Introducing 

Prezi AI.

Your new presentation assistant.

Refine, enhance, and tailor your content, source relevant images, and edit visuals quicker than ever before.

Loading…
Transcript

H

P

2020

Psicologia: ciência feita de pensar e de dialogar

Psicologia: História e Matrizes

Prof.ª Mariana Datria Schulze

Faculdade IELUSC

O DISPERSO QUE UNE

Conforme Barreto e Morato (2008, p. 147), "é reconhecida a extensa dispersão sofrida pela Psicologia, decorrente da utilização de perspectivas epistemológicas, metodológicas e conceptuais diversas".

Esse processo pode ser definido e compreendido por meio da produção de diferentes teorias e sistemas que marcaram a história da Psicologia, especialmente até o final da década de 1980.

De Wundt até a contemporaneidade, muitos nomes, termos, métodos, instrumentos foram possíveis, vislumbrados e identificados como de nossa propriedade. Entendê-los é essencial para o caminhar pela Psicologia.

#1

BEHAVIORISMO

Condutivismo, também conhecido

Elementar, meu caro Watson

Surgido nos Estados Unidos, sendo influenciado pela teoria evolutiva de Darwin, pela teoria de

aprendizagem de Thorndike e pelas técnicas de condicionamento (reflexos condicionados) de Pavlov, Watson demarca o início da Psicologia como "ciência do comortamento" - ainda não apenas humano.

Com Skinner, também behaviorista, o ser humano passa a ser considerado como qualquer máquina: comporta-se de maneiras previsíveis e regulares em resposta às forças externas, consideradas como estímulos (e reforços, especialmente!)

Teoria da Gestalt

M

PSICOLOGIA DA FORMA OU/E A FENOMENOLOGIA

Apenas sobrenomes fáceis de procununciar

Seus fundadores, MaxWertheimer (1880-1943), Kurt Koffka (1886-1941) e Wolfgang Köhler (1887-1967), não aceitavam a ideia de decompor a consciência em seus elementos (estrutura não dá conta), nem compreender o mundo a partir da acumulação de elementos (associacionismo não encantou também)

O ponto de partida deveria ser o próprio fenômeno, quer dizer, a experiência imediata. Inicialmente acessada pelo método introspectivo, mas sabendo das limitações e críticas do método, buscam no fenomenológico proposto por Husserl (1982) o procedimento metodológico para a apreensão da experiência imediata. Afinal, como bem dito pelo filósofo, "toda a consciência é consciência de algo”.

PSICANÁLISE

Divã, charuto e Édipo

Sr. Sigmund Freud

Diferentemente dos já mencionados, apesar de contemporânea a eles em termos

cronológicos, a perspectiva psicanalítica, desenvolvida por Sigmund Freud (1856-1939), se entrecruzou com a constituição da Psicologia como ciência independente.

No entanto, porque não se desenvolveu como produto da academia, não se ocupou das áreas tradicionais da Psicologia. Então, Psicologia é uma coisa, Psicanálise é outra coisa. Ambas teorizam o psicológico e ambas são distintas em sua teorização.

Reconhecemos o lugar que a Psicanálise exerceu para a constituição do espaço psicológico, feito com críticas da própria Psicologia, mas que compreende o método clínico como uma possibilidade de compreensão da psiquê "[...] e da ação clínica como forma de conhecer o humano do homem" (BARRETO e MORATO, 2008, p. 157).

A questão da pluralidade

As perspectivas presentes no pensamento psicológico

- impossibilita unificação da Psicologia enquanto ciência?

- expressa diversidade válida e representativa de modos de compreensãopara o/do psicológico humano?

- o quê ou por quem essa ciência se preocupa e se ocupa?

DISCIPLINA, CIÊNCIA, DISCURSO E ALMA

Serbena e Raffaelli (2003) problematizam a dificuldade que a Psicologia possui em se compreender e se defender, enquanto coletivo.

Nesse sentido, parafraseando Japiassu (1982, p. 141), os autores recorrem à seguinte pergunta: "De onde vem esta necessidade da psicologia tornar-se científica, se ela sempre oscilou entre estes dois campos?"

Um estado de dissociação do campo e de incapacidade de diálogo entre as correntes é o que temos - e como isso no corrói e nos fragiliza

Enfocando-se as diversas abordagens psicológicas como diferentes metáforas do encontro do homem com sua subjetividade ou das diferentes maneiras de a alma se manifestar, por conseqüência deve-se considerar que existem várias formas válidas de conhecimento, que a racionalidade e o alcance do conhecimento são ampliados no diálogo com outras formas de saber. Desta maneira, a nova ciência se afirma como um ato criativo que envolve o cientista. A transformação do real e a sua manipulação estão subordinadas à contemplação do resultado e sua compreensão. Isto aproxima a obra científica da obra de arte, permitindo falar de uma dimensão “estética” da ciência.

As próprias necessidades humanas em relação ao conhecimento modificaram-se, principalmente devido às grandes crises sociais, ambientais e tecnológicas na contemporaneidade, pois “não se trata tanto de sobreviver como de saber viver” (Souza Santos, 1997, p. 53) (SERBENNA e RAFFAELLI, 2003, p. 36-37)

Get into the Creative Zone

Learn more about creating dynamic, engaging presentations with Prezi