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Trabalho realizado por: 11ºA
Mandy Chao nº 11
Vanessa Quaresma№№ nº 21
Eça de Queirós foi um dos grandes nomes da literatura portuguesa sendo um dos responsáveis pelo início do realismo em Portugal.
O principal objetivo do realismo era construir uma sociedade mais justa denunciando os seus problemas sociais.
Eça critica a sociedade observando e analisando os costumes como a educação, política, economia, jornalismo, miséria social, vida familiar, cópia do estrangeiro e o adultério. Utiliza personagens-tipo, representativas de grupos sociais, e personagens nas quais fatores como a hereditariedade, a educação e o meio determinam os seus carateres e comportamentos.
Eça tratou "O Realismo como nova expressão de arte".
Personagens-tipo:
-Pedro da Maia
-Eusébio
(Grau diminutivo)
- Pedro da Maia foi educado pelo padre Vasques que lhe ensinou a cartilha e o latim. Pedro foi obrigado a memorizar factos religiosos durante toda a sua infância o que resultou na sua falta de interesses e objetivos. Pedro não tinha permissão para praticar desporto, e cresceu num ambiente conservativo, onde foi bastante protegido pela mãe.
Fraco, psicológicamente instável, romântico
Suicída-se com a fuga da mulher
"Ficara pequenino e nervoso como Maria Eduarda, tendo pouco da raça, da força dos Maias."
" o pai vergando os ombros, pensativo, triste daquela fraqueza do filho..."
"Tomara birra ao padre Vasques, mas não ousava desobedecer-lhe. Era em tudo um fraco."
"já a ir beber a sua genebra aos botequins de Lisboa..."
"Pedro, levado por um romantismo torpe, procurava afogar em lupanares e botequins as saudades da mamã."
(Grau diminutivo)
Eusébio também teve uma educação tipicamente portuguesa como Pedro.
Caracterização psicológica:
- Adoentado
-Molengão
-Tristonho
Começou a frequentar bordéis na sua idade adulta, e foi obrigado a casar-se com uma senhora forte e violenta. Tornou-se vítima da violência doméstica.
Elementos textuais:
"Parecia mais fúnebre, mais tísico, dando o braço a uma senhora muito forte, muito corada, que estalava num vestido de seda cor de pinhão.
...Foi o diabo, obrigaram-no a casar. E desapareceu, não o tornei a ver...Diz que a mulher que derreia à pancada."
Ao contrário de Pedro e de Eusébio, Carlos foi educado à maneira inglesa pelo senhor Brown.
Carlos não aprendia a cartilha nem o latim e aprendia o inglês e praticava desporto.
Carlos praticava ginástica, andava de cavalo, e não tinha medo quando saía de casa ao contrário dos outros dois.
Forte com características dos Maias
Episódios:
-Corridas de Hipódromo
Cópia
-Passeio de Carlos e Ega
-Sarau no Teatro da Trindade
Neste episódio, critica-se a falta de originalidade da sociedade lisboeta pois promovem um espetáculo que não tem nada haver com a tradição cultural do país - as corridas de cavalo em vez de praticar o seu desporto tradicional - a tourada.
"O verdadeiro patriotismo, tal vez- disse ele-seria, em lugar de corridas, fazer uma boa tourada. (...) Cada raça possui seu sport próprio, e nosso é o touro: o touro com muito sol, ar de dia santo, água fresca, e foguetes..."
Embora Afonso acha que a cultura inglesa é ideal, ele apoia a prática da tourada pois é o desporto tradicional do país.
-Carlos espera que um dos criados o comprem um bilhete para o espetáculo das Corridas. Contudo, esta tarefa tão simples revela-se problemática devido à demora excessiva do vendedor ao dar o troco. Isto mostra a desorganização do evento, pois qualquer evento deve ter uma bilheteira eficiente e preparada para dar troco aos compradores sem demora.
-O bufete tinha um aspeto sujo e desorganizado.
"O bufete estava instalado debaixo da tribuna, sob o tabuado nu, sem sobrado, sem um ornato, sem uma flor(...); ...E, no balcão tosco, dois criados estonteados e sujos, achatavam à pressa as fatias de sanduíches com as mãos húmidas da espuma da cerveja."
-As pessoas não sabiam ocupar os lugares.
-As senhoras traziam "vestidos sérios de missa" devido ao desconhecimento da atividade.
-O Dâmaso destaca-se pelo seu 'podre de chique" utilizando uma sobrecasaca branca e véu azul no chapéu (ridículo da roupa).
"Um garoto ia apregoando desconsoladamente programas das corridas que ninguém comprava."
-A corrida terminou numa pancadaria desastrosa.
Elementos textuais
"- É de Beethoven, Sr.ª D. Maria da Cunha, a Sonata Patética.
Uma das Pedrosos não percebera bem o nome da sonata. E a marquesa de Soutal, muito séria, muito bela, cheirando devagar um frasquinho de sais, disse que era a Sonata Pateta. Por toda a bancada foi um rastilho de risos sufocados."
"Um largo frémito de emoção passou. Vozes sufocadas de gozo mal podiam murmurar: muito bem, muito bem... "
"A paixão meridional do verso, da sonoridade, do liberalismo romântico exacerbadas pelos versos de Alencar- palmas mais numerosas, já sinceras, estalaram pela sala, que cedia em fim ao repetido encanto daquele lirismo humanitário e sonoro."
A critica presente neste episódio é a cópia exagerada que Portugal faz perante o estrangeiro devido à sua falta de originalidade.
Elementos textuais:
"Porque essa simples forma de botas explicava todo o Portugal contemporâneo. ; ...este desgraçado Portugal decidira arranjar-se à moderna: mas, sem originalidade, sem força, sem caráter para criar um feitio seu, um feitio próprio, manda vir modelos do estrangeiro - modelos de ideias, de calças, de costumes, de leis, de arte de cozinha..."
(...) "O figurino da bota que veio de fora era levemente estreito na ponta - imediatamente o janota estica-o e aguça-o, até ao bico de alfinete."
"- Medonho! É de um reles, de um postiço! Sobretudo postiço! Já não há nada genuíno neste miserável país, nem mesmo o pão que comemos!"
Por exemplo, Carlos, Cruges e Ega são influenciados pelo meio ambiente preguiçoso e ignorante da sociedade portuguesa. As três personagens utilizam o facto de ninguém querer trabalhar e apreciar os seus trabalhos como desculpa por não trabalhar também.
"- Ninguém faz nada- disse Carlos espreguiçando-se.- Tu, por exemplo o que tu fazes?
Cruges: - Se eu fizesse uma boa época, quem é que ma representava?
Carlos: - E se o Ega fizesse um belo livro, quem é que lho lia?"
"Essa plebe beata, suja e feroz, rolando do lausperene para o curro, e ansiando tumultuosamente pelo príncipe que lhe encarnava tão bem os vícios e as paixões" ;
"Essa sussurração lenta de cidade preguiçosa";
"Nós julgamo-nos civilizados como os negros de São Tomé se supõem cavaleiros, se supões mesmo brancos, por usarem com a tanga uma casaca velha do patrão... Isto é uma choldra torpe. Onde pus eu a charuteira?"
"-Isto é um país impossível... Parece-me que também vou tomar café."
O adultério é representado por Raquel Cohen e Gouvarinho. Ambas as mulheres têm uma relação amorosa atrás do seu marido. Isto é resultado de um casamento infeliz, como podemos ver por exemplo, Gouvarinho aproxima-se constantemente de Carlos sempre à sua procura e fica triste quando este rompe a relação.
O jornalismo da altura era corrupta porque os jornalistas deixavam-se corromper pois eram motivados por interesses económicos e publicava assuntos "escabrosos", como por exemplo a carta escrita por Dâmaso insultando e expondo a relação amorosa de Carlos e Maria.
Obrigada pela vossa atenção!!!
Trabalho realizado por:
Mandy Chao. Nº11;
Vanessa Quaresma. Nº21