A ACD constitui-se em uma abordagem sociolinguístico-discursiva, que se propõe a investigar, criticamente, como práticas discursivas específicas, através de atores sociais, são capazes de (re)articular estruturas de relação de poder e dominação ideológica, na instância textual. É uma tentativa que, segundo Fairclough (2001), constitui-se em convergir uma teoria social do discurso a uma teoria de análise linguística, com vistas a expandir o entendimento de como a relação dialética entre discurso e estrutura social é capaz de determinar os processos sociolinguísticos que envolvem a produção, distribuição e recepção de textos na sociedade.
Em outros termos, os analistas críticos do discurso desejam, segundo Pedro (1997, p. 25), “[...] saber quais estruturas, estratégias ou propriedades do texto, falado ou escrito, da interação verbal, ou dos acontecimentos comunicativos em geral, que desempenham um papel nestes modos de reprodução [de poder]”.
ABORDAGEM GRAMATICO SOCIAL
textos são produtos sociais originários de práticas sociais as quais são constituídas por agentes sociais em constante movimento discursivo. Analisadas num continuum de abstração/concretude, as práticas sociais comportam-se como fenômenos sociais intermediários, construídas por uma relação dialética entre estrutura social e discurso. Ao transitarem por esses polos, os agentes sociais vão organizando discursiva e linguisticamente seus textos. Destarte, as práticas sociais (e discursivas) podem, direta ou indiretamente, restringir as escolhas léxico-gramaticais que compõe os textos dos agentes sociais, tornando-os processos de escolhas sociossemióticas.
ACD EM SALA DE AULA
-> A ABORDAFEM, PRREFENCIALMENTE, DEVE SER BASEADA EM QUESTIONAMENTOS QUANTO À FUNCIONALIDADE DA LÍNGUA DENTRO DA PRÁTICA SOCIAL EM ANÁLISE.
Análise textual
-> Léxico-gramática;
->Coesão
-> Estrutura textual
Prática discursiva
-> Força dos enunciados
->Intertextualidade
-> Coerência
Prática social
-> Força ideológica e intenção do produtor textual
1) o texto possui alguma força enunciativa específica, ou sua força é implícita, ou 2) o texto possui algum tipo de poder social fora do universo linguístico (se ele possui, qual?) e, também 3)quais elementos linguísticos dão ao texto uma força enunciativa específica?
1) perceber como o autor nomeia certos fenômenos da realidade de uma maneira X e não de outra Y e 2) quais cargas semânticas tais nomeações carregam consigo. . 3) Podemos, então, perceber a forma como o autor posiciona o sujeito e complementos verbais em relação ao verbo e também 4) quais elementos sintáticos o autor omite através da voz passiva e por quê
1) elementos coesivos do texto e 2) qual tipo de relação eles constroem entre si.
1) quantos e quais enunciados/textos passados a obra Twilight Saga carrega consigo. Ao fazermos essa pergunta ao texto, podemos enxergá-lo como homogêneo ou heterogêneo, ou seja, 2) o produtor textual trouxe enunciados/textos precedentes harmoniosos entre si ou não e de que forma esses estão compondo a rede intertextual da narrativa.
1)Juntamente com os alunos, pode-se trabalhar a disposição dos parágrafos que forma o texto em si, e 2) se existe alguma divisão para dar o texto mais coesão e/ou coerência e 3) se tal divisão influencia na interpretação geral do texto.
1) o texto possui relações de sentido com a realidade na qual fora construído? 2) Essas relações de sentido são quebras no desenrolar narrativo? 3)Quais elementos asseguram a relação coerencial que o texto possui com o contexto na qual fora criado?
Teoria Gramatical
-> GSF
-> ATOS DE FALA
->...
Teoria Social
-> ALTHUSSER
->MARX
->GRAMSCI