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Transcript

Educação inclusiva

Escola para todos: gestão e estratégias

pedagógicas em foco

Início da aula: 19h10

4.1 Universalização do acesso ao currículo e garantia de aprendizagem para todos

Colégio Estadual Igléa Grollmann

pág. 203

"Escola para todos"

Expressão que remete à universalização do ensino

A noção de que todas as crianças devem estar na escola, em termos históricos, é recente:

  • Europa na passagem do século XIX ao XX (2ª revolução industrial)
  • ampliar o acesso da população à educação com vistas a obtenção de mão de obra mais qualificada
  • intenção de atender a toda a população, porém a escola que tinha como público efetivo as classes mais abastadas oferecia
  • ficaram fora dessa iniciativa os miseráveis e os negros
  • Somente a partir da década de 1940, cria-se no país uma rede mínima para atender a requisitos rudimentares de educação básica. O que só foi superado na década de 1990

Em relação às pessoas com deficiência,

.

  • as primeiras iniciativas voltadas a esse público foram marcadas pelo assistencialismo e por uma visão médica e clínica da deficiência.
  • Na década de 1950, as únicas ações educativas eram mantidas por instituições como as APAEs (Associação de Pais e Amigos do Excepcional)
  • quando (excepcionalmente), eram matriculados em escolas comuns, ficavam segregados em classes especiais, sem convivência efetiva com os demais

educação para o trabalho

Era uma área defendida nos governos Vargas e posteriores:

  • Entre as décadas de 1930 e 1960, considerada estratégica para o desenvolvimento nacional.
  • Em 1964, após o golpe militar no Brasil, essa política se mantém, buscando a ampliação do acesso da população à escola.
  • As escolas de segundo grau se voltam à formação para o trabalho, enquanto a universidade permanecia como reduto de formação de uma elite.
  • A taxa de analfabetismo no país era alarmante, o que denunciava pontos frágeis da escola pública
  • Com a redemocratização na década de 1980, esse cenário começa gradualmente a mudar.
  • A Constituição do Brasil de 1988, alinhada ao Estatuto da Criança e do Adolescente, de 1990 garanti mecanismos de proteção à criança, monitorando, por exemplo, a frequência à escola.
  • Atualmente, cerca de 90% das crianças, adolescentes e jovens em idade escolar estão de fato matriculados em estabelecimentos de ensino, exceto no ensino médio, em que esse percentual cai para 75%

Adaptação e flexibilização curricular:

  • Em 1997, são publicados no Brasil, pelo Ministério da Educação, os Parâmetros Curriculares Nacionais, com o objetivo de revisar os currículos até então vigentes
  • As adaptações curriculares constituem possibilidades educacionais de atuar frente às dificuldades de aprendizagem dos alunos.
  • Na perspectiva inclusiva indica-se o direito de acessar o mesmo currículo. [...] a inclusão implica em oferecer uma mesma proposta ao grupo como um todo e, ao mesmo tempo, atender às necessidades de cada um
  • Ou seja, o que pode (e deve) diferir são as estratégias pedagógicas e aspectos como complexidade, quantidade e temporalidade para acessar um mesmo currículo.
  • Isso se reflete sobretudo nas formas de avaliação (ex. avaliação contínua e diversificada)

é importante destacar que o currículo ideal é aquele que permite que as atividades sejam planejadas e oferecidas de modo que cada aluno possa abordá-las dentro das suas possibilidades e peculiaridades, sem que isso diminua a profundidade e impeça o acesso à temática apresentada.

Base Nacional Comum Curricular (BNCC): implementação considerando o direito à aprendizagem de todos

A BNCC expressa-se pelo termo direito de aprendizagem para apontar que todas as crianças, adolescentes e jovens no Brasil têm direito a aprender, independentemente de sua localização geográfica e se estudam no sistema público ou particular de ensino.

O processo de implantação da BNCC foi criticado pelos movimentos sociais do setor e pelos profissionais da educação e estudantes.

Manifesto da Sociedade Civil em Relação à Base Nacional Comum Curricular

  • que se critica o uso da expressão “diferenciação curricular”, tanto por indicar que o alunado público-alvo deveria ter um ensino diferenciado em razão de sua deficiência,
  • O manifesto também criticou a supressão de texto detalhado tratando do Atendimento Educacional Especializado que abordava, entre outros aspectos, ensino do sistema Braille, ensino do uso do Soroban, ensino do uso de recursos de tecnologia assistiva, ensino do uso da Comunicação Alternativa e Aumentativa, entre outros.

Projeto Político-Pedagógico (PPP) como instrumento de registro da cultura inclusiva

  • Nele deve estar declarado o compromisso da escola com o desenvolvimento e a aprendizagem de todos os alunos.
  • é imprescindível que o PPP explicite como a escola concretiza a implantação da educação inclusiva
  • É nesse instrumento vivo que devem estar descritas as formas de participação dos órgãos colegiados e da comunidade em decisões relacionadas com a educação para todos e todas,
  • deve institucionalizar a oferta do AEE, apontando, entre outros aspectos, a organização da sala de recursos multifuncionais, professores para o exercício do AEE, plano do AEE, atuação de tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais.
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