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Transcript

Cirrose Hepática

Alexandre Henriques

GOALS

CIRROSE HEPÁTICA - Conceito: é um processo que ocorre como resposta à injúria crônica, caracterizado por fibrose difusa do parênquima hepático, perda de tecido funcionante e formação de macro e micro nódulos, alterando a arquitetura normal do parênquima e resultando em insuficiência hepática.

Vírus C e B

Virus B e C

Alcool

Esteato Hepatite

Second goal.

What is the first goal.

And the third.

Etiologia

- Ocorre inflamação crônica, com fibrose e regeneração nodular , segue-se hipertensão portal (aumento de níveis pressóricos do sistema porta). A hipertensão portal nos cirróticos desenvolve-se como conseqüência de dois mecanismos:o aumento do fluxo portal e o aumento da resistência intra-hepática. Na hipertensão portal , os vasos sanguíneos do fígado são submetidos a uma maior pressão devido a dificuldade de circulação do sangue.Ocorre então circulação colateral com o intuito de aumentar o retorno venoso para a circulação cardio-pulmonar e aliviar o sistema porta, formando-se desvios da circulação portal para a sistêmica. Há formação de varizes esofágicas, que podem romper-se e sangrar, ocorrendo hematêmese e melena

a) Alcool (ingesta crônica de etanol, geralmente maior que 80 g/dia, sabendo-se que as mulheres toleram quantidades menores), drogas (-metildopa, isoniazida, diclofenaco, metotrexate, vitamina A e outras toxinas )

b) infecções virais crônicas (por vírus B, C, D)

c) Esteato hepatite não alcoolica (NASH)

d) por doenças genéticas ou de depósito (doença de Wilson, hemocromatose hereditária)

e) por auto-imunidade (hepatite auto-imune), colestase (obstrução biliar crônica), ETC

Alcool

imagens

Ascite

- Pode haver formação de varizes no intestino, sobretudo no reto, que quando rompem, manifestam-se por enterorragia, com sangramento vivo ; ocorre diminuição da produção de albumina, resultando em hipoalbuminemia, alterando a pressão coloidosmótica do plasma, levando à ascite . Ocorre redução dos níveis séricos de aminoácidos de cadeia ramificada e diminuição da síntese hepática, com diminuição da conversão de amônia em uréia o que pode desencadear a encefalopatia hepática

Hematêmese- vômitos de sangue ou em borra de café, resultante de sangramento digestivo alto ( varizes , úlceras, tumores)

Melena- evacuação de fezes negras ,amolecidas, odor fétido, resultante de sangue do estomâgo ou duodeno(sangramento digestivo alto) , em contato com HCL.

Enterorragia- evacuação de sangue vermelho vivo , resultante de sangramento digestivo baixo, oriundo dos cólons ( tumores, pólipos, diverticulos, má formação vascular).

A cirrose hepática pode ser de grau leve, moderada e grave, e pode estar compensada ou descompensada. Utiliza-se a classificação de Child (A, B e C), para estadiar o paciente com cirrose e insuficiência hepática.

a) 40% dos indivíduos podem ser assintomáticos, nos quadros iniciais mas também nos mais avançados

b) Pesquisar na história clínica: alcoolismo, doenças virais crônicas, uso de drogas lícitas ou não

c) Esteatose hepática, icterícia, edema periférico, ascite, aranhas vasculares, que são telangiectasias (pequenos vasos dilatados geralmente no tórax e dorso)

d) Hipogonadismo, ginecomastia nos homens, alopecia (diminuição dos pelos nos homens, sobretudo na região peitoral, eritema palmar, tendência hemorrágica (equimoses, petéquias). Atrofia das mamas e hisurtismo (crescimento exagerado dos pelos) nas mulheres

e) Sinais de hipertensão portal: ascite, varizes de esôfago ou reto, hepatomegalia (aumento do fígado), esplenomegalia (aumento do baço), circulação colateral (vasos visíveis no abdome), edema, hepatoesplenomegalia (aumento simultâneo do fígado e baço)

f) Redução importante no tamanho do fígado: ocorre nos casos mais avançados, devido à retração cicatricial e perda acentuada de parênquima hepático

g) Sinais de insuficiência hepática descompensada: encefalopatia hepática, coma, hálito hepático, flapping (tremores finos)

Esteatose(NASH)

Encefalopatia

Quadro clinico

Morfologia

Diagnostico

• Diagnóstico

a) Clínico (desnutrição, icterícia, hepatoesplenomegalia, fígado diminuído de tamanho e endurecido em estágios mais tardios, sangramentos, ascite, edema de membros inferiores, às vezes anasarca, encefalopatia hepática e coma)

b) laboratorial (hemograma com anemia, leucopenia, plaquetopenia; ALT e AST, proteínas totais e frações – ocorre hipoalbuminemia, alfafetoproteína (AFP) elevada, tempo de protrombina alargado, atividade de protrombina diminuída, bilirrubinas aumentadas – sobretudo a direta)

c) por imagens (ultrassonografia

• Abordagem nutricional no hepatopata crônico: depende da gravidade da doença, pode ser ofertada uma dieta normo ou hipercalórica, visto ser doença de elevado catabolismo. As proteínas podem ser normais, diminuindo-se nos casos avançados ou descompensados, sendo a dieta hipoproteica na encefalopatia hepática. Preferir as proteínas vegetais e os aminoácidos de cadeia ramificada. Os lipídeos podem ser normais ou levemente diminuídos. Os triglicerídeos de cadeia média devem ser utilizados. Repor vitaminas, sobretudo do complexo B, ácido fólico e oligoelementos. Restringir o ferro quando necessário. Repor vitamina K quando necessário. Restringir água e sódio se houver edema e/ou ascite.

ESTEATOSE HEPÁTICA (doença hepática gordurosa): depósito de lípides no hepatócito, levando a uma reação inflamatória (esteatohepatite), que pode tornar-se hepatite crônica e evoluir para a cirrose. Pode ser relacionada ao consumo crônico de etanol (esteatose ou esteatohepatite alcoólica) ou ser relacionada a doenças metabólicas crônicas (diabetes mellitus, obesidade, dislipidemia), sendo denominada de doença hepática gordurosa não alcoólica ou esteatose não alcoólica.. A abordagem dietoterápica deve ocorrer no intuito de corrigir estas condições e diminuir os depósitos de gordura

Associa-se com sobrepeso, síndrome dos ovários policísticos e outras condições em que existam alterações no metabolismo dos lipídios

Éa 3º causa de cirrose hepática no mundo.

Diagnóstico : dosagens de gama gt elevada, podendo ocorrer aumento das ALT e AST( TGO , TGP)

USG- presença de esteatose.

Tratamento: controle do peso, correção do distúrbio inicial, metformina.

Esteatose hepatica

Timeline

D.Autoimunes, medicamentos

Milestone 1

Milestone 2

Milestone 3

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