Revolução Industrial

Primeira Revolução Industrial

Século XVIII

Inglaterra (França, Bélgica, Estados Unidos)

Carvão e ferro

Indústria têxtil e siderúrgica

Capitalismo livre-concorrencial

Segunda Revolução Industrial

Século XIX

Itália, Alemanha, Japão, Rússia

Eletricidade e aço

Indústria petroquímica e automobilística

Capitalismo monopolista financeiro: trustes, cartéis, holdings

Formação do Capitalismo

Visões variadas:

1) Livre-concorrencial - sem fusões, competitividade

Monopolista-financeiro - fusões, investimentos bancários

2) Um único sistema que sofreu transformações

Truste: fusão de várias empresas em uma única com o objetivo de concentrar todas as fases da produção ou controlar o mercado.

Holding: uma empresa central controla as subsidiárias por meio da posse da maioria das ações.

Cartel: acordo entre indústrias do mesmo ramo para exercer influência monopolizadora no mercado.

A Revolução

Inglaterra, século XVII. Substituição do trabalho manual pelo trabalho das máquinas.

Artesanato: artesão trabalha por conta própria. Produtos revendidos por um comerciante a partir do Renascimento.

Manufatura: comerciante fornece a matéria-prima ao artesão, que lidera uma equipe e paga salários, com divisão do trabalho e aumento do lucro (putting-out).

Início do sistema fabril.

Maquinofatura: concentração de artesãos, introdução das máquinas em vez da força humana. Aumento da produção e barateamento dos produtos. Máquinas, vapor, metalurgia.

Na Inglaterra

Acumulação de capitais: comercialismo mercantilista, colônias (algodão), Tratado de Methuen com Portugal, Atos de Navegação de Cromwell, pirataria.

Mão de obra: Leis dos Cercamentos, criação de ovelhas, legislação sobre os pobres (exército industrial de reserva), putting-out.

Matéria-prima: minas de carvão, reservas de ferro, lã e algodão (EUA), vias fluvias, portos.

Estado Liberal: burguesia no poder.

O início

Indústria têxtil: tradição, matéria-prima e mercado consumidor, concentração das grandes máquinas em galpões (sistema fabril).

Máquina a vapor: bombear água das minas de carvão. Utilizada em todos os ramos, posteriormente.

Metalurgia: ferro fundido, laminador, mecanização da lavoura.

Transportes: locomotiva e navio.

Comunicação: telégrafo.

Mecanização da lavoura, insumos químicos.

Modelos

Taylorismo: divisão técnica e aceleração do trabalho, alienação do processo.

Fordismo: linha de montagem, padronização, barateamento e estímulo ao consumo dos próprios funcionários.

Toyotismo: mão-de-obra multifuncional, just in time, pesquisa de mercado, qualidade total, descentralização da produção.

Efeitos

• Formação de complexos industriais, urbanização.
• Sistema de crédito para investimento e consumo.
• Revolução na estrutura da produção, alienando o operário.
• Imperialismo.
• Combate à escravidão.
• Crescimento populacional e concentração urbana: aumento da expectativa de vida, alimentos, remédios, êxodo rural.
• Aumento da riqueza.
• Caracterização de novas classes sociais: burguesia industrial x proletariado.

Questão Social

Concentração dos meios de produção

Operários vendem sua mão-de-obra

Longas jornadas de trabalho.

Baixos salários, ameaças, castigos físicos, encarceramento.

Doenças: tuberculose, contaminação por chumbo, deformações, doenças respiratórias.

Cortiços, sem água potável ou esgoto, superpopulação, alcoolismo, violência.

Legislações de controle aos movimentos operários.

Movimentos Operários

Ludismo: destruição de máquinas. Lei que os punia com a morte em 1769. Interpretações historiográficas diversas (falta de consciência política x início da pressão social).

Cartismo: demandas diante do parlamento. Fim do voto censitário e aberto, renovação anual da Câmara dos Comuns, remuneração parlamentar.

Sindicatos: Trade Unions (entidades de auxílio mútuo e reivindicações), sindicatos representantes de classes. Combination Acts, que proibia organizações, cancelado devido às greves em 1825. Início das leis trabalhistas e da sindicalização.