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Humanização, Acesso e Participação nas Decisões em Hospitais de Pequeno Porte no Brasil.

Autores:

Eduardo L. L. Nascimento - UFSC

Maria Cristina M. Calvo- UFSC

Thiago T. H. Rocha - UFMG

Elaine Thumé- UFPEL

Introdução

OBJETIVOS:

Analisar os hospitais de pequeno porte (HPP) no Brasil quanto às dimensões Humanização, Acesso e Participação nas Decisões.

OBJETIVOS

Objetivo especifico foi analisar se existe diferença entre os grupos SUS e NÃO SUS.

MÉTODO

Caracteriza-se como exploratório e utiliza dados primários do Estudo de Hospitais de Pequeno Porte Brasileiros (EHPP) – Diagnóstico, Avaliação e Espacialização, realizada em 2013-2014.

Método

O modelo adotado é uma atualização já proposta e fruto de consenso, com ampliação do escopo para todos os entes federados das cinco regiões brasileiras.

HUMANIZAÇÃO

Tabela 1 - subdimensões, indicadores e parâmetros para dimensão Humanização.

HUMANIZAÇÃO

(ANDRADE, 2016)

ACESSO

Tabela 2 - subdimensões, indicadores e parâmetros para dimensão Acesso.

ACESSO

(ANDRADE, 2016)

Mecanismos de Participação

Tabela 3 - subdimensões, indicadores e parâmetros para dimensão Mecanismos de Participação nas Decisões.

MECANISMOS DE PARTICIPAÇÃO NAS DECISÕES

(ANDRADE, 2016)

Resultados

Resultados

Humanização

Destaques:

  • Práticas Facilitadoras 94% não utiliza ou é parcialmente satisfatório.
  • Acompanhante - predominante na classificação 'regular' (57%).
  • Valorização do Trabalhador o dispositivo mais utilizado em toda pesquisa 32%.
  • Acessibilidade - 60% HPP utilizam minimamente ou este dispositivo é ausente.

Humanização

Tabela 4 - Resultado dimensão Humaização: percentual de HPP por tipo, classificação e região.

Fonte: elaborado pelos autores.

Acesso

Tabela 5 - Resultado dimensão Acesso: percentual de HPP por tipo, classificação e região.

Acesso

Fonte: elaborado pelos autores.

Mecanismos de Participação nas Decisões

Tabela 6 - Resultado dimensão Mecanismos de Participação: percentual de HPP por tipo, classificação e região.

Mecanismos de Participação

Fonte: elaborado pelos autores.

Avaliação Geral

As unidades identificadas com bom representaram apenas 0,2% de todas as unidades avaliadas: São Paulo (3), Rio de Janeiro (1) e Rio Grande do Sul (2).

Avaliação Geral

  • 5 HPP tiveram pelo menos uma das dimensões avaliadas com regular.
  • 1 HPP (SP) com resultado bom nas três dimensões analisadas.

Regiões com pior desempenho:

  • Norte (90%), Nordeste (84%) e Centro-Oeste (82%).

Avaliação Geral

As UFF com pior desempenho geral:

  • Distrito Federal e Roraima, com 100% das unidades avaliadas com 1ruim' nas duas tipologias.

continua...

  • HPP SUS 'bom' (0,3%) e menor percentual de unidades classificadas como "ruim" (78,4%).
  • HPP NÃO SUS cerca de 90% "ruim".
  • 6 (seis) estados apresentaram diferença estatisticamente significativa entre os grupos SUS e NÃO SUS, com desempenho um pouco melhor para os HPP SUS.

Humanização

Acesso

  • Ausente em cerca de 60% das unidades analisadas.

  • As práticas facilitadoras, a valorização do trabalhador e acessibilidades, merecem mais atenção.
  • Proxy do Acesso.

  • Baixa integração com outras instâncias.

  • Fragmentação do sistema e capacidade de disponibilizar alternativas de serviços para o usuário.

Considerações Finais

Participação

Baixa adesão dos HPP em:

  • instituir coletivos organizados, participação em colegiados, articulação (hospitais e Atenção Primária).

  • mecanismos de satisfação dos usuários (respeito às necessidades individuais).

Tipologias

  • O grupo NÃO SUS obteve o melhor resultado apenas na dimensão Humanização, com destaque para os HPP do Norte e Nordeste;

  • Quanto as subdimensões, o grupo NÃO SUS foi melhor avaliado nas Praticas Facilitadoras, Acessibilidade e Satisfação do Usuário, apresentando maior proporção de unidades com bom;

  • As tipologias foram proporcionalmente equivalentes nas subdimensões Valorização do Trabalhador e Conselhos Assistenciais.

  • Nas demais dimensões e subdimensões o grupo SUS apresentou melhor desempenho.

Os resultados apresentados demonstram que há diferença estatística significativa entre as duas tipologias.

As análises demonstraram que a rede de atenção hospitalar de pequeno porte no Brasil tem muito a aprimorar quanto a Humanização, Acesso e Participação nas Decisões, e a importância da superação desses obstáculos para alcance de uma assistência de qualidade.

REFERÊNCIAS

Referências

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