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Transcript

Canção

Análise da estrutura formal

  • Classificação da rima
  • Número de estrofes

Interpolada (rica e aguda)

Encadeada (rica e aguda)

Tinha um cravo no meu balcão;

veio um rapaz e pediu-mo

-mãe, dou-lho ou não?

Sentada, bordava um lenço de mão;

veio um rapaz e pediu-mo

-mãe, dou-lho ou não?

Dei o cravo e dei um lenço,

só não dei o coração;

mas se o rapaz mo pedir

-mãe, dou-lho ou não?

Interpolada (rica e aguda)

Encadeada (pobre e grave)

Tinha um cravo no meu balcão;

veio um rapaz e pediu-mo

-mãe, dou-lho ou não?

Sentada, bordava um lenço de mão;

veio um rapaz e pediu-mo

-mãe, dou-lho ou não?

Dei o cravo e dei um lenço,

só não dei o coração;

mas se o rapaz mo pedir

-mãe, dou-lho ou não?

3 estrofes

Encadeada (rica e aguda)

Interpolada (rica e aguda)

Análise do conteúdo

Análise da estrutura formal

  • Classificação das estrofes

Análise da estrutura formal

  • Tema
  • Escansão métrica do 1º verso de cada estrofe

Terceto

Octossílabo

Tinha um cravo no meu balcão;

veio um rapaz e pediu-mo

-mãe, dou-lho ou não?

Sentada, bordava um lenço de mão;

veio um rapaz e pediu-mo

-mãe, dou-lho ou não?

Dei o cravo e dei um lenço,

só não dei o coração;

mas se o rapaz mo pedir

-mãe, dou-lho ou não?

Amor

Decassílabo

Tinha um cravo no meu balcão;

veio um rapaz e pediu-mo

-mãe, dou-lho ou não?

Sentada, bordava um lenço de mão;

veio um rapaz e pediu-mo

-mãe, dou-lho ou não?

Dei o cravo e dei um lenço,

só não dei o coração;

mas se o rapaz mo pedir

-mãe, dou-lho ou não?

Quadra

Pentassílabo

  • Desenvolvimento do tema

O sujeito poético apresenta, ternura, indecisão e obediência para com a mãe.

  • Recursos Expressivos

Antítese: "-mãe, dou-lho ou não?"

Hipérbole: "só não dei o coração"

Biografia do Autor

Canção

Eugénio de Andrade, pseudónimo de José Fontinhas foi um poeta português, que nasceu no dia 19 de Janeiro de 1923, em Castelo Branco.

Recebeu inúmeras distinções, entre as quais o Prémio da Associação Internacional de Críticos Literários (1986), Prémio D. Dinis da Fundação Casa de Mateus (1988), Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores (1989) e Prémio Camões (2001).

Faleceu a 13 de Junho de 2005, no Porto.