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GESTALT
ILUSÃO DE ÓTICA
Este trabalho de pesquisa visa apresentar aspectos das principais características de um de nossos principais sentidos, a visão, estaremos abordando assuntos como: Estrutura e funções fisiológicas do olho, formação da imagem, distúrbios visuais, percepção das cores, percepção do mundo ao redor (movimento, profundidade e ilusão de ótica), aplicações na Gestalt.
Os olhos são as ferramentas com as quais o cérebro cria o campo visual; ver com os olhos significa usá-los em prol da visão, enquanto o cérebro é o órgão que processa os estímulos provenientes dos olhos criando a imagem visual. Eles são os órgãos sensoriais da visão e capturam a luz que incide sobre a retina, onde células fotorreceptoras captam a luz e transformam essa energia luminosa em impulsos nervosos que são levados pelo nervo óptico para o cérebro, para que lá sejam interpretados.
Por isso, no sentido mais amplo da palavra visão (de percepção visual), esta requer a intervenção de zonas especializadas do cérebro no córtex visual que analisam e sintetizam a informação recolhida em termos de forma, cor, textura, relevo e outros. A visão é por isso a percepção das radiações luminosas, compreendendo todo o conjunto de mecanismos fisiológicos e neurológicos pelos quais essas radiações determinam impressões sensoriais de natureza variada, como as cores, as formas, o movimento, a distância e as intensidades das luzes visualizadas no ambiente.
O olho é a câmera deste sistema sensorial e é no seu interior que está a retina, composta de cones e bastonetes, onde se realizam os primeiros passos do processo perceptivo, no cérebro tem então início o processo de análise e interpretação que nos permite reconstruir as distâncias, cores, movimentos e formas dos objetos que nos rodeiam.
• Córnea: é uma membrana transparente que está presa à esclera na parte da frente do olho. Permite a entrada da luz e, juntamente com o cristalino, faz com que ela seja focada para a retina. A transparência e a curvatura da córnea são essências para assegurar uma visão nítida.
• Coroide: é a camada do meio do olho, formada por um tecido constituído de vasos sanguíneos e nervos, que tem como funções manter a temperatura do globo ocular, nutri-lo e conduzir o fluxo sanguíneo.
• Cristalino: é uma estrutura de consistência elástica que fica mais espessa para a visão do que está próximo e mais fina para a visão do que está mais distante, permitindo assim ajustar o foco do que é visualizado de acordo com a distância. Cresce ao longo de toda a vida do ser humano e funciona como uma lente que, juntamente com a córnea, direciona a passagem da luz até a retina.
• Esclera: comumente chamada de “branco do olho”, é a camada mais externa do olho, constituída de um tecido fibroso bastante denso e resistente, e tem como função proteger o globo ocular. À ela estão ligados os músculos que controlam os movimentos dos olhos.
• Humor aquoso: fluido que está situado entre a córnea e o cristalino, preenchendo assim a câmara anterior do olho.
• Humor vítreo: fluido gelatinoso que está situado entre o cristalino e a retina, preenchendo assim a câmara posterior do olho.
• Pupila: é a parte escura localizada no centro da íris. Apesar de muitos pensarem tratar-se de um pequeno círculo de pigmentação escura, é na verdade um orifício. A sua dimensão é aumentada ou reduzida pela íris, consoante a quantidade de luz recebida. Quando a luminosidade é baixa, a íris dilata a pupila para que seja captada a maior quantidade de luz possível, e quando a quantidade de luz é muita, a dimensão da pupila é reduzida pela íris, diminuindo assim a entrada de luz e evitando que o indivíduo seja ofuscado.
• Retina: é camada mais interna do olho, constituída por dois tipos de células designados bastonetes (células muito sensíveis à luz que permitem a visão em condições de baixa luminosidade e detectam apenas tonalidades de cinza) e cones (células menos sensíveis à luz, que distinguem cores e tonalidades.
• Íris: é a parte colorida do olho e está situada entre a córnea e o cristalino. É uma musculatura retrátil que se expande e se contrai, regulando a quantidade de luz que entra no olho através de um orifício designado pupila.
• Nervo ótico: está ligado à retina. É através dele que são transmitidos os impulsos elétricos ao cérebro, que posteriormente os interpreta gerando assim a imagem que visualizamos.
Formação do Processo da visão
Quando se olha para algo ou alguém, este objeto ou ser reflete raios de luz. Essa luz entra nos olhos através da córnea e, chegando ao cristalino, é focada de forma nítida sobre a retina.
Como resultado desse processo, é formada na retina uma imagem invertida daquilo que é focado. Neste momento, os cones e os bastonetes enviam mensagens ao cérebro e isso desencadeia impulsos elétricos que são transmitidos ao cérebro pelo nervo ótico. O cérebro então interpreta a imagem recebida.
O intervalo do espectro eletromagnético que pode ser visto pelo olho humano é conhecido como luz visível, cujo comprimento de onda estende-se entre 400 nm e 700 nm, portanto, todas as imagens que vemos são a interpretação que o cérebro produz das ondas eletromagnéticas que forem emitidas ou refletidas pelos corpos ao nosso redor. O olho humano é capaz de perceber essas frequências de luz graças a dois tipos especiais de células que revestem o fundo do olho: os cones e os bastonetes.
Os cones e os bastonetes são células fotorreceptoras, isto é, são capazes de perceber sinais luminosos.
Enquanto os bastonetes são responsáveis pela percepção de movimento e pela formação de imagens em preto e branco (como quando tentamos enxergar no escuro).
Os cones nos proporcionam a visão em cores. Existem três tipos de cones no olho humano e cada um deles é capaz de perceber uma das seguintes cores: vermelho, verde ou azul.
As cores que enxergamos, de acordo com a física, são fenômenos fisiológicos que dependem da captação de luz e da sua interpretação pelo cérebro. A proporção entre cada uma das frequências de vermelho, verde e azul é capaz de produzir todos os tons que conhecemos. Quando emitidas juntas, essas três cores produzem a luz branca, que não se trata de uma cor, mas de uma superposição das frequências visíveis.
Daltonismo.
Cegueira para cor, caracteriza-se pela limitação da visão colorida. A cegueira para a cor ficou conhecida como daltonismo em razão do fato de John Dalton ter descrito pela primeira vez os efeitos deste fenômeno.
Os homens são mais atingidos que as mulheres. O fato de os homens possuírem um só cromossomo X faz com que o número desta deficiência seja grande, já nas mulheres, por possuir dois cromossomos X, é necessário que os dois cromossomos estejam defeituosos para que sua visão seja afetada.
Uma série de espécies possui a capacidade de discriminar os comprimentos de
ondas refletidos dos objetos, o que permite analisar algumas características
dos objetos à distância. Identificar fêmeas de machos competidores, frutas maduras prontas para a ingestão, reconhecimento de substâncias tóxicas e identificação de predadores e etc.
Thomas Young no século XIX
que experimentando a combinação de feixes de luz coloridos afirmou que com
apenas três cores alterando suas intensidades e combinações seria possível
produzir todas as cores perceptíveis. Adicionalmente Hermann von Helmholtz
propôs que existiriam três receptores para cores, um para ondas curtas, um
para ondas médias, e um para ondas longas. Essa teoria ficou conhecida como
teoria tricromática do receptor de Young-Helmholtz.
No caso do Tetracromatismo, a hipótese é baseada no fato de o cromossomo X carregar dois tipos de cones - que percebem o vermelho e o verde. Como as mulheres possuem dois cromossomos X, elas poderiam, em tese, carregar quatro cones diferentes, cada um sensível a um espectro de cores diferentes. Essa hipótese dos quatro cones que deu origem ao termo "tetracromatismo".
Utilizamos nossa visão para perceber o movimento a nossa volta, isso é algo inato a quase todos os seres vivos, nos permite identificar perigos, alimentos e parceiros etc.
A percepção de profundidade permite nos posicionar em relação a que distâncias estamos dos objetos ou pessoas.
Esses processos perceptivos visuais podem muitas vezes se opor aos processos sensoriais criando as ilusões de ótica, onde por exemplo, temos a impressão de movimento, apesar de uma imagem se apresentar de maneira estática.
Ilusão de Ótica
Ilusão de ótica, como o próprio nome já diz, são ilusões, ou seja, a visão humana é enganada, fazendo com que a pessoa enxergue um objeto que não está presente, tendo assim uma falsa visão.
Essas ilusões podem aparecer naturalmente, ou aparecerem por acaso, para mostrar as condições do sistema visual do ser humano.
As imagens que mais causam a ilusão de ótica são as imagens usadas na arte.
A maior parte do que enxergamos é ilusão, pois as imagens que vem direto para os olhos se unem com as que vem da nossa memória.
As cores, o brilho, o tamanho , as formas, são visões que se formam rapidamente, no nosso circuito neural.
Gestalt, Gestaltismo ou Psicologia da Forma é uma doutrina da psicologia baseada na ideia da compreensão da totalidade para que haja a percepção das partes. Gestalt é uma palavra de origem germânica, com uma tradução aproximada de “forma” ou “figura”.
Por volta de 1870, alguns estudiosos alemães começaram a pesquisar a percepção humana, principalmente a visão. Para alcançar este fim, eles se valiam especialmente de obras de arte, ao tentar compreender como se atingia certos efeitos pictóricos. Estas pesquisas deram origem à Psicologia da Gestalt. Seus mais famosos praticantes foram Kurt Koffka, Wolfgang Köhler e Max Werteimer, que desenvolveram as Leis da Gestalt, válidas até os nossos dias. Com seu desenvolvimento teórico, a Gestalt ampliou seu leque de atuação e transformou-se em uma sólida linha filosófica.
Semelhança: Objetos semelhantes tendem a permanecer juntos, seja nas cores, nas texturas ou nas impressões de massa destes elementos. De acordo com a lei da semelhança, nosso cérebro interpreta essa figura como sendo formada por colunas de círculos e colunas de quadrados dispostas paralelamente, e não como linhas formadas por círculos e quadrados intercalados.
Proximidade: Partes mais próximas umas das outras,em um certo local, inclinam-se a ser vistas como um grupo.
Continuidade: Alinhamento harmônico das formas.
Pregnância: Este é o postulado da simplicidade natural da percepção, para melhor assimilação da imagem. Quanto maior a pregnância, maior é a facilidade com que o ser humano capta a figura. Isto significa que, aquela imagem que tiver maior pregnância conseguirá chamar em primeiro a atenção.
Experiência Fechada (Fechamento): Esta lei está relacionada ao atomismo, pensamento anterior ao Gestalt. Se conhecermos anteriormente determinada forma, com certeza a compreenderemos melhor, por meio de associações do aqui e agora com uma vivência anterior.
A visão é mais do que apenas identificação de imagens, ela é a tradução do que é observado, em termos de sentidos, e percebida por nós inerente a todas as referências experiênciais que temos, ou seja, ao observar algo você não está apenas "fotografando" mas sim transcrevendo tudo que está no seu campo de visão e obtendo uma resposta que mais significa para você. Sua percepção através do olhar acontece juntamente com a evocação de memórias, na maioria das vezes é uma forma de associação do cérebro para que aquela informação captada tenha algum sentido para quem a absorve.
Matheus Lemes Silva
Simone dos Santos Neves
André Luis Rodrigues de Lima
Ruanny Ondina Marques Niedzielski Rocha
Professora: Nara da Silva Machado
Psicologia da Persepção