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Este material foi produzido para uma aula on line com uso do material do Sistema Bernoulli de Ensino.

Prof Tiago

História

Liceu Contemporâneo

Ensino Médio

POVOS AFRICANOS

ÁFRICA #1

CONSTRUINDO UMA OUTRA VISÃO DA ÁFRICA

Nessa única história não havia possibilidade de os africanos serem iguais a ela, de jeito nenhum.

A "historia única" é aquela contada apenas por um dos lados, normalmente, o dos vencedores. Ela vem sendo constituida e reproduzida por meio do desconhecimento das diferentes realidades, que levam à reprodução de estereótipos preconceituosos. Assim, ela tem o poder de desumanizar um povo, de dificultar a aceitação da alteridade. No entanto por outro lado, também tem o poder de reerguer sociedades e culturas.

ÁFRICA #2

PANORAMA

Página 76

ÁFRICA #3

página - 77

GRANDES REINOS DA ÁFRICA SUBSAARIANA

Ao sul do Saara, na paisagem das savanas e estepes nasceram grandes reinos africanos. O mais antigo e duradouro deles, Gana, ficou conhecido como o “país do ouro”, tal a riqueza que acumulou.

Mali (séculos XIII a XV) absorveu o antigo reino de Gana e estendeu seus domínios até a costa atlântica. O comércio de sal, a exploração de ouro e o controle das rotas transaarianas fortaleceram e prosperam o reino de Mali e enriqueceram suas cidades de Tombuctu, Djené e Gao.

TUAREGES

ÁFRICA E SEUS POVOS

POVOS AFRICANOS

BANTOS

KHOISAN

PIGMEUS

INFLUENCIA CULTURAL

MATRILINEAR

página - 81

CULTURA MATRILINEAR

Como exemplo, podemos citar a sociedade Macua, ao norte de Moçambique, onde a herança das propriedades ocorria de mães para filhas, e os filhos pertenciam à linhagem materna. Nessa sociedade, o homem governante deveria contar com uma mulher (uma irmã, por exemplo) no papel de conselheira, sendo que as mulheres também orientavam as atividades económicas.

CANDACES

CANDACES

página - 81

As chamadas candaces comandavam algumas cerimonias religiosas, estabeleciam relações diplomáticas com outros povos e chegaram a chefiar exércitos. Destaca-se também algumas organizações sociais da cultura iorubá grupo etnolinguístico da África Ocidental — que tinham a crença de que a mulher que se tornava mãe adquiria poderes divinos. De acordo com essa cultura, a figura feminina era de grande relevância, uma vez que a perpetuação dos seres humanos dependia dela. Pode-se observar que, diferentemente da tradição patriarcal europeia, várias sociedades africanas tinham um entendimento distinto em relação ao papel feminino.

GERONTOCRACIA

página - 81

GERONTOCRACIA

Há também a presença de pequenas sociedades que se organizam baseadas em graus de parentesco. Nelas, existem distinções entre padrões matrilineares e patrilineares, em que o poder político baseava-se na gerontocracia. Nesse

sistema, os mais velhos controlavam os meios de produção e reprodução, além das decisões, que deveriam ser respeitadas pelo restante do grupo.

GRIÔS

GRIÔS

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Além desse rico patrimônio material, também se destaca a cultura imaterial. Algumas sociedades africanas não utilizavam a escrita, portanto, suas narrativas são fontes históricas importantíssimas para compreender suas tradições e para a preservação da memória desses povos. Uma das principais fontes orais são os relatos dos griôs ou griots, que exercem um papel ativo até hoje. Os griôs são mulheres e homens contadores de histórias, que, muitas vezes, utilizam a dança e / ou a música para relembrar histórias antigas do seu povo. No passado, a sua importância era reconhecida pelos inimigos nas guerras, que poupavam sua vida para garantir a preservação da memória. No Brasil, inclusive, existe um projeto de lei "para proteção e fomento à transmissão dos saberes e fazeres de tradição oral" (Projeto de Lei 1 786/2011), que é conhecido como Lei Griô.

ARTE

A arte é outro elemento importante a ser destacado. Para começar, deve-se ressaltar que, nesse vasto continente, encontra-se uma produção artística enormemente variada, sendo, assim, impossível generalizar e indicar a existência de "urna arte africana". Cada pcr•.'0 da Africa, como qualquer um do mundo, tem a sua produção artística, que reflete o seu conhecimento tecnológico, o seu cotidiano, a sua religiosidade e / ou outro aspecto cultural. Diversos itens artísticos, como a produção de cerâmica, estatuetas de ancestrais, animais, divindades, entre outros objetos artesanais, eram intensamente comercializados entre reinos e povos no passado. As famosas máscaras africanas, por exemplo, podem ser observadas em várias comunidades.

EXERCÍCIO 06

ATIVIDADE - 06

GABARITO

Máscaras: significado espiritual, religioso, usadas em rituais de casamentos, nascimentos, funerais ou mesmo cura. Pode se relacionar à cultura material africana.

Bongó: é um instrumento musical africano. Em termos físicos, ele pode se relacionar à cultura material, uma vez que é um elemento sólido que pode conter significados históricos para a composição de uma determinada cultura. Se levarmos em consideração os aspectos musicais que o som produzido pelo instrumento pode conter, abordamos a cultura imaterial presente nessa musicalidade, outra característica que pode se associar aos modos de vida de determinadas comunidades.

Griôs: é o individuo que preserva e transmite a história, conhecimento e canções dos seus povos, na África

Ocidental. A tradição oral transmitida pelos griôs faz parte da cultura imaterial de algumas sociedades.

Fabricação de cerâmica: faz parte da arte produzida dentro do continente, no caso da imagem, a Etiópia.

A fabricação da cerâmica, por ser um conhecimento transmitido de individuo para indivíduo, faz parte da

cultura imaterial. Já a cerâmica em si faz parte da cultura material, demonstrando os conhecimentos e traços especificos de quem produziu ou de onde foi produzida.

Os reinos africanos

REINOS AFRICANOS

GANA

O REINO DE GANA

página - 85

A intensa produção de ouro formava o pilar de sustentação do reino de Gana. Cidades importantes

foram desenvolvidas, como a capital Kumbi Saleh e o centro comercial de Audagoste. O apogeu dessa civilização ocorreu entre os séculos VII e IX, quando

as atividades de extração de ouro e o comércio de vários produtos, como sal, tecidos, cavalos e tâmaras, permitiram a integração económica do reino regiões do norte da África, Egito e Sudão.

MALI

O REINO DE MALI

página - 85

Muitas são as lendas em torno das grandezas desse rei. Uma delas o aponta como o homem mais rico que já existiu no mundo, que ampliou o comércio com os árabes e manteve intenso contato com os povos muçulmanos, chegando a promover uma suntuosa peregrinação à cidade de Meca, em 1325. Após a morte do Mansa Musa, o reino de Mali entrou em lento declínio por conta da dificuldade de seus sucessores em manterem o controle de tão extenso território. Assim, o reino de Songhai, povo da região noroeste da Nigéria, passou a assumir o controle das províncias de Mali. No século XV, o poder de Mali já havia desaparecido frente à força dos Songhai.

SONGHAI

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O REINO DE SONGHAI

A estrutura política do Império girava em torno do imperador, responsável pelo controle de uma numerosa Corte.

Por tradição, todos que se aproximavam do líder supremo deveriam cobrir a cabeça de pó. Um cuspe do imperador não poderia cair no chão, sendo recolhido na manga de seda de qualquer um de seus setecentos acompanhantes.

2018

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Pantera Negra (Black Panther). EUA, 2018. O filme Pantera Negra, da Marvel, permite uma série de reflexões sobre o continente africano. Baseado nas histórias em quadrinhos, boa parte da trama se passa em uma nação fictícia do continente africano chamada Wakanda. Mesmo assim, o filme traz uma série de elementos relacionados à cultura, às potencialidades e à história que podem dar algumas dimensões sobre do continente africano.

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