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A agricultura biológica é um tipo de agricultura que tenta salvaguardar todas as formas de vida existentes no solo, não polui o mesmo e mantém a biodiversidade e o equilíbrio dos ecossistemas.
Consiste no cultivo de plantas leguminosas, que são capazes de fornecer azoto ao solo, ficando este disponível para as culturas seguintes.
Consiste na acumulação, numa pilha, de resíduos de origem vegetal e animal, existentes nas próprias explorações.
Trata-se de cultivar, lado a lado, determinadas espécies cuja interação entre elas é benéfica.
Consiste em alternar, de forma criteriosa e estudada, a localização de cada cultura, com vista à racionalização dos nutrientes do solo em função das necessidades de cada espécie.
Existem plantas que têm a capacidade de atrair animais auxiliares e repelir determinadas pragas.
Designa-se como praga o surto de determinadas espécies no desenvolvimento agrícola que destroem a propriedade humana, perturbam os ecossistemas, ou que provocam doenças epidémicas no homem ou em outros animais.
A agricultura biológica não utiliza químicos para controlar e acabar com as pragas.
A aplicação da tecnologia do DNA recombinante às plantas permite obter variedades transgénicas resistentes a insetos, vírus, fungos e bactérias. Do mesmo modo, é possível aumentar a resistência das plantas aos herbicidas, de forma a poder aplica-los de forma mais segura para as culturas.
Os organismos auxiliares consistem em seres vivos utilizados na luta contra pragas. Podem já estar presentes na cultura ou podem ser aplicados com intervenção direta do agricultor.
É um método que consiste na criação de grandes quantidades de machos da espécie considerada, que são esterilizados em determinada fase do seu desenvolvimento.
As feromonas são substâncias produzidas por certos animais e que lhes permite estabelecer comunicação. Estas desencadeiam um certo comportamento específico noutros animais da mesma espécie.
A aplicação de hormonas sintéticas que interfiram com as hormonas naturais pode impedir que se complete o ciclo de vida do inseto.
Os biopesticidas surgiram como uma alternativa viável aos pesticidas químicos, que podem ter repercussões extremamente nefastas para o ambiente.