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FICHA TÉCNICA:
Edifício: WOZOCO
Autor: Atelier MvRdV - Mass, van Rijs, de Vries
Localização: Osdorp - Amsterdan - Holanda
Data (projeto - construção): 1994-1997
MvRdV
O MVRDV é composto por Winy Maas, Jacob van Rijs, Nathalie de Vries e uma equipe de, hoje, cerca de 40 arquitetos.
Winy Maas
Jacob Van Rijs
A juventude da arquitetura holandesa – mais precisamente os profissionais do famoso escritório MVRDV – esbanjam criatividade e inovação em suas criações e soluções para o espaço habitacional cada vez mais reduzido de Amsterdã.
Nathalie de Vries
HISTÓRIA
Encomendado pelo Het Oosten Housing Association, Wozoco construído entre 1994 e 1997 – é uma construção de 100 casas para a população com mais de 55 anos. Rua Ookmeerweg em Amsterdam-Osdorp é o bairro onde está localizado: a oeste da cidade jardim de Amsterdam construído entre 1950 e 1960, agora ameaçado pelo crescimento da densidade de construção em áreas verdes e espaços ao ar livre.
O desafio era criar um edifício capaz de contrastar a monotonia de algumas obras feitas naqueles anos nos subúrbios das grandes cidades, para projetar uma arquitetura que visa ao respeito da qualidade urbana e crescimento.
O perfil Wozoco extravagante nasceu uma das primeiras dificuldades encontradas durante o projeto: o plano regulador de Cornelis Van Eesteren limitou o número de apartamentos por bloco de 87 unidades foi prometido cada uma boa iluminação natural . O pedido do cliente, em vez de 100.
Onde os 13 restantes seriam localizados?
Era evidente que criar dois blocos teria levado a ocupar outro andar que diminui parque, apenas a atitude que você quer lutar.
Daí a idéia de que Wozoco se transformou em um dos edifícios da história mais original no panorama da arquitetura contemporânea: os treze unidades “excedente” foram literalmente pendurado no lado norte do corpo principal, e grandes gavetas suspensas, evitando assim a ocupação do solo.
Opção de
Escolha
O edifício WoZoCo é um exemplo dessas construções inteligentes, sendo um complexo de apartamentos feito especificamente para pessoas com mais de 55 anos, o primeiro criado pela empresa, que é constituído por 100 unidades.
o prédio exibe modernidade e cores que encantam até hoje.
Limitado pelas regulamentações do zoneamento da área, o MVRDV calculou que apenas 87 das 100 unidades propostas caberiam na área determinada seguindo as normas de iluminação natural. A partir disso surgiu a ideia de suspender em balanço as unidades restantes na fachada norte para conectar-se a galeria transparente do bloco principal encontrada abaixo, criando ainda espaços no restante do terreno.
A estrutura é ocultada dentro do bloco principal sob um revestimento em madeira que cria um senso de instabilidade entre as conexões das finas paredes da fachada norte.
Não parte da procura por um modelo (formal, tipológico ou programático) e tem a multiplicidade (dos modos de viver e habitar) como fundamento de projeto.
*Lidar com o significante crescimento da população local enquanto preserva a área verde do bairro.
*Construir cem unidades habitacionais para idosos com espaço para enfermaria e um asilo.
*Manter o máximo de espaços abertos possíveis.
O edifício WoZoCos, revela o início de uma procura de alternativas ao pós-moderno que, ao mesmo tempo, recusa o apelo nostálgico do retorno ao modernismo.
Apesar da rigorosa modulação, o projeto destes apartamentos procura preservar o caráter próprio e individual de cada habitação – evitando a simplicidade sumária de cada tipologia.
Investe-se em pequenas variações: posição das janelas, tamanho e posição dos terraços, texturas, materiais, cores.
As diversas posições de janelas, os tamanhos e os materiais das varandas, dão características únicas e diversidade na fachada do edifício.
Para favorecer o desenho na fachada foram colocados alguns elementos e materiais nas janelas.
Foi adotado uma disposição aleatória de cores e tipos de parapeitos, sem qualquer simetria ou repetição.
Construído numa área decadente, a sua arquitetura procura redefinir este espaço com a sua qualidade de conteúdo e forma – criando um “novo lugar” – de modo a demonstrar que o projeto procura impor-se, propondo-se ele próprio como paisagem como elemento construtivo e transformador.
O sistema estrutural adotado foram com as treliças modificadas nos apartamentos colocados «para fora», o que aumentou bastante o custo da obra.
A laje principal economizou de 7% a 8% pela sua forma, o que compensou 50% de custo a mais pelas unidades suspensas.
Os blocos suspensos foram estruturados com perfis de aço fixados na estrutura de concreto do bloco principal e revestidos com madeira. Esses blocos suspensos são organizados em dois pavimentos separados por lajes duplas pré-fabricadas de concreto para evitar ruídos entre os apartamentos.
EXTERNO
Os corredores de circulação horizontal estão localizados na fachada norte do bloco principal, sendo apenas parcialmente vedados, com panos de vidro posicionados “aleatoriamente”, de modo a proporcionar uma dinâmica visual.
83m²
92m²
83m²
85m²
A relação entre os usuários e o entorno acontece pelas grandes aberturas de vidro em toda a extensão da circulação horizontal interna, que permite a visualização das áreas verdes existentes na região da edificação. A opção pelo fechamento em vidro na porção ocupada pela circulação permite que os moradores estejam em constante contato com a natureza e valorizem a preservação dessas áreas que estavam ameaçadas até pouco tempo no bairro. A interação também acontece pelo emprego da madeira das fachadas, aproximando ainda mais o conjunto habitacional das áreas verdes, criando uma harmonia visual na vizinhança.
A grande parede de vidro na fachada norte também reflete as áreas verdes, dando a sensação de ampliação desses espaços.
As sacadas e as inúmeras aberturas externas nos apartamentos também permitem que os moradores aproveitem os ambientes ao ar livre mesmo estando em casa.
Outra interação muito interessante que acontece nesse edifício é a criação de galerias através dos volumes adicionais nas fachadas, proporcionando que as pessoas que circulam pela região, mesmo que não sejam moradores, acabem interagindo e usufruindo da edificação inconscientemente.