Introducing
Your new presentation assistant.
Refine, enhance, and tailor your content, source relevant images, and edit visuals quicker than ever before.
Trending searches
Canal Me Ensina Prof!
O homem sempre se locomoveu pelo espaço terrestre, por vários motivos: para caçar, em busca de lugares com disponibilidade de água, etc. Hoje em dia pessoas e as mercadorias são transportados entre várias cidades e entre países através dos meios de transporte. A ausência ou deficiência de transporte causa perdas econômicas e dificulta as relações sociais das populações.
Sem dúvida, países de pequena extensão geográfica resolvem com mais facilidade o problema da montagem de uma rede de transporte. Para as nações extensas territorialmente, a criação de transportes eficientes é um grande desafio.
Para analisar o sistema de transportes de um país o indicador mais usado é o do nível de seu desenvolvimento. Esse estudo deve atentar não só para o que se transporta, mas, principalmente, para como se transporta.
No princípio, o homem se locomovia apenas caminhando. A pé, ele venceu grandes distâncias. À medida que se desenvolvia intelectualmente, e tecnologicamente ele começou a aperfeiçoar seu transporte, produzindo os primeiros sapatos com couro de animais para proteger os pés, o que dava resistência para chegar mais longe e daí foi se desenvolvendo até os meios de transportes atuais. Segundo alguns estudiosos, o primeiro meio de transporte inventado foi aquático, ainda na Pré-História. Para construir as canoas e botes usados para atravessar rios e lagos, os homens usavam troncos de madeira, bambus e juncos. Um elemento muito importante foi a invenção da roda, em 3000 a.C., na Mesopotâmia, sendo considerada essa invenção, uma revolução. Apesar de rudimentar e muito pesada, foi possível tornar o transporte mais eficaz quando elas foram aplicadas em carros tracionados por animais de grande porte, domesticados pelo homem. Na antiguidade, foram construídas estradas, pavimentadas com pedras, para facilitar a passagem dos veículos com rodas para diversos fins (construção civil, comercial, político, social etc.). Os primeiros povos a construir estradas foram os egípcios, porém, os que mais se destacaram foram os romanos, que tinham como intenção ligar Roma aos territórios dominados pelo seu grandioso império.
A domesticação de animais inovou com o surgimento de transporte de tração animal: cavalos, burros, camelos e bois, por exemplo, passaram a ser usados para facilitar a locomoção humana. Com a revolução industrial, começaram a surgir as ferrovias e as vias férreas em vários lugares no mundo. As ferrovias foram responsáveis pela ligação de vários países e possibilitaram a ligação de lugares remotos com os grandes centros da época. Além disso, o surgimento da aviação também reduziu a dependência do transporte marítimo. O desenvolvimento técnico-científico que acompanhou a Revolução Industrial trouxe a diversificação dos meios de transportes e melhorou a sua qualidade, deixando-os cada vez mais rápidos e com maior capacidade. Assim, a nova tecnologia permitiu que se ultrapassem obstáculos naturais, que até então freavam a circulação de produtos. Isso deu origem a uma nova fase do comércio: o comércio em escala mundial.
Em 1852, o Barão de Mauá recebeu a concessão para criar uma linha férrea no Rio de Janeiro. A primeira estrada de ferro do país foi inaugurada em 1854 e ligava a Baía de Guanabara a Serra da Estrela. O setor ferroviário brasileiro foi crescendo até 1920, quando começou a crescer a malha rodoviária. Foi na Estrada de Ferro Mauá que rodou a primeira locomotiva a vapor do Brasil. Até 1918, o Brasil importava carros montados, ou seja, não tinha indústria para a produção em massa de seus próprios automóveis. No ano seguinte, ele começou a importar as peças para montá-los. Posteriormente, a Ford e a General Motors abriram as primeiras linhas de montagem do Brasil. Durante a Segunda Guerra Mundial, algumas empresas nacionais foram responsáveis pela produção de algumas peças de carro que supriam precariamente a necessidade do setor. No final do conflito europeu, Getúlio Vargas implantou uma política para incentivar o consumo de peças nacionais. Criou em 1952 a Subcomissão de Jipes, Tratores, Caminhões e Automóveis, proibiu a importação de peças parecidas com as produzidas pelas indústrias nacionais e logo depois também impediu a entrada de veículos produzidos por outros países. Porém, a indústria automobilística brasileira só alavancou no decorrer do governo JK (1956/1961). Seu governo criou estradas por todo o país devido a produção de um sistema rodoviário que incidiu no aumento de carros e caminhões e no declínio dos trens e bondes. Além disso, ele também incentivou a instalação de empresas automobilísticas como a Ford e Volkswagen.