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TIPOS DE BASE

1º TEN BARATA

CONCEITOS

BASE DE COMBATE

(1) Ponto forte que se estabelece na area de combate ou de pacificaçao de uma força em operações na selva, em operação de pacificação e em certas operações em áreas autônomas para assegurar o apoio logístico, proporcionar a ligação com os elementos subordinados e superior, acolher e despachar tropas e garantir a duração na ação.

(2) É instalada pelo batalhão ou companhia para se constituir em pontos de concentração dos seus órgãos de comando e de apoio, de sua reserva e de outras frações não empenhadas nos patrulhamentos ou encarregadas da segurança da base.

(3) A reserva, normalmente, deve possuir grande mobilidade.

(4) Há um equilíbrio entre as medidas de segurança e administrativas.

BASE DE PATRULHA

(1) Local de uso temporário na área de combate de companhia, a partir da qual o pelotão ou grupo de combate executa ações de patrulha, reconhecimento ou combate. Área oculta na qual se acolhe a patrulha de longa duração por curto prazo para se refazer, se reorganizar e dar prosseguimento ao cumprimento da missão.

(2) O tempo de ocupação, normalmente, não deverá ultrapassar 48 (quarenta e oito) horas, por medida de segurança e sigilo.

(3) As bases de patrulhas são instaladas por pelotões.

(4) Geralmente, delas irradiam pequenas patrulhas.

(5) As medidas de segurança e táticas prevalecem sobre as medidas administrativas.

(6) As patrulhas não deverão utilizar a mesma base duas vezes, dependendo da situação tática.

ÁREA DE REUNIÃO

(1) Destina-se ao pernoite de final de jornada ou à dissimulação da patrulha durante o dia, quando, taticamente, isso for necessário.

(2) Prevalecem as medidas de segurança, adequadas em função do efetivo da patrulha e do ambiente operacional.

(3) A instalação de uma área de reunião é semelhante a uma base de patrulha, sendo restritas as medidas administrativas.

(4) Quando esta área de reunião for localizada em ambiente sob o controle do inimigo é denominada área de reunião clandestina. Cabe ressaltar que nesta área, as medidas administrativas são quase inexistentes, tendo em vista o volume das atividades inimigas.

ESCOLHA DO LOCAL

a. O planejamento, o estudo da carta e de fotografias aéreas indicam os melhores locais para a instalação da base de patrulha.

b. A escolha na carta deve ser confirmada no terreno, antes da ocupação. Prever um outro local, como opção.

c. Na escolha do local, observa-se os aspectos a seguir.

(1) Missão da patrulha.

(2) Dissimulação e segurança do local.

(3) Possibilidade do estabelecimento das comunicações necessárias.

(4) Necessidade de suprimento aéreo. A área de lançamento não deve comprometer a localização da base. Havendo mais de um lançamento, prever outras áreas. A noite é favorável ao lançamento.

(5) Adequabilidade da área. Considerando o ambiente operacional, escolher um terreno seco e bem drenado e de pouco valor tático. As medidas de segurança preterem as medidas administrativas da patrulha.

(6) Proximidade de uma fonte de água, sempre que possível.

INSTALAÇÃO

linhas gerais

a. Definido o local da base, o planejamento e a preparação da instalação, normalmente, segue a sequência abaixo:

(1) aproximação da base;

(2) reconhecimento;

(3) ocupação;

(4) estabelecimento de um sistema de segurança;

(5) medidas administrativas;

(6) inspeções;

(7) evacuação da base.

aprox e rec

b. Aproximação e reconhecimento.

(1) Evitar regiões habitadas.

(2) Observar ao máximo a disciplina de ruídos.

(3) Aproveitar judiciosamente o terreno.

(4) A patrulha abandona a direção de marcha em ângulo reto e faz um alto-guardado, numa posição coberta e abrigada, próxima do local escolhido para a base. A distância, considerando o ambiente operacional, deve permitir a visualização da base e o apoio mútuo entre os elementos do reconhecimento e os que permanecem no alto-guardado.

(5) Reconhecimento do local exato pelo comandante da patrulha acompanhado pelos comandantes de escalões e/ou grupos, radioperador e mensageiro da patrulha. Cada comandante de grupo leva um homem, que será o guia posteriormente.

(6) Designação pelo comandante da patrulha, após reconhecimento, do ponto de entrada da base, que será o ponto das 6 horas pelo processo do relógio. Em seguida, o comandante da patrulha desloca-se para o interior da base e define o centro (PC) e o ponto das 12 horas. Os pontos 6 e 12 horas são definidos por referências que se destaquem no ambiente.

(7) Não tendo a patrulha uma NGA de ocupação, do centro da base, o comandante designa os setores para os grupos, utilizando-se do processo do relógio.

(8) Posteriormente, os comandantes subordinados reconhecem os seus setores, verificam sua situação no terreno e retornam para junto do comandante de patrulha, que se encontra no centro da base.

(9) Os comandantes de grupo permanecem na entrada da base, aguardando a chegada da patrulha, que deverá se aproximar orientada pelos guias.

ocupação

c. Ocupação da base de patrulha

(1) O início da ocupação, propriamente dita, deve ser feito com alguma luminosidade, antes do escurecer, visando à preparação correta do sistema de segurança. A ocupação durante a noite é dificultada pelas condições de visibilidade para os reconhecimentos, identificação do terreno e escolha das posições.

(2) O emprego criterioso das NGA de ocupação de uma base de patrulha ou área de reunião aumentará o sigilo e proporcionará mais segurança à patrulha.

(3) Uma falsa base, prevista para iludir o inimigo quanto a localização da base principal, pode ser ocupada, quando o comandante da patrulha tiver suspeitas de perseguição. A falsa base, localizada próxima da região da base principal, funcionará como um segundo alto-guardado e sua ocupação será idêntica a da base principal.

(a) O comandante da patrulha, seu radioperador/mensageiro, juntamente com os comandantes de grupo e seus guias, deslocam-se para o reconhecimento da falsa base.

(b) Os guias retornam e a patrulha é conduzida pelo subcomandante até a entrada da falsa base.

(c) Procede-se, normalmente, a ocupação.

(d) Visando ganhar tempo diurno, enquanto a patrulha se instala na falsa base o comandante da patrulha, juntamente com os elementos de reconhecimento, partem para a base principal, dando início a segunda fase da instalação que é o reconhecimento.

(e) O subcomandante responde pela patrulha na falsa base até conduzi-la para a entrada da base principal, onde se encontra o comandante.

(4) A mecânica da ocupação da base principal é definida a seguir:

(a) após o reconhecimento da base principal e o retorno dos guias ao local do alto-guardado ou da falsa-base, cada comandante de grupo permanecerá na entrada da base principal, onde aguardará a chegada de sua fração e a conduzirá pela linha 612 horas até atingir o limite esquerdo de seu setor e, em seguida, posicionar os homens até o limite direito. Cada homem tem que conhecer a localização de quem está ao seu lado, à frente e à retaguarda, bem como saber as rotas de qualquer movimentação prevista, dentro e fora da área base.

(c) o grupo de comando dirige-se para o PC, no centro da base.

(d) o comandante verifica o perímetro da base e determina as alterações que julgar necessárias.

(e) os comandantes dos grupos reconhecem o terreno à frente do seu setor, definindo as posições dos postos de vigilância e de escuta, conforme planejamento do comandante da patrulha.

(f) o comandante de grupo ocupa uma posição em seu setor onde possa melhor controlar seus homens e ligar-se, visualmente, com o comandante da patrulha. Havendo restrições, em função do ambiente operacional, adaptar as ligações por quaisquer meios disponíveis.

(5) Base alternativa

(a) É uma medida de segurança que funciona como um ponto de reunião, dando flexibilidade ao comandante da patrulha, caso a base principal seja atacada.

(b) Iniciada a ocupação da base principal e transmitidas as ordens aos homens, o comandante da patrulha acompanhado do seu radioperador/mensageiro, dos comandantes de grupo e guias, partem para o reconhecimento da base alternativa. É interessante que sejam reconhecidas no mínimo duas bases alternativas em sentidos opostos.

(c) O comandante da patrulha deve estudar as prováveis direções de atuação do inimigo e definir um mínimo de rotas de fuga para a(s) base(s) alternativa(s). As rotas são opostas às prováveis direções de atuação do inimigo e dirigidas para a(s) base(s) alternativa(s). Normalmente, dois guias são designados para cada rota selecionada. Um orienta o grosso da patrulha e o outro aguarda o grupo que faz face ao inimigo.

(d) Os comandantes de grupo e os guias partem para o reconhecimento pelas rotas de provável utilização até a entrada da(s) base(s) alternativa(s). Os itinerários são amarrados por azimutes ou balizados por quaisquer meios.

(e) Na(s) base(s) alternativa(s) o comandante define os setores dos grupos. Considerando o fator tempo, esta ocupação será semelhante a de um alto-guardado, com redobradas medidas de segurança.

(f) Após o reconhecimento, o comandante e sua equipe retornam à base principal, onde o subcomandante deu andamento aos trabalhos de ocupação.

(g) O comandante da patrulha realiza uma inspeção na base principal.

(h) Os comandantes de grupo informam aos homens o plano de evacuação da base (itinerário de evacuação, o setor do grupo, o que fazer ao chegar na(s) base(s) alternativa(s) etc). Na jornada seguinte, caso a situação tática permita, e mediante ordem do comandante, os demais integrantes da patrulha poderão reconhecer os itinerários para a(s) base(s) de alternativa(s).

(6) Eventualmente, a base de patrulha pode ser instalada com um dispositivo descentralizado, diferente do preconizado na Fig. 2-18. Nesse caso, alguns procedimentos específicos deverão ser adotados.

(a) A patrulha abandona a direção de marcha em ângulo reto e atinge o ponto de liberação dos grupos (P Lib Gp).

(b) No P Lib Gp, cada comandante de grupo toma uma direção pré-determinada e afasta-se aproximadamente 100m deste ponto, ocupando a sua base.

(c) O Grupo de comando e os reforços infiltram-se em um dos grupos, de acordo com a missão e a situação tática.

(d) Com este dispositivo, a patrulha torna-se menos vulnerável ao encontro inimigo. Caso um grupo venha a ser descoberto, provavelmente não comprometerá os outros grupos.

(e) Cabe ressaltar que este dispositivo possui algumas vantagens e desvantagens.

(1)Vantagens

- Aumento da segurança do perímetro da base.

- Diminuição da probabilidade do número de baixas quando esta for

atacada.

- Aumento da dispersão entre os grupos, consequentemente, diminuindo a vulnerabilidade aos fogos de apoio do inimigo.

(2) Desvantagens

- Dificuldade da coordenação e controle por parte do comandante da

patrulha.

- Aumento do número de rotas de fuga, facilitando o rastreamento por parte do inimigo.

- A dificuldade de delimitar os setores de tiro, a fim de não ocorrer o fratricídio, pois os grupos encontram-se descentralizados.

- Dificuldade de reorganizar a patrulha após a dispersão (ataque à posição).

sistemas de segurança

d. Estabelecimento do sistema de segurança

(1) Sistema de postos de vigilância e/ou postos de escuta

(a) Postos de vigialância e/ou postos de escuta, definidos e instalados em função do ambiente operacional, integram o sistema de vigilância da base. Havendo disponibilidade, grupos de 2 ou 3 elementos são designados e operam esses postos.

(b) Meios de comunicações silenciosos ligam os postos aos comandantes de grupo e estes ao comandante da patrulha. Cordas e cipós, empregados com convenções estabelecidas, quanto ao número de puxadas, são eficientes. Sempre que possível, empregar o telefone de campanha.

(c) Durante o dia, os vigias devem colocar-se bem à frente, a uma distância que não lhes permita ouvir os ruídos naturais vindos da base. À noite, os postos de escuta devem ocupar posições centrais e mais próximas dos homens da periferia da base.

(2) Normalmente, não se defende uma base de patrulha atacada. Para esta situação, o comandante deve prever bases alternativas e o plano de evacuação da base principal. Consequentemente, rotas de fuga e pontos de reunião, dependendo das distâncias, são planejados e reconhecidos.

(3) Para maior segurança e controle, deve ser utilizada somente uma saída-entrada para a base. O ponto é camuflado e guardado permanentemente, se possível, com uma arma de emprego coletivo.

(4) Normalmente, o comandante da patrulha designa elementos com conhecimentos especiais para instalar, fora da área da base, um sistema de alarme, de preferência luminoso, bem como, lançar e montar armadilhas. Tal sistema deve ser definido antes da ocupação, considerando a necessidade de material.

(5) Determinar senhas, contrassenhas e sinais de reconhecimento.

(6) Determinar as ações a realizar em caso de ataque, incluindo a evacuação da base sob fogos inimigos. Existindo armas coletivas na patrulha, o comandante define posições de tiro considerando as características de seu inimigo.

(7) Defesa da base

(a) Para evitar a destruição ou captura do material essencial para o cumprimento da missão, o comandante da patrulha deve decidir por uma defesa limitada, dando prioridade de fogos para a direção de penetração do inimigo.

(b) Caso a base seja atacada, ela deve ser abandonada, mediante controle e determinação do comandante da patrulha, sendo necessária uma expressiva ação de comando dos comandantes de grupos.

(c) A ocupação da base(s) alternativa(s) implica em reforçar o esquema de segurança, considerando que o inimigo tem conhecimento das atividades da patrulha na região.

(d) Quando na área da base existirem restrições de cobertas e abrigos, devem ser preparados abrigos individuais para um homem deitado.

(8) Por medida de segurança, todos devem estar em condições de emprego trinta minutos antes do escurecer e do amanhecer.

(9) A posição para dormir deve favorecer uma pronta resposta do homem para tomar uma posição de tiro.

(10) Em alguams oportunidades, o comandante de uma patrulha que está ocupando uma base terá que lançar pequenas patrulhas para cumprirem missões de menor envergadura e retrairem em seguida. Nesse caso, sempre deverá permanecer na base um efetivo que lhe confira segurança e que mantenha a ligação rádio com quem saiu.

(11) Normalmente, duplas de homens são lançadas para reconhecimentos à frente da periferia da base para verificar a presença do inimigo nas proximidades. São designados pelo comandante da patrulha e coordenados pelo comandante de grupo que planeja a execução. Os homens aguardam no setor e mediante um sinal, deslocam-se em torno da base, cobrindo uma área que permita o apoio mútuo, observando as características do ambiente operacional.

medidas administrativas

e. Medidas administrativas - Concluídas as medidas de segurança (instalação operacional), iniciam-se as medidas administrativas. Entre outras medidas, o comandante pode determinar as que se seguem.

(1) A construção de latrinas entre as posições dos grupos e os PVig ou PE devidamente balizadas.

(2) O suprimento e o ressuprimento de água (por 2 ou 3 homens) uma vez por dia e normalmente antes do amanhecer. Disciplinar o consumo.

(3) A construção de abrigos sumários para o pernoite. Conforme o grau de segurança exigido, cada homem tem seu horário de serviço. O homem sempre que a situação o permitir, pode descansar ou dormir.

(4) Um terço da patrulha, no mínimo, deverá sempre estar alerta em seus postos.

(5) Regras rígidas de higiene devem ser estabelecidas.

(6) Disciplinar a utilização do fogo para preparo da alimentação em função da atividade do inimigo na região. Normalmente, este preparo será realizado ainda com luminosidade, visando a não denunciar a posição da patrulha.

(7) Estabelecer um horário de manutenção diária do material para que este permaneça em condição de pronto emprego, observando que nem todos os integrantes da patrulha farão esta atividade simultaneamente.

(8) Os horários previstos para as próximas atividades até o dia seguinte.

inspeção

f. Inspeção

(1) As medidas de segurança e administrativas devem estar prontas antes do escurecer, para que o comandante da patrulha possa inspecioná-las.

(2) As inspeções são contínuas e têm por objetivo agilizar a instalação da base, concorrendo para que, operacionalmente, a base fique pronta ainda com luz.

(3) Normalmente, são inspecionados(as)

(a) Limites dos setores do grupo.

(b) Ligações entre os grupos (homens dos flancos).

(c) Localização do PVig ou PE, bem como sua ligação com o grupo do setor e/ou centro da base (PC).

(d) Sistemas de alarmes (ligações) e segurança; interrogar quanto a setor de tiro e condutas; validos também para as armas coletivas.

(e) Patrulhas com saídas previstas à noite.

(f) Condutas para ocupação da(s) base(s) alternativa(s).

(g) Senha e contrassenha.

(4) Durante a inspeção, o comandante deve transmitir as medidas administrativas e de segurança ainda não transmitidas e de interesse da patrulha.

evacuação

g. Evacuaçao da base de patrulha

(1) A base será evacuada por imposição do inimigo, por imposição tática ou por segurança.

(2) Todas as medidas são tomadas para impedir ou dificultar vestígios de permanência da patrulha no local (contrarrastreamento).

(3) Detritos são conduzidos pela patrulha para outro local.

(4) A limpeza da área é de responsabilidade de todos os patrulheiros.

(5) O período favorável para evacuação da área é o noturno.

(6) Agilizar a preparação para evacuação.

COMUNICAÇÕES

a. As comunicações são estabelecidas com o escalão superior e com as frações subordinadas. No âmbito da patrulha, o sistema deve permitir uma comunicação silenciosa entre os homens. Sempre que possível, dobrar os meios.

b. Pode-se empregar:

(1) rádio, que exige grande disciplina de exploração;

(2) telefone, desde que seu fardo, peso e tempo de instalação não tragam desvantagens às operações;

(3) mensageiro, muito empregado no âmbito da base;

(4) meios acústicos, óticos e de fortuna; e

(5) antenas improvisadas para melhorar e facilitar as comunicações.

RESSUPRIMENTO

a. O ressuprimento terrestre exigirá os cuidados necessários para que o deslocamento não seja descoberto pelo inimigo, correndo o risco do material cair em seu poder. Não é recomendável e só será executado em caso de muita necessidade.

b. O ressuprimento aéreo em seu planejamento deve prever:

(1) rota de aproximação;

(2) zona de lançamento, afastada da base;

(3) pista ou local de aterrissagem, se for o caso;

(4) hora de lançamento, de preferência à noite;

(5) ligação terra-avião, por código; e

(6) depósito camuflado, caso o material não possa ser todo transportado à noite.

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