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Ideologias

dos séculos XIX e XX

Capitalismo

é um sistema econômico e social baseado na propriedade privada e na acumulação de capital.

Capitalismo

Teve início na época de decadência do feudalismo, com

o fortalecimento das cidades e o surgimento de uma nova classe social (burguesia).

Até então o comércio era pouco desenvolvido pois os feudos

constituíam unidades autossuficientes.

primeira

fase

A primeira fase do sistema capitalista é chamada de Capitalismo Comercial (séculos XVI ao XVIII) e

é marcada pelas Grandes Navegações e pelo Mercantilismo, no qual predominava

as trocas comerciais.

Com a Revolução Industrial, iníciada na Inglaterra no século XVIII, o capitalismo comercial foi substituído pelo industrial que visava o lucro, sem respeito às vidas humanas

segunda

fase

Antes, cada produto era feito de maneira artesanal, em pequenas quantidades. Com o surgimento do motor a vapor e de máquinas mais elaboradas, passa-se para grandes escalas de produção.

As transformações nas técnicas e modos de produção, com uma nova tecnologia, originaram uma produção acelerada resultando grandes lucros, além de abrir espaço para uma nova divisão social do trabalho:

• De um lado aqueles que possuíam a propriedade dos meios de produção (burgueses, capitalistas)

• De outro os que não tinham esses recursos e viam-se forçados a se empregar nas fábricas (proletariados, operários)

Os artesãos acostumados a controlar o ritmo de seu trabalho, agora tinham de submeter-se à disciplina da fábrica, onde viviam em péssimas condições de trabalho

terceira

fase

A partir de 1860, outros países também investiram na formação de indústrias dando início à chamada segunda revolução industrial

Durante essa fase, empresas e bancos se uniram para obterem mais lucro gerando grandes empresas multinacionais e abrindo espaço para o capitalismo financeiro que vigora até os dias atuais onde estas passaram a dominar o mercado

Alguns estudiosos defendem a teoria de que o capitalismo já está numa nova fase de desenvolvimento, denominada de capitalismo informacional

O que é?

Liberalismo

- O liberalismo envolve um grupo de pensadores que viveram as partículas da Europa nos séculos XVII e XVIII. Nessa época o espírito empreendedor é autônomo da burguesia propôs outras possibilidades na relação entre os homens e o mundo. A figura do burguês, que se lançava ao mundo para o comércio e contava com a sua própria inciativa para alcançar seus objetivos, destoava de todo um período anterior onde os homens colocavam-se subservientes ao pensamento religioso.

História

  • - Vários pensadores se mobilizam no esforço de dar sentindo aquele mundo que se transformava. Um primeiro ponto do pensamento liberal defendia a ideia de que o homem tinha toda a sua individualidade formada antes de perceber a sua existência em sociedade.
  • - O modo mais sensato para que o homem pudesse equilibra-se entre si mesmo e o social seria o uso da razão. Habilidade de o homem em experimentar o mundo a sua volta e assim ponderar sobre as formas mais úteis e inteligíveis de se buscar seus interesses. Seria um dote visível nos homens que tivessem sede pelo conhecimento. Em sociedade, o uso da razão também iria auxiliar na construção das melhores instituições e práticas. Além de construir uma imagem positiva do indivíduo, concebe uma ideia de igualdade a todos. O direito que o homem tem de agir pelo uso de sua própria razão, só poderia garantir-se pela defesa das liberdades.
  • No aspecto político, vai demonstrar um regime monárquico, comandado pelas vontades individuais de um re, não pode eficazmente colaborar na garantia à liberdade. Vontade do rei subjuga o interesse de um grupo social o Estado Monárquico impediria os princípios de liberdade e igualdade. Governo deveria representar a vontade de uma minoria. Somente pela vida democrática, concretizada pelo voto, o Estado poderia funcionar como representante dos interesses coletivos. As leis seriam uma espécie de contrato, onde o coletivo social negociaria como poderia firmar um tipo de governo voltado para a manutenção da liberdade e da igualdade entre os indivíduos.
  • - Em relação às questões econômicas, o liberalismo defendeu o direito à propriedade e o livre comércio. O trabalho enquanto manifestação de esforço humano na busca da sobrevivência daria ao indivíduo o direito de posse sobre qualquer coisa obtida pro fruto de suas ações. Estado não pode interferir na economia, pois isto seria uma privação à liberdade de ação e principalmente um grande risco à prosperidade da nação. Segundo os liberais, a própria economia desenvolveria meios para equilibrar-se. Na medida em que o Estado impedisse ou limitasse algum meio de produção da riqueza, a prosperidade estaria ameaçada ou destinada a setores restritos da sociedade.

O que é?

Doutrina (conjunto de princípios políticos, sociais e culturais) que defende o fim de qualquer forma de autoridade e dominação (política, econômica, social e religiosa). Em resumo, os anarquistas defendem uma sociedade baseada na liberdade total, porém responsável.

Anarquismo

História

Surgimento

  • O movimento anarquista surgiu na metade do século XIX.

  • Podemos dizer que um dos principais idealizadores do anarquismo foi o teórico Pierre-Joseph Proudhon, que escreveu a obra "Que é a propriedade?" (1840).

  • Outro importante precursor do anarquismo foi o filósofo e revolucionário russo Mikhail Bakunin.

Convicções

Contra - Defende

  • existência de qualquer tipo de instituição que envolva relação de autoridade (ex: governo, polícia, casamento, escola tradicional )
  • fim do sistema capitalista, da propriedade privada e do Estado.
  • sociedade baseada na liberdade dos indivíduos, solidariedade (apoio mútuo), coexistência harmoniosa, propriedade coletiva, autodisciplina, responsabilidade (individual e coletiva) e forma de governo baseada na autogestão.

Socialismo

é uma doutrina política e econômica que surgiu entre o fim do século XVIII e a primeira metade do século XIX, no contexto da Primeira Revolução Industrial. Baseada sobretudo no princípio de igualdade, a corrente socialista emergiu como uma forma de repensar o sistema capitalista que vigorava na época. De uma forma geral, quando falamos em socialismo frequentemente associamos o termo à corrente marxista, mas essa não é a única forma de socialismo existente.

Socialismo

No final do século XVIII, a Europa passava por um processo que gerou mudanças em todas as esferas da sociedade: a Revolução Industrial. Essa revolução não só modificou a economia dos países europeus, mas também causou grandes transformações sociais. Com a modificação dos meios de produção e, por consequência, o surgimento do ambiente fabril, o sistema capitalista entrava em uma nova fase: ele deixava de ser o capitalismo comercial mantido desde o século XV para assumir a forma de um novo capitalismo industrial.

Neste contexto de pleno desenvolvimento do capitalismo, mas ao mesmo tempo de rápido aumento da miséria, alguns intelectuais passaram a buscar alternativas que pudessem melhorar esse cenário social. Foi em resposta a esses problemas que pensadores criaram a teoria socialista, como um caminho para organizar uma sociedade onde não houvesse desigualdades.

Contexto

Os primeiros pensadores dessa corrente foram Saint-Simon, Charles Fourier e Robert Owen. Cada um à sua maneira, esses autores fizeram parte da primeira forma de apresentação da ideologia socialista, mais tarde denominada socialismo utópico.

Conde de Saint-Simon: para ele, era importante que as classes prósperas entendessem que melhorar as condições de vida dos mais pobres implicaria na melhoria de suas próprias condições de vida. Assim, o objetivo das instituições sociais seria o de melhorar intelectual, moral e fisicamente, as condições da classe mais pobre e numerosa. Tudo isso através do progresso industrial e científico.

Outro teórico do socialismo utópico foi Charles Fourier. Ele propôs a criação de sociedades comunitárias e independentes, ainda que dentro da sociedade capitalista. Essas comunidades viveriam isoladas da sociedade, dependeriam do capital privado e não buscariam igualdade absoluta. Nelas haveria incentivo à eficiência industrial e, apesar de existir diferença de renda, esses rendimentos não seriam tão destoantes.

A comunidade idealizada por Fourier tornaria todos mais felizes e resultaria em aumento da produção. Ainda assim, Fourier nunca conseguiu colocar sua comunidade ideal em prática.

Utópico

Assim como Fourier, Robert Owen também idealizou a criação de comunidades independentes dentro de uma sociedade maior. Contudo, suas comunidades visavam a igualdade absoluta, onde a única hierarquia seria baseada na idade. Nelas, a unidade de troca seria a hora de trabalho.

Diferente de Fourier, Owen conseguiu colocar sua comunidade em prática. Nela, os empregados eram pagos com altos salários e trabalhavam menos horas do que em outro lugar. Além disso, os trabalhadores eram sustentados por Owen durante crises econômicas e os sócios recebiam um valor limitado de lucros, aplicando o resto do dinheiro na melhoria da comunidade.

Contudo, as comunidades de Owen só funcionavam sob sua supervisão. Com o tempo, as brigas internas e entre seus sócios levaram essas comunidades ao fim.

As formulações destes socialistas eram modelos idealizados de sociedade, por isso o nome de socialismo utópico.

O socialismo científico foi criado no século XIX, pautado em uma análise histórica e científica do capitalismo. Por ter como pensadores Friedrich Engels e Karl Marx, o socialismo científico é muito conhecido como marxismo. Segundo Marx e Engels, em todas as épocas históricas a sociedade foi marcada pela luta de classes, sendo essa relação caracterizada pelo antagonismo entre uma classe opressora e uma oprimida. No sistema capitalista, essas classes são representadas, respectivamente, pelos proprietários privados do capital, e portanto os donos dos meios de produção, e do outro lado por uma massa de assalariados sem posses, que dispõe apenas de sua força de trabalho.

Científico

Além de propor a extinção das classes sociais através da revolução, o socialismo científico defende ainda:

A socialização dos meios de produção: todas as formas de produção, como as indústrias por exemplo, passam a pertencer à sociedade e são controladas pelo Estado. Com isso, a riqueza deixa de ser concentrada nas mãos de uma minoria privilegiada.

Abolição da propriedade privada e controle do Estado sobre a divisão igualitária da renda.

Economia planificada: todos os setores econômicos passam a ser controlados e dirigidos pelo Estado, que determinará os preços, os salários e a regulação do mercado como um todo.

A Comuna de Paris foi a primeira tentativa na história de implantação de um governo socialista. Em 1871, após a derrota da França na Guerra Franco-Prussiana, Adolphe Thiers assumiu o poder francês e assinou um acordo de paz com o chanceler prussiano Otto Bismarck. Como o acordo era extremamente favorável à Prússia, a classe operária não concordou com o contrato firmado e se revoltou contra o governo francês. Com apoio da Guarda Nacional, a classe de trabalhadores tomou o poder de Paris, instaurando a Comuna.

Após a instauração da Comuna de Paris, ocorreram diversas outras tentativas de criação de comunas em toda a França. Para impedir o avanço do movimento, os governos francês e prussiano, que recém haviam se enfrentado em uma guerra, se uniram para derrubar a comuna parisiense. Com apoio das tropas prussianas, o antigo governo de Paris invadiu a cidade e recuperou o poder. Após curtos 72 dias de existência, chegava ao fim a primeira experiência de um governo socialista de composição operária.

O socialismo implantado na União Soviética pode ser chamado de socialismo real, por ser considerado a primeira experiência prática de países que adotaram medidas da teoria socialista. Embora algumas dessas medidas tenham sido propostas durante os 72 dias da Comuna de Paris, esta foi a primeira vez em que os princípios socialistas se mantiveram como sistema politico de uma nação por um longo período de tempo, um diferencial em relação às teorias socialistas anteriores, que praticamente se mantiveram no campo das ideias.

“É melhor as falhas ocasionais de um governo que vive em um espírito de caridade do que as constantes omissões de um governo congelado no gelo de sua própria indiferença.” – Franklin D. Roosevelt (1882 – 1945), presidente dos Estados Unidos

Socio - democracia

  • Surgiu no século XIX, assim como o marxismo, a partir de divisões internas do mesmo.
  • Quando surgiu, os sociais-democratas exaltavam a importância da conquista da democracia através da universalização do voto e desejavam a democracia para além da esfera política, assim como na economia.
  • Divisão dentro do socialismo: comunismo X social democracia → os comunistas, motivados pela Revolução Russa e Lenin, continuaram a defender uma revolução que extinguisse totalmente o modo de produção capitalista. Enquanto isso, os sociais-democratas defendiam que por meio da via partidária e do voto, seria possível fazer pequenas mudanças, que com o tempo poderiam de fato chegar ao socialismo. Porém, ao longo do tempo, essas conquistas sócio-democratas foram se afastando cada vez mais do socialismo.
  • Representava a fase democrática do socialismo, enquanto o comunismo representava a fase autoritária.
  • Ao final da 2ª Guerra Mundial, a social-democracia se afastou definitivamente do desejo de ruptura com o capitalismo. Atualmente, essa corrente ideológica se encontra no centro-esquerda da esfera política, se diferenciando da direita por defender setores oprimidos pela sociedade.

  • Principais valores: igualdade e liberdade.
  • Atualmente, defende as liberdades civis, direito de propriedade e democracia representativa.
  • Estado de bem-estar social: é papel do Estado assegurar segurança econômica à sua população. No caso de crises, o Estado deve aumentar os salários para assim aumentar a demanda, mesmo que cause inicialmente um déficit público. Além disso, o Estado deve criar leis e projetos que protejam o trabalhador, dando grande importância aos sindicatos. Por fim, o Estado também deve participar da atividade econômica, atendendo necessidades que a iniciativa privada não consegue suprir.
  • Proteção do Estado ao cidadão: no campo social, o Estado deve proteger as minorias e vulneráveis por meio de políticas de seguro desemprego, licença maternidade e de programas de assistência social. Além disso, os serviços públicos devem ser de qualidade e amplos, como a educação e a saúde.
  • Não tem como valor a manutenção da ordem vigente e de comportamentos tradicionais → progressismo
  • É criticado por transformar o Estado numa instituição paternalista e pelo déficit público gerado pelo aumento do salário para aumentar a demanda.

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