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A REORGANIZAÇÃO DO ENSINO NO ESTADO DE SÃO PAULO E A GESTÃO DEMOCRÁTICA: LEITURAS POSSÍVEIS
Marília Araújo Fernandes Dias
Mestranda - PPG-LA/Unicamp
marilia1907@gmail.com
Para Luck (2010), a gestão democrática abarcará a dinamicidade do cotidiano escolar, em contraposição à gestão entendida, até a década de 80, como um processo administrativo, entendendo o funcionamento da escola como um funcionamento tipicamente administrativo, encontrado em empresas privadas.
Couche (2002) problematiza a concepção objetiva e subjetiva de identidade cultural e propõe uma visão acerca da identidade como uma construção social.
[...] a identidade é uma construção social e não um dado, se ela é do âmbito da representação, isto não significa que ela seja uma ilusão que dependeria da subjetividade dos agentes sociais. A construção da identidade se faz no interior de contextos sociais que determinam a posição dos agentes e por isso mesmo orientam suas representações e escolhas. Além disso, a construção da identidade não é uma ilusão, pois é dotada de eficácia social, produzindo efeitos sociais reais. (COUCHE, 2002, p.182).
A noção situacional e relacional que Couche nos apresenta permite pensarmos na construção da identidade como uma espécie de jogo de oposições, o qual se dá nos contextos sociais de cada indivíduo; são as escolhas adotadas por nós que orientam esse processo. Sendo assim, assumir um determinado traço identitário é possível em um processo de oposição a uma série de outros traços identitários disponíveis e que poderiam ser incorporados pelo sujeito.
Ocupar e resistir
Quantos lutaram
Gritaram faleceram
Mais de mil?
Aqui vai virar o Chile
Ou o Chile virou o Brasil?
(Koka e Fabricio Ramos24)