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A Investigação-Formação-Ação em Ciências (IFAC) é a proposta que defendo para a formação continuada de Professores de Ciências, em especial, do Ensino Superior (ES) na área de CNT, fundamentada em diálogos com a literatura e também nas vozes dos próprios formadores, apontando para a reflexão sobre as práticas pedagógicas como essenciais para a constituição docente, quando o objetivo é a melhoria dos processos de ensinar e de aprender.
JUSTIFICATIVAS DE PESQUISA
PROBLEMÁTICA DE PESQUISA
Qual o papel do processo de Formação Continuada desenvolvido pelos Ciclos Formativos em Ensino de Ciências em relação aos professores formadores (no Ensino Superior)?
Quais os elementos constituintes deste processo formativo?
METODOLOGIA DA PESQUISA... O CAMINHO!!!
LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo, E.P.U., 1986.
Com foco na área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias (CNT) tal investigação teve como objetivo traçar um panorama sobre as pesquisas do ES na área com olhar para as concepções de docência e para as temáticas mais recorrentes.
Prática Docente
(7:14)
Identidade Profissional
(6:14)
Processos Formativos
(2:14)
Concepções de Docência
(2:14)
Saberes Docentes
(1:14)
CONSIDERAÇÕES FINAIS - Artigo 1
A produção dos resultados, implica considerar desafios a serem dialogados no contexto do ES, tendo em vista o enriquecimento dos processos de formação e ensino de/nas Ciências. Tais desafios nos fazem pautar uma agenda de considerações perpassando:
Objetivos:
Compreender as contribuições da formação continuada no Ensino Superior, considerando o contexto de investigação circunscrito a área de CNT.
Metodologia:
Importância atribuída a formação continuada
O papel do processo de formação vivenciado
Concepções de Docência
“[...]é possível observar também a nossa prática como formadores, então eu vejo essa, essa possibilidade nos Ciclos” (PESBFis);
“Porque para mim além da formação é o momento da gente se reencontrar no grupo. O fato de nós estarmos lá todos juntos sabe, de você olhar o grupo todo de quem faz, de quem é alí. Isso tudo pra mim é muito importante, esse coletivo”(PESEQui).
i) toma os Ciclos como momento de diálogo e reflexão sobre as práticas pedagógicas;
PESBFis
PESEQui
PESEFis
PESEBio
ii) presença do coletivo de Ensino de Ciências;
PESBBio
PESBFis
PESEQui
iii) atribui importância/necessidade de participação;
PESBBio
PESBQui
iv) destaca a possibilidade de interação com licenciandos e professores da Educação Básica;
PESBQui
PESBFis
“Eu na verdade acho importantíssimo para a formação”(PESBBio);
“[...] da curiosidade de saber então o que é, por uma necessidade de participar né” (PESBQui).
“[...] foi muito proveitoso interagir com licenciandos e professores da Educação Básica, ouvir os anseios que eles trazem de suas vivências, da escola” (PESBQui);
“ [...] eu vou descobrindo o meu papel, que não é só passar o conteúdo de forma mecânica, mas ser mais flexível e fazer eles participarem” (PESBFis).
“[...] eu vejo o Ciclos como uma oportunidade de eu ver a minha prática e os sentimentos dos professores da educação básica, eu acho que o meu principal desafio seja eu me colocar, eu me ver como um professor da educação básica
i) reflexão acerca da prática do Ser Professor;
PESBBio PESBQui
PESBFis PESEQui
PESEBio PESEFís
ii) contexto de atuação dos professores no diálogo com a Educação Básica e licenciandos
PESBQui
PESBFis
PESEFis
iii) transformações nas metodologias didáticas
PESBFis
PESEQui
PESEFis
iv) sensibilização para com as questões formativas
PESBBio
PESEBio
v) possibilidade de sustentação teórica/pedagógica
PESBBio
“Tem mudado um pouco a forma de eu dar aula, agora faço trabalhos em grupos, deixo mais eles se organizarem... eu trago artigos e eles se organizam em grupos para discutir” (PESBFis).
“ [...] ele começa a se sensibilizar com essa questão, talvez ai mudando o jeito de ele trabalhar em sala de aula, o jeito da avaliação que ele vai aplicar” (PESEBio).
“Eu já venho há muito tempo sem embasamento teórico como aqui. Aqui temos pessoas estudiosas da área do ensino, mas assim a minha vivência aqui ta me aperfeiçoando mais e os Ciclos tá ajudando nisso” (PESBBio).
Não sei se vou conseguir isso ainda um dia, com quase 50 anos já vem com uma bagagem de quase 20 anos no ensino de graduação, mas aquele ensino tradicional. Mas eu vou quebrando isso a cada ano e os Ciclos pode dar um salto maior a isso [...] é a gente está sempre em metamorfose, como eu digo, não é?” (PESBBio).
i) docência como experiência
PESBBio
PESEFís
PESEBio
ii) docência como noção de conhecimento
PESBFís
PESEQui
iii) docência como noção de contextualização
PESBQui
iv) docência naturalizada.
PESEQui
“o professor tem o compromisso de contribuir na construção do conceito desde o inicio e tem que ser muito vigilante, tem que ter um cuidado muito grande com isso, porque é um desvio e um equívoco que ocorre, o aluno já vai entender fragmentado, e não vai fazer relações” (PESEQui).
[...] Então minha preocupação é essa, é tentar sempre trazer a realidade e já estar pensando, se colocando naquele ambiente e não de uma forma distorcida” (PESBQui).
“Há sem dúvida, eu nunca me vi em outra profissão, sempre quis ser Professora. E escolhi ser professora há por conta de um encantamento com outra professora, com professores que eu tive. A minha escolha não foi por conta de família, não foi por conta de uma vontade que veio vendo televisão, eu estava, eu tinha... eu era aluna e via uma professora maravilhosa e eu queria ser como ela” (PESEQui).
Tais colocações implicam na formação continuada de professores como movimento profícuo e necessário ao desenvolvimento profissional docente quando neste processo estiver imbuído/imbricado:
a reflexão sobre o fazer/saber, o diálogo entre diferentes sujeitos de interação/níveis de ensino e perpassando referências teóricas que dêem sustentação ao processo de formação.
Tais movimentos de investigar a própria ação docente implica em um compromisso com a melhoria da prática educativa no contexto social em que ela é produzida (CONTRERAS,1994; CARR; KEMMIS, 1998), cujo processo de investigar a prática no sentido de suas melhorias, implica pensar numa visão para e pela transformação social.
Objetivos:
Investigar nas próprias vozes dos Professores formadores as contribuições, necessidades e elementos que demarcam o processo de formação continuada vivenciado.
Metodologia:
Narrativas como meio de Investigação - Textualização.
3.3 Narrativas de formação em ciências são ‘pérolas’ a serem compartilhadas
3.4 O adensamento das pérolas: brechas a serem consideradas
Elementos-chaves para discussão:
Práticas Pedagógicas
Reflexão
Experiências
Constituição-Formação
Processo de reflexão sobre as práticas docentes em que tais aspectos entrelaçam-se na perspectiva de melhoria das práticas pedagógicas (Mônadas: PESBBio, PESBFis, PESBQui e PESEFis).
“eu acho importante a gente estar sempre refletindo sobre situações diferentes [...] perceber outras possibilidades de trabalho, outras formas de trabalho” (PESEFis, 2019).
Aproximações entre a educação básica e Universidade (Mônadas: PESBFis e PESBQui).
“quando eles têm as suas falas a gente consegue se aproximar das angústias que se tem nas escolas e isso é importante que a gente tem que manter, ajudar como formado” (PESBQui, 2019).
Experiência docente (Mônadas: PESBBio, PESBQui e PESEQui.
Temos considerado, em outros estudos, a noção de experiência como uma concepção de docência, uma vez que o Professor constrói saberes a partir da experiência (TARDIF, 2002; CUNHA, 2005; RADETZKE; GÜLLICH, 2019).
“não sei se vou conseguir isso ainda um dia, com quase 50 anos já vem com uma bagagem de quase 20 anos no ensino de graduação, mas aquele ensino tradicional. Mas eu vou quebrando isso a cada ano e os Ciclos pode dar um salto maior a isso” (PESBBio, 2019).
“eu acho que é um momento importante porque a gente como formador, tu é formador [perceba], mas tu não está formado, tu está num processo, como eu te disse de constituição, a gente está todo dia aprendendo uma coisa ou outra” (PESEBio, 2019).
É possível pensarmos em formação continuada no ES? Os docentes do ES se constituem Professores em processos de formação continuada?
Potencialidades da formação continuada no desenvolvimento profissional docente.
Dessa forma, podemos perceber no desencadear das narrativas docentes apresentadas que os Professores de ES da área de CNT dialogam sobre seus entendimentos, concepções, práticas de formação, bem como que se percebem como sujeitos de uma InvestigAção-FormAção-Ação e que, em meio a histórias narradas/compartilhadas, buscaram justificar suas ações, compreender suas singularidades e ao mesmo tempo investigaram suas ações, o que os torna/constitui Professores Formadores.
Artigo 4: Formação continuada no Ensino Superior: que elementos considerar?
Objetivos:
O texto é um convite ao diálogo na busca da compreensão sobre as relações entre os programas de formação continuada e a produção de identidades docentes. A intenção está em destacar os elementos constituintes de tais processos.
Para a análise dos elementos formativos:
Foram produzidas três mônadas observando os três aspectos narrativos destacados por Reis (2008):
i) o desenvolvimento de uma ação desencadeada por uma situação conflitual, real ou imaginária;
ii) as tensões e os conflitos vividos pelos protagonistas;
iii) a forma como os conflitos foram superados.
Os aspectos para construção das mônadas foram destacados das narrativas de todos os Professores, ou seja, coletiva, por meio das várias histórias serão construídas outras.
i)
-Reflexão sobre a prática pedagógica (PESBFis, PESBQui, PESBio, PESEBio, PESEFis, PESEQui).
-Diálogo com a Educação Básica (PESBQui, PESBFis); compartilhamento de saberes (PESEQui, PESEFis, PESEBio) .
-Como meio de um contínuo processo de constituição docente (PESEBio).
II)
- (re)pensar situações metodológicas (PESBBio, PESBQui, PESBFis, PESEFis, PESEBio).
- Produção de escrita reflexiva (PESBBio, PESBFis).
- Necessidade de participação (PESEBio, PESEQui).
iii)
-Diálogo formativo/formação compartilhada (PESBFis, PESBQui, PESBio, PESEBio, PESEFis, PESEQui).
- Processo de escrita reflexiva (PESBFis, PESBQui, PESBio, PESEBio, PESEFis, PESEQui).
- (re) significação da prática pedagógica (PESBFis, PESBQui, PESBio, PESEBio, PESEFis, PESEQui).
Enfim,
Das interações entre as mônadas que se destacaram entre as nuances e relações conflituais, das interações com a literatura e das interações dos investigadores autores deste texto, produzindo os elementos constituintes que foram recorrente no processo de formação continuada de Professores formadores da área de Ciências da Natureza analisado, como sendo:
DIÁLOGO FORMATIVO
NARRATIVAS REFLEXIVAS
SISTEMATIZAÇÃO DE EXPERIÊNCIAS
- o contexto formativo como o da tríade favorece as discussões e reflexão da prática;
- os diálogos precisam ser orientados pelas situações docentes vivenciadas no contexto escolar e universitário;
- o movimento de escrita reflexiva é vital para o desenvolvimento profissional;
- a formação continuada é a base para a constituição docente profícua em tempos/ espaços de diálogo formativo.
A organização de espaços de discussão ancorados pela via da IFAC (o contexto) favorece o diálogo sobre a produção de identidades docentes, pelas quais os Professores constroem e compreendem maneiras de ser e estar na profissão e, para além disso, importam-se em compreender o desenvolvimento profissional em sala de aula.
No andar do estudo, poderia dizer que encerrar discussões não fosse minha opção, encontrei-me com o tema e fiz dele pousada.
Mas de uma pesquisa é preciso que saiam frutos, resultados, enunciados e o fazer de mais perguntas.
É oportuno dizer que encaro este finalizar como o término de um ciclo de discussão sobre melhor ensinar e aprender, mas também o início de outros ciclos.
Estando em formação, é preciso deixar a pousada, levar dela as vivências transformadas em experiências e junto dela, ao longe encarar outros desafios, fazer outras pousadas, para assim, constituir-me Mais PROFESSORA.
Projeto de Extensão: Ciclos Formativos em Ensino de Ciências
A análise das narrativas produzidas pelos Professores formadores também implica em considerar algumas interações que emanam do conjunto de tais colocações sendo elas: reflexão, práticas pedagógicas, experiências e constituição-formação do formador.
Foi possível identificar, com base no contexto situado/investigado, elementos necessários aos processos de formação continuada de Professores do ES da área de CNT, a saber: Diálogo Formativo; Sistematização de Experiências e Narrativas Reflexivas.
A IFAC potencializa o processo de formação de Professores formadores da área de CNT, porém aderir ao processo não é suficiente, é preciso comprometimento ao defender e desenvolver reflexões que potencializem compromissos com a melhoria da prática educativa no contexto social em que ela é produzida (CONTRERAS,1994; CARR; KEMMIS, 1998).
Acredito que se ao final, uma definição para o SER MAIS PROFESSORA não foi aqui tratada, é porque de fato estamos dialogando sobre um melhor ensinar e aprender, como convite a nos compreendermos como sujeitos produtores de uma história e de conhecimentos.
A inquietação de defender modelo de formação IFAC para a área de CNT, ao trabalhar com o contexto da formação dos Professores formadores e ao assumir o caráter cíclico e desenvolvimentista (ALARCÃO, 2010) gera outras possibilidades de questionamentos e por isso aqui situo o início de outros ciclos de investigação quando observo a necessidade de:
i) investigar processos de formação destinados ao Professores do ES;
ii) identificar, analisar e comprender Programas de formação continuada voltado ao ES;
iii) intensificar investigações na pespectiva da IFAC.
O que gera uma nova questão, que lanço na direção de outros olhares como perspectiva que tenho alimentado durante a investigação: quem cuida da formação do formador?
É o questionamento pelo qual, ousamos não finalizar a pesquisa, mas lançar outros vôos, outras viagens, novos ciclos.
ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. 7 ed. São Paulo: Cortez, 2010.
CARR, W.; KEMMIS, S. Teoria crítica de la enseñanza: investigación-acción en la formación del professorado. Barcelona: Martinez Roca, 1998.
CUNHA, M.I. da. (Org.) Formatos avaliativos e concepção de docência. Campinas: Autores Associados, 2005.
____________. Docência na universidade, cultura e avaliação institucional: saberes silenciados em questão. Revista Brasileira de Educação, v. 32, n.11, p. 258-371, 2006.
____________. (Org.) Formatos avaliativos e concepção de docência. Campinas: Autores Associados, 2005.
____________. (Org.). Reflexões e práticas em pedagogia universitária. Campinas, SP: Papirus, 2007.
____________. Os conceitos de espaço, lugar e território nos processos analíticos da formação dos docentes universitários. In: CUNHA, Maria Isabel da (Org.). Trajetórias e lugares de formação da docência universitária: da perspectiva individual ao espaço institucional. Araraquara, SP: Junqueira & Marin, 2010. p. 45-57.
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GÜLLICH, R. I. da C. Investigação-Formação-Ação em Ciências: um Caminho para reconstruir a Relação entre Livro Didático, o Professor e o Ensino. Curitiba: Prismas, 2013.
LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: E.P.U., 1986.
NÓVOA, A. Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote, 1992.
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ROSA, M.I.P.; RAMOS, T.A. Identidades docentes no Ensino Médio: investigando narrativas a partir de práticas curriculares disciplinares. Pro-Posições, São Paulo, v. 26, n. 1, p. 141-160, 2015.