na região Central da Itália, foi um território doado ao papa Zacarias pelo rei Pepino, o Breve que apoiou a deposição do último rei Merovíngio Childerico III.

A Querela das investiduras: a disputa entre papas e reis/imperadores sobre a prerrogativa de nomear membros do alto clero.

Tostão de Pedro: uma espécie de dízimo pago a Igreja.

Hierarquia clerical

Vassalos e suseranos

As relações de suserania e vassalagem eram estabelecidas entre nobres, um senhor mais poderoso oferecia terras, ou concedia direitos sobre o pedágio de pontes e estradas a outro menos poderosos, em troca de apoio em tempos de guerra (fidelidade), obrigações ou impostos em serviços ou produção.

Cerimônia de homenagem e investidura: o vassalo jurava fidelidade ao suserano diante de testemunhas e o suserano lhe investia de autoridade sobre um feudo, ou cargo de confiança.

Comitatus: de origem germânica os senhores de terra unidos por laços de vassalagem se comprometiam ser fiéis (apoio militar) uns aos outros.

Manso senhorial: terras exploradas pelos servos em benefícios dos senhores, onde ficava o castelo. Corvéia: a obrigação de trabalhar no manso senhorial, executando reparos, construções, ou na plantação e criação de animais.

Manso servil: terras arrendadas pelos servos, exploradas por eles mas, das quais deviam obrigações e taxas ao senhor feudal. Talha: pagar uma porcentagem da produção do manso servil para o senhor feudal.

Manso comunal: pastos e bosques de uso comum. Banalidades: imposto pago em serviços pelo uso de ferramentas pertencentes ao senhor (forno, moinho, celeiro, pontes).

Obrigações servis