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METODOLOGIAS ATIVAS

USO DAS TICS

Buscaremos nessa aula, discutir as potencialidades que o uso de Metodologias Ativas (MA) junto as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) podem desencadear quando aplicadas no processo de ensino e aprendizagem.

A proposta é evidenciar a relevância da formação e aperfeiçoamento dos docentes em nível superior para o uso de Metodologias Ativas, bem como das TIC.

LEAD

JUNÇÃO

Documentos oficiais como os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN e PCNEM) recomendam o uso de tecnologias como recursos pedagógicos que facilitem a aprendizagem.

Esses documentos apresentam-se como diretrizes norteadoras do ensino e exercem certa influência na atuação docente. Sabe-se, porém, que há uma distância entre o que se propõe em documentos e políticas públicas para a Educação no Brasil e a efetividade de seus objetivos.

Isto se dá pelo tempo necessário de adaptação das instituições escolares com a realidade desejada, da atuação docente com as demandas educacionais e novas práticas a serem executadas.

RECAPITULAR

Neste contexto, entende-se a necessidade da quebra de paradigmas exigindo por parte do professor, um novo olhar sobre sua prática. Sabe-se, no entanto que isto não é fácil e não é diferente das mudanças que já ocorreram ao longo da história da

Educação Brasileira

Atualmente, em pleno século XXI, as mudanças continuam com a inserção das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no ambiente escolar e no contexto social.

Destaca-se, na década de 30, o Movimento da Escola Nova, que veio revolucionar o ensino brasileiro atendendo ao contexto social, no ápice da revolução industrial.

período colonial, quando os Jesuítas definiam a educação elementar, ler,

escrever e contar, como saberes valiosos.

Com o passar do tempo, a educação toma um viés para atender a realidade mercantilista no período pombalino, mudando sua concepção no decorrer da história. (1750 - 1777).

Partindo do período colonial, quando os Jesuítas definiam a educação elementar, ler,

escrever e contar, como saberes valiosos. Com o passar do tempo, a educação toma um

viés para atender a realidade mercantilista no período pombalino, mudando sua

concepção no decorrer da história.

Destaca-se, na década de 30, o Movimento da Escola Nova, que veio revolucionar o ensino brasileiro atendendo ao contexto social, no ápice da revolução industrial.

Neste período, o ensino procura compreender a atuação do estudante no processo da educação, considerando aspectos social e cognitivo. A escola pública brasileira recebe recursos como os livros didáticos, o quadro negro, giz e ao mesmo tempo, a necessidade imediata do professor se adaptar a esta realidade.

Os pioneiros da Escola Nova inserem no País uma proposta diferente de ensinar e aprender e, portanto, professores e estudantes se reorganizam e se adaptam a mais uma realidade educacional.

Atualmente, em pleno século XXI, as mudanças continuam com a inserção das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no ambiente escolar e no contexto

social. Neste caso, o professor deixa de ser a única fonte de saber e o estudante tem

acesso a todo o tipo de informação por meio das TIC.

Brand

Portanto como a escola se preparou para receber os recursos tradicionais inseridos pelo Movimento da Escola Nova, hoje ela se respalda em documentos norteadores para receber tecnologias. Sendo assim, políticas públicas como o Programa Nacional de Tecnologia Educacional (PROINFO) e o Programa Um Computador por Aluno (PROUCA) orientam e justificam a necessidade de inserção de TIC como recurso no processo de aprendizagem. Vale ressaltar que estes recursos acompanham novos paradigmas educacionais.

Imersão

Na década de 90, foi construído um documento identificado como Relatório para a UNESCO, de autoria de Jacques Delors (1998). Este apresenta os conceitos de fundamento da educação deste século, relacionando aos desafios de educar em tempos modernos

Caracteriza esse tempo relacionando o quanto à humanidade tem sofrido com o progresso, a necessidade das pessoas em interpretar este mundo e compreender o outro, a disparidade entre os sexos, e demais outros assuntos.

A partir desta contextualização que Jacques Delors (1998) apresenta os quatro pilares da educação: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a viver junto e aprender a ser.

UNESCO

Percebe-se que neste bojo, a Educação ganha novo formato e novas propostas que vão além de conhecimentos e conteúdos específicos, vão além do escrever, ler e contar.

Mais uma vez novos paradigmas chegam ao cenário educacional e o professor necessita organizar-se, aprender e ensinar novos saberes. O que reforça a necessidade de usar novas metodologias de ensino e recursos tecnológicos.

Tecnologia?

MA

Metodologias Ativas

A Metodologia Ativa (MA), por exemplo, vem propor uma aprendizagem em que o estudante é o protagonista do saber, orientado e mediado por um professor que ao invés de expor conhecimento, desafia e proporciona situações problemas que o aluno deve aprender.

Vale ressaltar que tudo isso, apesar de ser uma demanda atual, leva tempo para ser incorporada pelos sujeitos escolares (professores, alunos e gestores).

Existem inúmeras teorias a serem consideradas no processo de ensino e aprendizagem, e que trazem o estudante para o centro do processo, considerando as suas experiências e visualizando o aluno como um sujeito ativo.

Utilizar TIC e Metodologias Ativas no contexto de sala de aula requer um perfil de docente com competências que atenda a uma geração conectada e receptiva aos mais diferentes tipos de informações e dispositivos tecnológicos.

Portanto, justifica um protagonismo por parte do aluno, uma vez que possui em sua prática social certa facilidade de acesso às informações pelos mais diversos recursos tecnológicos.

Parte-se do princípio que usar TIC num processo de aprendizagem em que os estudantes são protagonistas na construção do saber, aproxima-se de forma mais efetiva e significativa da Zona de Desenvolvimento Proximal, defendida por Vigotsky (1994).

David Ausubel (1980) sobre Aprendizagem Significativa

O pesquisador norte-americano David Paul Ausubel (1918-2008) dizia que, quanto mais sabemos, mais aprendemos. Famoso por ter proposto o conceito de aprendizagem significativa - que encerra a série Teoria Passada a Limpo -, ele é contundente na abertura do livro Psicologia Educacional: "O fator isolado mais importante que influencia o aprendizado é aquilo que o aprendiz já conhece".

Quando sua teoria foi apresentada, em 1963, as ideias behavioristas predominavam. Acreditava-se na influência do meio sobre o sujeito. O que os estudantes sabiam não era considerado e entendia-se que só aprenderiam se fossem ensinados por alguém.

A concepção de ensino e aprendizagem de Ausubel segue na linha oposta à dos behavioristas. Para ele, aprender significativamente é ampliar e reconfigurar ideias já existentes na estrutura mental e com isso ser capaz de relacionar e acessar novos conteúdos. "Quanto maior o número de links feitos, mais consolidado estará o conhecimento", diz Evelyse dos Santos Lemos, pesquisadora do ensino de Ciências e Biologia da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.

Nascido em Nova York, nos Estados Unidos, Ausubel era filho de imigrantes judeus. "Seu interesse pela forma como ocorre a aprendizagem é resultado do sofrimento que ele passou nas escolas norte-americanas", comenta Rosália Maria Ribeiro de Aragão, professora aposentada da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Por isso, apesar de sua formação em Medicina Psiquiátrica, ele dedicou parte de sua vida acadêmica à Psicologia Educacional.

Na avaliação de Marco Antonio Moreira, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS), os conceitos do norte-americano são compatíveis com outras teorias do século 20, como a do desenvolvimento cognitivo, de Jean Piaget (1896-1980), e a sociointeracionista, de Lev Vygotsky (1896-1934).

Ensino que faz sentido

Pensada para o contexto escolar, a teoria de Ausubel leva em conta a história do sujeito e ressalta o papel dos docentes na proposição de situações que favoreçam a aprendizagem. De acordo com ele, há duas condições para que a aprendizagem significativa ocorra: o conteúdo a ser ensinado deve ser potencialmente revelador e o estudante precisa estar disposto a relacionar o material de maneira consistente e não arbitrária (leia o trecho de livro no quadro à direita). "Essas condições são ignoradas na escola", lamenta Moreira, que, assim como Rosália, conheceu Ausubel durante sua passagem pelo Brasil em 1975, em eventos promovidos pelo professor Joel Martins (1920-1993), da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

"Ensinar sem levar em conta o que a criança já sabe, segundo Ausubel, é um esforço vão, pois o novo conhecimento não tem onde se ancorar", afirma Rosália. Mas há outro requisito, que se refere ao desafio diário de tornar a escola um ambiente motivador. Pode-se preparar a melhor atividade, mas é o aluno que determina se houve ou não a compreensão do tema.

Vygotsky (1994) com a sua teoria de Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP)

É sobre a noção Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) que tem sido focado o essencial da onda de interesse contemporâneo sobre os pontos de vista de Vygotsky (Wertsch, 1993), nomeadamente nas suas implicações com a educação. Essa onda de interesse seguiu-se à publicação, em 1978, de Mind in Society.

Com efeito, um aspecto particularmente importante da teoria de Vygotsky é a ideia da existência de uma área potencial de desenvolvimento cognitivo, definida como a distância que medeia entre o nível actual de desenvolvimento da criança, determinado pela sua capacidade actual de resolver problemas individualmente, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da resolução de problemas sob orientação de adultos ou em colaboração com pares mais capazes (Vygotsky, 1978).

Para Vygotsky, o desenvolvimento consiste num processo de aprendizagem do uso das ferramentas intelectuais, através da interacção social com outros mais experimentados no uso dessas ferramentas (Palincsar, Brown e Campione, 1993). Uma dessas ferramentas é a linguagem. A essa luz, a interacção social mais efectiva é aquela na qual ocorre a resolução de um problema em conjunto, sob a orientação do participante mais apto a utilizar as ferramentas intelectuais adequadas.

Em Mind in Society, Vygotsky afirma que o processo de desenvolvimento não coincide com o processo de aprendizagem. Pelo contrário, existe uma assintonia entre o processo de desenvolvimento e o processo de aprendizagem, que o precede.

Dessa assintonia decorre a ZPD (Vygotsky, 1978), que é, essencialmente, uma área de dissonância cognitiva que corresponde ao potencia l do aprendiz.

De acordo com Wertsch e Stone (1985), Vygotsky introduziu a noção de Zona de Desenvolvimento Proximal num esforço para lidar com duas questões práticas de psicologia educacional: a avaliação das habilidades cognitivas das crianças e a avaliação das práticas de instrução.

No primeiro caso para verificar o nível de desempenho individual da criança (nível actual de desenvolvimento) e o nível a que seriam capazes de chegar funcionando interpsicologicamente (nível potencial de desenvolvimento).

No segundo caso para a avaliação da instrução, uma vez que Vygotsky defendia que o funcionamento intrapsicológico cresce a partir do funcionamento interpsicológico. Sobre este segundo caso, o argumento de Vygotsky consiste na afirmação de que a instrução só é boa quando faz prosseguir o desenvolvimento, isto é, quando desperta e põe em marcha funções que estão em processo de maturação ou na ZDP. Sendo por esta via que a instrução exerce um papel importante no desenvolvimento. Assim, e seguindo a opinião de Bruner (1985), a aprendizagem das crianças pode

assumir, na perspectiva de Vygotsky, uma natureza marcadamente transaccional, porque envolve a indução numa determinada cultura, através da acção de membros mais experientes dessa cultura.

Vygotsky considerava que, enquanto que o desenvolvimento actual caracteriza retrospectivamente o desenvolvimento, a ZDP caracteriza o desenvolvimento mental prospectivamente. A ZDP fornece aos psicólogos e educadores uma ferramenta através da qual pode ser compreendido o curso interno do desenvolvimento, e que o uso desse

método pode permitir a tomada em consideração dos ciclos e processos de maturação que já estão completos, além dos que estão em estado de formação. Assim, a ZDP permite delinear o futuro imediato da criança e o seu estado dinâmico de desenvolvimento (Vygotsky, 1978).

Segundo Anastasiou é um desafio em primeiro lugar, discutir metodologias ativas sem confundi-las como estratégias.

Metodologia refere-se ao método, ao caminho buscado para se chegar

a determinado objetivo ou fim; o método nos dará uma explicação

minuciosa, detalhada, rigorosa e exata das ações desenvolvidas no

caminho buscado. Assim, refletir sobre metodologia ativa é trazer os

elementos que a explicam, descrevem suas categorias ou elementos

determinantes, tanto no fundamento quanto na prática docente.

(ANASTASIOU, p.19, 2004).

IES E MAS

Aprender significativamente para David Ausubel (1980) é o mesmo que reconfigurar ideias já existentes.

“O fator isolado mais importante que influencia o aprendizado é aquilo que o aprendiz já conhece”.

Neste contexto, a prática social, ou organizadores prévios do estudante devem ser levados como algo fundamental para apresentação de uma nova informação.

É, portanto, nesta prática social, ou seja, no conhecimento que o aluno traz do seu cotidiano que se integra um conceito científico.

Esta estrutura, onde está o conhecimento prévio é identificado por Ausubel.

Parte dos professores de nível universitário não vivenciaram em sua formação inicial superior atividades realizadas por meio de Metodologias Ativas.

Deste modo, aplicá-las sem nunca as ter vivenciado pode ser utilizado como justificativa de resistência às mudanças.

Enquanto estudantes, a maioria destes professores estava em sala de aula ouvindo, buscando entender o que o professor ensinava, fazia perguntas e tirava as suas dúvidas.

Hoje, há uma geração que frequenta a universidade que traz, segundo Anastasiou (2004), características de autonomia, disciplina, curiosidade, autocontrole, entre outros comportamentos divergentes de gerações passadas.

Paralelo a isso, algumas Instituições de Ensino Superior (IES) vem registrando em seus Projetos de Curso que o processo de aprendizagem se dá por meio de Metodologias Ativas, o que pode não ser compreendido de forma clara pelos seus professores. Para tanto, é fundamental que estes professores recebam de suas IES formação continuada e compreendam o que difere uma Metodologia Ativa de uma Tradicional

TICS

TICS

Encontramo-nos em um estágio tecnológico em que a conexão on-line é praticamente instantânea, com estímulos por toda parte. Televisão, telefone celular, fone de ouvido, relógio, MP3, Tabletes, Twitter, Facebook, Instagram, SMS, WhatsApp, entre vários outros aplicativos e ferramentas não apenas integram o dia a dia das pessoas, mas também mediam de diversas tarefas.

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O avanço tecnológico, em boa parte está sendo responsável por novos produtos, serviços e linguagens nos diferentes espaços sociais, estando presentes também nas salas de aula onde os docentes usufruem desses recursos a fim de obter eficiência e qualidade no sistema educacional.

Bem como, são desafiados a formar pessoas capazes de se adaptarem a um mundo constante de rápidas transformações.

Nota-se, que atualmente, na sociedade da informação se tem produtos para diferentes perfis de usuários, mas se os sujeitos educadores continuarem como apenas consumidores, será cada vez mais difícil falar de ensino e aprendizagem. Visto que inovações tecnológicas não significam inovações pedagógicas.

Nesta nova era, os professores percebem que precisam mudar, mas não sabem

bem como fazê-lo e não estão preparados para experimentar com segurança (MORAN, 2013).

Os professores se tornam alvos ou ficam no fogo cruzado de muitas esperanças sociais e políticas em crise nos dias atuais. As críticas externas ao sistema educacional cobram dos professores cada vez mais trabalho, como se a educação, sozinha, tivesse que resolver todos os problemas sociais (BRUINI, 2007, p.2).

É possível notar que ultimamente há uma discussão a respeito da construção profissional do professor, bem como a sua formação, seja ela inicial ou continuada.

A crise que caracteriza um ensino defasado, promove a construção de uma concepção de

escola escassa para formar o cidadão exigido pela sociedade.

Sendo o professor o sujeito envolvido diretamente pela formação educacional deste cidadão, acaba sendo identificado, segundo Bruini (2007) como o maior responsável pelo sistema educacional no país.

Docentes

Partindo desta realidade, entende-se que há diversas exigências sobre a figura do professor todas as vezes que a Educação sofre mudança de paradigma.

Neste caso, não basta levar para escola livros, lousa e giz, como aconteceu nas décadas e de 50 e 60, e nem construir laboratórios de informática como nas décadas de 80 e 90.

A qualidade da educação, segundo Bruini (2007), está diretamente relacionada à qualificação do professor.

in: BRUINI, Eliane da Costa. "Educação no Brasil"; Brasil Escola. Disponível em

<http://brasilescola.uol.com.br/educacao/educacao-no-brasil.htm>.

A partir dos anos noventa, multiplicam-se as propostas curriculares, assim como as tentativas de modificar a formação de educadores para que estejam em maior sintonia com os considerados “novos tempos”, marcados pela globalização, pelas exigências do desenvolvimento econômico e pelo impacto das tecnologias da informação e da comunicação, particularmente das digitais (CANDAU, 2014, p.34).

Há duas análises a serem feitas quanto a essa formação docente: a primeira trata da formação inicial, que conforme foi dito anteriormente, se foi realizada de maneira tradicional será mais difícil exigir uma atuação diferente.

A segunda, por sua vez, requer o desejo docente e justificativa forte para serem constantemente adaptados.

De acordo com Candau (2014) há uma necessidade de renovação da educação

para melhor adequação à sociedade hegemônica. Para tanto há uma tentativa de

mudança de propostas de currículo.

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É neste contexto de globalização e de pós modernidade que a escola se insere encarregada de ações históricas, ao mesmo tempo que deve se preparar para trabalhar com a diversidade na sua mais ampla concepção.

Portanto, o professor formado para atuar neste contexto social deve, não só dar conta de uso de tecnologias, como rever a sua prática docente, os valores atuais, respeitar os diferentes tipos de comportamento de seus estudantes, identificando, porém o que possuem em comum.

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