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Grécia antiga

Antiguidade

Aristóteles afirmou que considerava o ouvido como órgão mais importante para a educação, o que contribuiu para que o Surdo fosse visto como incapacitados para receber qualquer instrução naquela época, ele ensinava que os que nasciam surdos por não possuírem linguagem, não eram capazes de raciocinar. Essa crença comum na época fazia com que, na Grécia os surdos não recebessem educação secular, não tivessem direitos, fossem marginalizados (juntamente com os deficientes mentais e os doentes) e que muitas vezes fossem condenados à morte. No entanto, em 360 A.C., Sócrates, declarou que era aceitável que os surdos se comunicassem com as mãos e o corpo.

Período que se inicia com a invenção da escrita (de 4 000 a.C. a 3 500 a.C.) até a queda do Império Romano do Ocidente (476 d.C.).

“É na Política (1, 2, 1253) que vai ser explicada a natureza da linguagem. O animal político (zôon politikón) liga-se necessariamente à faculdade humana de falar, pois sem linguagem não haveria sociedade política. (…) A natureza não faz nada em vão e, dentre os animais, o homem é o único que ela dotou de linguagem. Sem dúvida a voz (phoné) é uma indicação de prazer ou de dor, e também se encontra nos outros animais; o lógos, porém, tem por fim dizer o que é conveniente ou inconveniente e, conseqüentemente, o que é justo ou injusto” (NEVES, 1981, p. 58).

Concepção do surdo na Antiguidade e Idade Média.

A Igreja tinha grande influência na vida de toda sociedade da época, mas não podia prescindir dos que detinham o poder econômico. Portanto, passou a se preocupar em instruir os Surdos nobres para que o círculo não fosse rompido.

Possuindo uma língua, eles podiam participar dos ritos, dizer os sacramentos e consequentemente, manter suas almas imortais. Além disso, não perderiam suas posições e poderiam continuar ajudando a Santa Madre Igreja.

Na Grécia, os surdos eram tratados como seres incompetentes e que por não possuírem uma linguagem, não eram capazes de raciocinar. Assim, não tinham direitos, eram marginalizados e muitas vezes condenados à morte.

Idade Média ( entre o século V e XV d.C)

A Igreja tinha grande influência na vida de toda sociedade da época, mas não podia prescindir dos que detinham o poder econômico. Portanto, passou a se preocupar em instruir os Surdos nobres para que o círculo não fosse rompido. Possuindo uma língua, eles podiam participar dos ritos, dizer os sacramentos e consequentemente, manter suas almas imortais. Além disso, não perderiam suas posições e poderiam continuar ajudando a Santa Madre Igreja.

O imperador Justino em 528 a.C - Roma

- Negava aos surdos contratos, casamentos, testamentos e heranças

A igreja católica também considerava que os surdos não podiam ser imortais, pois não podiam falar os sacramentos. Somente ao final da Idade Média iniciou-se um caminho para a educação do surdo: um professor se dedicava ao aluno e ensinava-o a falar, ler e escrever para que eles pudessem ter o direito de herdar os títulos e os bens familiares.

Aristóteles

mos maiorum

Na Idade Média, a Igreja Católica teve papel fundamental na discriminação no que se refere às pessoas com deficiência, já que para ela o homem foi criado a “imagem e semelhança de Deus”. Portanto, os que não se encaixavam neste padrão eram postos à margem, não sendo considerados humanos. Entretanto, isso incomodava a Igreja, principalmente em relação às famílias abastadas.

Nesta época, a sociedade era dividida em feudos. Nos castelos, os nobres, para não dividir suas heranças com outras famílias, acabavam casando-se entre si, o que gerava grande número de Surdos entre eles. Por não terem uma língua que se fizesse inteligível, os Surdos não iam, se confessar. Suas almas passaram a ser consideradas mortais, pois eles não podiam falar os sacramentos.

pode ser compreendido como um conjunto de regras de conduta, morais e políticas, não sistematizado, transmitido no seio da aristocracia senatorial tradicional. Conforme Pereira (2002, 359-360), o mos maiorum jamais foi um código de leis escritas, mas constituiu-se numa ética a ser observada pela nobreza, que legitimava e disciplinava as ações, que orientava as práticas políticas e religiosas” (LEMOS, 2010, p. 48).

A igreja condenava o infanticídio e atribuía a causas sobrenaturais as anormalidades que as pessoas apresentavam. O holandês Rodolfo Agrícola (1443-1485) escreveu em De Inventione Dialectica a história de um surdo que aprendeu a escrever e mostrava os seus pensamentos, sendo esse o primeiro relato que testemunha a educação de uma pessoa surda.

Muitos dos processos judiciais exigiam a presença física dos interlocutores, em rituais e protocolos que se fundavam na palavra falada: a audição e a oralização eram, por excelência, condições de acesso à participação efetiva em trâmites corriqueiros. Por esses embaraços, muitos surdos eram segregados de práticas cotidianas – das mais comezinhas às mais formais, do cultivo do campo ao esforço da guerra – na res publica.

Se contavam com alguma participação na vida política, esta era – ao que tudo indica – bastante limitada. Estar privado da experiência da língua oral, por exemplo, constituía um grande obstáculo para o aprendizado do mos maiorum [2] (os costumes dos antepassados e ancestrais, que garantiam as virtudes e a coesão da sociedade) e para a concretização dos afazeres de cidadania.

Foi então que ocorreu a primeira tentativa de educá-los, inicialmente de maneira preceptorial. Os monges que estavam em clausura, e haviam feito o Voto do Silêncio para não passar conhecimentos adquiridos pelo contato com os livros sagrados, haviam criado uma linguagem gestual para que não ficassem totalmente incomunicáveis. Esses monges foram convidados pela Igreja Católica a se tornarem preceptores dos Surdos.

Na Roma Antiga, a primazia da língua oral no dia-a-dia da vida pública (nos espaços de participação política, nos comícios e festejos, nas transações de vários tipos, etc.), bem como a importância da oratória na formação de um cidadão, levam a crer que à grande parte dos surdos restava um pequeníssimo espaço de atuação.

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