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CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

BIOSSEGURANÇA

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO E NÍVEIS DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

PROFa. PATRICIA SOUZA

BIOSSEGURANÇA

Definição

Conjunto de medidas e procedimentos técnicos necessários para a manipulação de agentes e materiais biológicos capazes de prevenir, reduzir, controlar ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal, vegetal e o meio ambiente.

Classificação de risco de agentes biológicos

Análise de Risco

Avaliação de risco

  • Brasil
  • Até 1995: Center for Disease Control (CDC), National Institute of Health (NIH), Institut National de la Santé et de la Recherche Médicale (INSERM) - Comissão Européia;

  • Depois: Comissão Técnica Nacional de Biossegurança e decreto do Ministério de Ciência e Tecnologia - OGM

Avaliação de Risco

Comissão de Biossegurança

  • 2002: Ministério da Saúde - Comissão de Biossegurança em Saúde (CBS);

  • Atualização da classificação dos agentes biológicos

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

Os agentes biológicos humanos e animais são divididos em classes, de acordo com critérios de:

  • Patogenicidade;
  • Alteração genética ou recombinação gênica;
  • Estabilidade;
  • Virulência;
  • Modo de transmissão;
  • Endemicidade;
  • Conseqüências epidemiológicas;
  • Disponibilidade de medidas profilaticas e de tratamento eficaz.

Classificação de Risco

CLASSES DE RISCO

Classes

CLASSE DE RISCO 1

O risco individual e para a comunidade é ausente ou muito baixo, ou seja, são agentes biológicos que têm baixa probabilidade de provocar infecções no homem ou em animais.

Classe de Risco 1

Bacillus subtilis

CLASSE DE RISCO 2

Schistosoma mansoni

  • O risco individual é moderado;
  • Para a comunidade é baixo.
  • São agentes biológicos que podem provocar infecções, porém, dispõe-se de medidas terapêuticas e profiláticas eficientes, sendo o risco de propagação limitado.

Classe de Risco 2

Vírus

CLASSE DE RISCO 3

  • Risco individual é alto;
  • Para a comunidade é limitado;
  • O patógeno pode provocar graves infecções no homem e nos animais;
  • Pode se propagar de indivíduo para indivíduo, porém existem medidas terapêuticas e de profilaxia.

Classe de Risco 3

Mycobacterium tuberculosis

CLASSE DE RISCO 4

  • Risco individual e para a comunidade é elevado;
  • São agentes biológicos que representam sério risco para o homem e para os animais, sendo altamente patogênicos;
  • De fácil propagação, não existindo medidas profiláticas ou terapêuticas.

Classe de Risco 4

Vírus Ebola

NÍVEIS DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Depende de uma avaliação profissional baseada numa estimativa dos riscos, de acordo com a designação do grupo de risco atribuído ao agente patogênico a ser utilizado.

  • Contenção Primária:
  • Proteção da equipe do laboratório e do meio de trabalho.
  • conduta;
  • uso de EPI.

Contenção

  • Contenção Secundária:
  • Proteção do meio externo ao local onde são manuseados os agentes biológicos.
  • conduta;
  • instalações físicas.

NÍVEIS DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Níveis de Biossegurança

Os níveis são designados em ordem crescente, pelo grau de proteção proporcionado ao pessoal do laboratório, meio ambiente e à comunidade.

NÍVEL 1 DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

  • Nível de contenção laboratorial que se aplica aos laboratórios de ensino básico e pesquisa, onde são manipulados os microrganismos pertencentes a CLASSE DE RISCO 1.

  • Não é requerida nenhuma característica de desenho estrutural, além de um bom planejamento espacial e funcional e a adoção de Boas Práticas Laboratoriais.

Nível 1

(NB1)

CÓDIGO DE PRÁTICAS OU BOAS TÉCNICAS MICROBIOLÓGICAS

  • Reduzir derramamentos e aerossóis/borrifos;
  • Descontaminação diária da superfície de trabalho;
  • Descontaminação do lixo.
  • Manter programa controle de insetos/roedores.

Código de Práticas

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

EPI

Proteção da saúde e integridade física do trabalhador

CONTENÇÃO SECUNDÁRIA

  • Paredes, bancadas, tetos

lisos, impermeáveis e resistentes aos produtos químicos e desinfetantes;

  • Armários - evita amontoamento nas bancadas;
  • Roupas e objetos pessoais fora da área do laboratório.

Contenção Secundária

Piso antiderrapante

CÂMARA DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Protege o operador, o ambiente laboratorial e o material de trabalho da exposição a aerossóis e salpicos resultantes do manuseamento de materiais que contêm agentes infecciosos, tais como culturas primárias, estoques e amostras para diagnóstico.

Câmara de Segurança Biológica

FILTRO HEPA - High Efficiency Particulate Air

  • Alta eficiência na retenção de partículas do ar;
  • Capazes de reter até 99,97% de todas as partículas de até 0,3 micrometros de diâmetro.

CÂMARA DE SEGURANÇA BIOLÓGICA - CLASSE I

Classe I

NB1

NÍVEL 2 DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

  • Laboratório onde são manipulados microrganismos da CLASSE DE RISCO 2;
  • Laboratórios clínicos, de pesquisa ou hospitalares de níveis primários de diagnóstico;
  • Boas práticas + contenções físicas primárias (cabine de segurança biológica e equipamentos de proteção individual) + contenções secundárias (desenho estrutural e organização do laboratório).

Nível 2 (NB2)

CONTENÇÃO SECUNDÁRIA

  • Laboratório com portas trancadas;
  • Pia para lavagem das mãos;
  • Superfícies de trabalho de fácil manutenção;
  • Bancos impermeáveis e mobiliário resistente;
  • Cabine de segurança
  • Iluminação adequada e lava-olhos disponível;
  • Ar do laboratório não deve circular em outras áreas.

ContençãoSecundária

CÂMARA DE SEGURANÇA BIOLÓGICA - CLASSE II

Classe II

  • Protege os materiais na superfície de trabalho do ar contaminado da sala;
  • Existem 4 tipos (A1, A2, B1 e B2) - só permite o fluxo de ar esterilizado (filtro HEPA) sobre a superfície de trabalho.
  • A CSB de Classe II pode ser utilizada para trabalhar com agentes infecciosos dos Grupos de Risco 2 e 3.

Classe II

NB2

NÍVEL 3 DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

  • Manipulação de agentes biológicos CLASSE DE RISCO 3 ou para manipulação de grandes volumes e altas concentrações de organismos da CLASSE DE RISCO 2.
  • CONTENÇÃO NÍVEL 2 + desenho e construção laboratoriais especiais.
  • Deve ser mantido controle rígido quanto a operação, inspeção e manutenção das instalações e equipamentos e o pessoal técnico deve receber treinamento específico sobre procedimentos de segurança para a manipulação destes microrganismos.

Nível 3 (NB3)

CONTENÇÃO SECUNDÁRIA

  • NB1 e NB2, mais:
  • Prédio separado ou em zona isolada;
  • Dupla porta de entrada;
  • Escoamento do ar interno direcionado;
  • 10 a 12 trocas de ar/hora;
  • Sistema de alarme;

  • Todo material de trabalho colocado dentro da capela de segurança;
  • Tubos de aspiração a vácuo protegidos com desinfetante líquido ou filtro Hepa.

Contenção Secundária

CONTENÇÃO PRIMÁRIA

  • Práticas especiais para NB2 mais:
  • Utilização de capela de fluxo laminar Classe II ou III para manipular material infeccioso. Longe das correntes de ar.
  • Uso de equipamentos para proteção respiratória (máscaras com filtro)

Contenção Primária

CÂMARA DE SEGURANÇA BIOLÓGICA - CLASSE III

Câmara de Segurança Biológica

NB2

NÍVEL 4 DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

  • Manipulação de agentes biológicos CLASSE DE RISCO 4;
  • Alto nível de contenção, além de representar uma unidade geográfica e funcionalmente independente de outras áreas.
  • Níveis de contenção 1, 2 e 3 + barreiras de contenção (instalações, desenho e equipamentos de proteção) e procedimentos especiais de segurança.

Nível 4 (NB4)

CONTENÇÃO PRIMÁRIA

  • As já utilizadas nas Classes 1, 2 e 3 mais:
  • CSB II ou III para manipulação de agentes patogênicos;
  • Utilização de máscara facial ou macacão pressurizado;
  • Descontaminação, por produtos químicos ou vapor em temperaturas elevadas, de todo líquido eliminado (até água de banho) e resíduos sólidos.

Contenção Primária

CONTENÇÃO SECUNDÁRIA

  • Mesmas condutas de Classe 1, 2 e 3 mais:
  • Prédio separado ou em zona isolada;
  • Dupla porta de entrada;
  • Escoamento interno do ar unidirecional;
  • Sistemas altamente aperfeiçoados para suprimento, exaustão de ar, formação de vácuo e descontaminação;
  • Obrigatório utilizar autoclave de dupla porta;
  • Ante-Sala de entrada fechada, com pisos, paredes e teto vedados para se obter espaço lacrado.
  • Abertura e fechamento de portas eletronicamente programado de forma a não permitir aberturas simultâneas.
  • Regra de trabalho a dois.

Contenção Secundária

CONTENÇÃO SECUNDÁRIA

  • Eliminação de líquidos - deve passar por um método de descontaminação aprovado e antes do descarte deve haver a certificação.
  • Instalação de sistema seguro de comunicação da parte interna com externa do Laboratório.
  • Manter ligados aos geradores, os equipamentos responsáveis pelo insuflamento de ar e abertura de portas. Monitoramento da Pressão.

Contenção Secundária

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