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PROBLEMÁTICA
ÉTICA E VIRTUDE
PLATÃO
O BANQUETE
SEGUNDO A SOCIEDADE
SEGUNDO DANILO MARCONDES
SEGUNDO PEDRO CALABREZ
O AMOR
O que é o amor? Um sentimento? Um estado? Uma atitude? Uma conduta? Uma virtude? Um hábito? Um desejo? Ou uma carência?
A conceituação do amor sempre foi problematizada na tradição filosófica.
A concepção mais comum de amor presente no mito do andrógino: o encontro das almas gêmeas;
O amor seria isso mesmo? Somos destinados a alguém especifico? Amamos uma vez só durante a vida? Uma única pessoa? E pessoas do mesmo sexo, podem se amar? E amar mais do que uma pessoa ao mesmo tempo, pode? Outra, o amor seria algo que cabe só no âmbito das relações afetivas interpessoais?
Fidelidade e tolerância também são virtudes morais que imitam o amor. Mas qual o sentimento que corresponde ao amor?
Quando amamos, naturalmente somos éticos e quando somos éticos estamos amando, seja uma pessoa, uma comunidade ou uma nação.
Confusão quanto a possibilidade de estabelecer um discurso coerente quando referido à consistência dos diversos comportamentos éticos que devamos tomar - dicotomia entre o bem e o mal;
Se é difícil conceituar o amor, muito mais difícil ainda será praticá-lo - existem vários exemplos de amor;
Amar é justamente preocupar-se com a felicidade do ser amado, pois o amor se identifica plenamente com o bem que o inspira.
"O amor é uma loucura que é dádiva divina, fonte das principais bênções concedidas ao homem" - Platão
Nasceu na Grécia antiga, 427 a.C. ;
Foi aprendiz de Sócrates;
Filósofo, matemático e fundador da Academia em Atenas;
Escreveu vários diálogos sobre; A Justiça, O Dever, A Amizade,
A Coragem, Política e Amor.
Banquete de Platão – Foto: Wikimedia Commons
Um filósofo que dedicou um livro para descrever a essência do amor foi Platão.
Tendo como cenário um banquete, Platão apresenta uma pluralidade de opiniões multifacetadas e unilaterais acerca do amor. Cada convivado do jantar regado a excessos discursa a respeito da natureza do amor.
O amor platônico é entendido como um amor à distância, que não se aproxima, não toca, não envolve, e, é feito de fantasias e de idealização, onde o objeto do amor é o ser perfeito, detentor de todas as boas qualidades e sem defeitos;
Para o filósofo grego, o amor era algo essencialmente puro e desprovido de paixões, ao passo em que estas são essencialmente cegas, materiais, efêmeras e falsas - não se fundamenta num interesse, e sim na virtude;
Platão criou também a teoria do mundo das ideias, onde tudo era perfeito e que no mundo real tudo era uma cópia imperfeita desse mundo das ideias. Portanto amor platônico, ou qualquer coisa platônica, se refere a algo que seja perfeito, mas que não existe no mundo real, apenas no mundo das ideias.
Platão afirmou que o amor é uma escada com sete degraus, que vão do amor por uma pessoa até o amor pelas realidades superiores do universo;
O primeiro degrau: ocorre através do amor físico;
O segundo degrau: consiste em amar todas as formas de beleza;
O terceiro degrau: é amar a beleza da mente, independente da forma física à qual ela está associada;
O quarto degrau: é a ética, o amor pelas práticas belas, que envolve integridade, justiça, bondade e consideração. Características que também contém beleza e impelem ao amor.;
O quinto degrau: trata-se de amor pelo governo e pela cultura;
O sexto degrau: é você se apaixonar pela ciência, que articula não somente as leis que governam o indivíduo, a família e a sociedade, mas algo que transcende o meio local. A beleza da ciência é universal;
O sétimo degrau: subitamente você vê não a manifestação da beleza, mas a beleza em si. O amor se expressa com manifestação eterna da beleza em si. Você se apaixona pela essência que torna bela todas as coisas.
Fedro: traz diversas fontes de bem, que é o amor de um amante. De tudo o que o ser humano pode ter – vínculos do sangue, dignidade e riquezas – nada no mundo pode, como Eros, fazer nascer a beleza. É o Eros que insufla os homens a grandes brios. Só os que amam sabem morrer um pelo outro. Não há nada mais virtuoso do que amar;
Pausânias: qualquer ação realizada não é em si mesma nem boa nem ruim. Para que uma ação seja boa, ela deve se fundamentar na justiça. O mesmo se dá com o amor. Atender ao Eros Vulgar é prender-se à cobiça, à iniquidade e aos caprichos da matéria. Para atender ao Eros Celeste, deve agir segundo os cânones da justiça e da beleza celeste;
Erixímaco: diz que a natureza orgânica comporta dois eros: saúde e doença, e que "o contrário procura o contrário". Um é o amor que reside no corpo são; o outro é o que habita no corpo enfermo. Tal qual a medicina, que procura a convivência entre os contrários, o amor deve procurar o equilíbrio entre as necessidades físicas e espirituais;
Aristófanes: começa o seu discurso enfatizando o total desconhecimento por parte dos homens acerca do poder de Eros. Para conhecer esse poder, ele diz que é preciso antes conhecer a história da natureza humana e, dito isto, passa a descrever a teoria dos andróginos, que é o mito da nossa unidade primitiva e posterior mutilação. Segundo Aristófanes, havia inicialmente três gêneros de seres humanos, que eram duplos em si mesmos: havia o gênero masculino masculino masculino, o feminino feminino feminino e o masculino feminino masculino, o qual era chamado de Andrógino;
Agatão: critica os seus antecessores, pois acha que eles enalteceram Eros sem, contudo, explicar a sua natureza. Ele diz: "Para se louvar a quem quer que seja, o verdadeiro método é examiná-lo em si mesmo para depois enumerar os benefícios que dele promanam". Diz, ao contrário de Fedro, que Eros é um deus jovem. Depois passa a enumerar as suas virtudes, ou seja, a justiça, a temperança e a potência desse deus relata que o homem desconhece o amor;
Sócrates: afirma que o amor é algo desejado, mas este objeto do amor só pode ser desejado quando lhe falta e não quando possui, pois, ninguém deseja aquilo de que não precisa mais. Segundo Platão, o que se ama é somente "aquilo" que não se tem. E se alguém ama a si mesmo, ama o que não é. O "objeto" do amor sempre está ausente, mas sempre é solicitado. A verdade é algo que está sempre mais além, sempre que pensamos tê-la atingido, ela se nos escapa entre os dedos;
Alcibíades: procura muito mais fazer um elogio a Sócrates do que discorrer sobre o amor.
O senso comum limita o conceito de amor platônico à noção de amor à distância, amizade pura, amor impossível, que não é correspondido ou que é inexequível - um amor idealizado;
Má interpretação da filosofia de Platão, quando vincula o atributo "platônico" ao sentido de algo existente apenas no plano das idéias.
O livro Textos Básicos de Filosofia mostra o processo de entendimento do amor explicado por Diotima para Sócrates, que demonstra no Banquete de Platão;
Diotima explica para Sócrates como o amor possui etapas, em que a primeira é a atração sentida pela beleza exterior da pessoa, nessa o indivíduo pode ser atraído por diversos outros corpos, pois eles podem ter outras características atraentes;
A segunda etapa é a conversa das duas pessoas, em que é descoberta a beleza da alma, além do que há no corpo, sua individualidade e sentimentos que coincidem. Concluindo assim que a beleza do corpo é a questão menor;
Conhecendo as duas formas de beleza, o homem percebe realmente que vale a pena viver contemplando a beleza essencial. Esta, uma vez contemplada, sempre superará em brilho o seu ouro e suas roupas, sua aparência e tudo mais.
"Amor: uma perigosa doença mental" - Platão
"A paixão, do ponto de vista do cérebro,
é um estado hipermotivacional de demência temporária"
- Pedro Calabrez
Pedro Calabrez (Foto: Reprodução)
Professor, escritor e neurocientista.
Analisa dois filosófos - Platão e Aristóteles
Platão chama o Amor de "Eros" e ele, simplesmente, o define como desejo.
Você ama aquilo que deseja quanto mais você deseja, mais você ama. O desejo é aquilo que falta, você deseja sempre aquilo que não possui. Do momento que você tem, o amor não existe mais.
Aristóteles define Amor como Alegria, alegria pela presença. A satisfação por aquilo que você já possui, uma reconciliação com o mundo atual. Não somos preparados para a alegria, fomos educados para o desejo.
Chama o Amor de "Philia" (retirado da obra de Ética a Nicômaco de Aristóteles, o termo é traduzido geralmente como "amizade" e às vezes também como "amor"), que é a passagem para um estado mais potente do próprio ser, o sentimento de se sentir energizado nos momentos em que a alegria passa pela nossa vida.
Amar tudo aquilo que te alegra - simplicidade é a chave para uma vida mais feliz, afinal aquele que se alegra com coisas simples tem mais oportunidades de ser feliz do que aquele que só se contenta com complexidades.
https://onedrive.live.com/?authkey=%21AMZplxESVdJgYiY&cid=C0A19462B592968F&id=C0A19462B592968F%211627&parId=C0A19462B592968F%211229&o=OneUp
A partir dessa discussão sobre o amor discutido por Platão e ampliando a visão com alguns outros personagens, vimos que para o primeiro este amor idealizado, permeado pelas fantasias acopla uma escadaria com os degraus (já retratados) até o amor puro, do exterior ao interior.
Também pode ser descrito como esse estado mais potente do próprio ser uma versão melhorada de nós mesmos, encontrando a alegria a partir desse sentimento. E no âmbito sentimental, parecemos seguir conforme o samba “Até hoje ninguém conseguiu definir o que é o amor”.
https://www.estudopratico.com.br/amor-platonico/
http://www.esdc.com.br/CSF/artigo_2008_10_o_banquete.htm
PLATÃO. O Banquete. São Paulo: Abril S.A. Cultural e Industrial, 1972. (Coleção Os Pensadores, 4)
MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia. 6.ed. Rio de Janeito: Jorge Zahar Editor Ltda. , 2009.
https://zaznu.wordpress.com/2013/08/07/tres-visoes-sobre-o-amor-prof-clovis-de-barros-filho///www.significadosbr.com.br/amor-platonico
http://www.filosofiaparatodos.com.br/artigos/so-a-etica-do-amor-e-absoluta/
https://www.youtube.com/watch?v=-RSZaDVfohQ
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