Loading content…
Loading…
Transcript

PAFD - Metodologia de Treino

Treino Desportivo

- Consiste na repetição de tarefas organizadas de acordo com uma lógica de dificuldade crescente;

- É o processo de preparação para qualquer acontecimento que exija grande concentração por parte do indivíduo ou uma utilização dos recursos físicos e psíquicos de grande exigência.

* Nota: O principal propósito do treino desportivo é a obtenção do máximo desempenho desportivo.

Desempenho Desportivo

- Também conhecido como "performance" , designa o resultado obtido em competição, que expressa as possibilidades máximas individuais numa determinada disciplina desportiva, num determinado momento de desenvolvimento do atleta e da época de preparação.

Objetivos do treino

a) Desenvolvimento específico das aptidões e capacidades;

b) Desenvolvimento físico multilateral;

c) Desenvolvimento psicológico;

d) Espírito de equipa;

e) Estado de saúde do atleta;

f) Prevenção de lesões;

g) Bases teóricas.

Alto Rendimento

A lei define alto rendimento como:

" A prática desportiva em que os praticantes obtém classificações e resultados desportivos de elevado mérito, avaliados em função dos padrões desportivos internacionais. "

Relação Treino-Melhoria

No treino desportivo pretende-se alcançar uma melhoria do rendimento desportivo, o que só é possível graças a alterações provocadas pelas cargas de treino.

Com a ajuda da alimentação e repouso, dá-se o processo de renovação da estrutura, que foi solicitada anteriormente e, por isso foi desgastada, o que vai permitir que essa estrutura não só recupere como até supere o nível que tinha, melhorando portanto a capacidade funcional.

Este processo de reorganização estrutural e funcional depende da conjugação de 3 fatores:

1- Carga funcional

( no treino é o movimento que, ao provocar fadiga, ativa o referido ciclo.Durante o treino predominam os processos de "destruição do organismo")

2- Alimentação

( fornece ao organismo os nutrientes necessários à substiuição dos que foram gastos nos processos geradores de energia.)

3- Repouso

(diminuição da função posterior à aplicação da carga.)

Carga de treino

Atividade funcional adicional do organismo, causada pela execução de exercícios de treino e pelo grau das dificuldades que vão sendo vencidas nesse processo. É um estímulo adicional em relação ao nível habitual resultante da aplicação de um exercício de treino.

As componentes da carga de treino são:

- Intensidade

- Volume

- Densidade

Fadiga

- É a incapacidade de manter determinada intensidade do exercício, impondo a diminuição da capacidade de rendimento;

- É limitadora do volume de trabalho no treino e da frequência da participação nas atividades de competição.

Existem 2 tipos de fadiga:

1) Fadiga evidente- manifesta-se pela redução da capacidade de trabalho e pela incapacidade de suportar o regime de treino num determinado nível.

2) Fadiga latente- corresponde à manutenção da capacidade de trabalho por recurso cada vez mais forte das reservas dos sistemas funcionais solicitados.

Fatores condicionantes do aparecimento da fadiga:

a) Intensidade do exercício

b) Temperatura elevada

c) Grau de humidade

d) Pressão parcial do oxigénio atmosférico

e) Nível de treino

f) Tipo de alimentação

g) Ingestão de medicamentos

h) Condições psicológicas

Indicadores de manifestação da fadiga:

a) Declínio da velocidade máxima

b) Redução dos valores máximos de força

c) Aparecimento de agitações musculares

d) Abaixamento da eficácia de regulação das funções

e) Aumento do nº de erros por perturbações na coordenação motora

f) Incapacidade de criar e assimilar novos automatismos

Recuperação

Após uma carga, o organismo reage em 4 etapas:

1- Diminuição das capacidades

2- Restauração das capacidades

3- Supercompensação

4- Estabilização num nível próximo do inicial

As reações dos sistemas funcionais a uma carga processam-se em 2 fases:

1-Repouso e alimentação

2-Fase construtiva

Exercícios de treino

Pode ser definido como um ato motor sistematicamente repetido cuja essência assenta na realização de movimentos de diferentes segmentos do corpo, executados simultaneamente ou sucessivamente coordenados e organizados numa estrutura segundo um determinado objetivo a atingir.

Os exercícios e o planeamento do treino devem obedecer a um conjunto de princípios de caráter biológico e metodológico que visam orientar a atividade prática no sentido de uma melhor eficácia na sua aplicação.

Princípios biológicos do treino desportivo

Os princípios biológicos do treino decorrem dos fenómenos de adaptação e da supercompensação inerentes à aplicação de uma carga de treino, princípios esses:

1- Sobrecarga

2- Especificidade

3- Reversibilidade

4- Heterocronismo

1) Sobrecarga- o exercício de treino só poderá provocar modificações no organismo dos atletas, melhorando a sua capacidade de desempenho, desde que seja executado numa duração e intensidade suficientes para provocar uma ativação ótima dos mecanismos energéticos neuromusculares mentais.

2) Especificidade- A estrutura do movimento utilizado num exercício determina sobre que músculos indicará o estímulo de treino, em que grau de importância e qual o tipo de recrutamento dos vários tipos de fibras musculares

3) Reversibilidade

A atividade física regular resulta em adaptações fisiológicas determinadas que permitem melhores desempenhos desportivos

Ao interromper ou reduzir de um modo importante o nível de treino leva a uma reversão parcial ou completa destas adaptações, comprometendo a capacidade de desempenho anteriormente mostrada.

4) Heterocronismo- surge na velocidade com que as adaptações se perdem com a interrupção ou da diminuição da carga de treino.

Por outras palavras a relação existente entre o tempo de aquisição e tempo de regressão varia de capacidade para capacidade.

Princípios metodológicos do treino desportivo

O conhecimento dos objetivos do treino e da lógica que está na base da relação Carga-Recuperação-Adaptação permite definir alguns princípios relativos à distribuição da carga de treino.

1- Especialização

2- Continuidade

3- Progressão

4- Ciclicidade

5- Individualização

6- Multilateralidade

1. Especialização

O princípio da especialização é aquele que impõe, como ponto essencial, que o treino deve ser concebido a partir dos requisitos próprios do desempenho desportivo em termos de qualidade física interveniente, sistema energético preponderante, segmentos corporais e coordenação motora utilizados.

2. Continuidade

O treino só produz adaptações se for realizado de uma forma sistemática, ou seja, se houver uma solicitação repetida ao longo de um período significativo de tempo.

3. Progressão

A curto prazo, a progressão da carga far-se-á através da alteração dos índices externos da carga mantendo níveis de stress sobre o organismo elevados e individualmente ajustados.

A médio ou a longo prazo, procedem-se muitas vezes a alterações nas várias componentes da carga que levam a índices diferenciados nos vários setores de preparação, constituindo, também, formas de progressão da carga.

4. Ciclicidade

A ciclicidade da carga tem a ver com a sua repetição sistemática em intervalos de duração variável. A forma típica de distribuição da carga ao longo do tempo é a de uma alternância cíclica. A alternância indica a existência de uma sucessão de cargas que mudam de natureza e de grandeza periodicamente.

5. Individualização

A individualização da carga só é possível se houver a possibilidade de se realizar uma relação Carga Externa-Carga Interna Ótima.

Cada atleta tem um limite individual de adaptação para cada tipo de carga de trabalho ou de treino.

6. Multilateralidade

A multilateralidade diz respeito a todos os fatores do desempenho desportivo, às capacidades motoras, à habilidade técnica e ao saber tático, às qualidades psíquicas.

A multilateralidade surge ainda como uma das regras básicas do treino no atleta jovem.

Módulo 2- Metodologia de treino

É constituido por:

1- Força (força explosiva, força máxima, força em regime de resistência, força absoluta, força relativa.)

2- Resistência (resistência aeróbia e anaeróbia)

3- Velociade (velocidade instatanea, velocidade média, velocidade explosiva e velocidade de reação)

4- Flexibilidade

5- Capacidades Coordenativas (capacidade de observação, capacidade de controlo motor, capacidade de reaçao motora, capacidade de antecipaçao,

ritmo, capacidade de expressão motora, capacidade de representação, capacidade de diferenciação cenestésica, capacidade de coordenaçao motora, equilibrio, orientaçao espacial)

  • Factor fisico
  • Factor táctico
  • Factor técnico
  • Factor Psicológico

No treino táctico deve ocorrer o aperfeiçoamento dos fundamentos específicos de cada modalidade.

a) método de ensino integral das ações motoras técnicas

b) método de ensino analitico sintético

c) método situacional

Divide-se em:

A. Técnicas cognitivas

B. Técnicas motoras

C. Técnicas emocionais

Por meio de processos avaliativos, determinações de metas pessoais, atribuição de causas e auto afirmações, os praticantes modulam o seu estado motivacional atual.

Vários desportistas de alto nivel beneficiam-se das seguintes técnicas:

a. imaginar as capacidades positivas;

b. imaginação de metas concretas;

c. estabelecer e modificar metas;

d. auto afirmação;

e. antecipaçao do reforço externo

Alguns atletas atuam contra o desanimo e a falta de motivaçao utilizando processos de movimentação. Em outros casos a participaçao na organizaçao e realizaçao do treinamento tambem é uma tecnica motivadora para alguns.

Alguns atletas estimulam-se por meio de emoções positivas durante o exercicio e até por estimulos musicais para criar um estado emocional agradavél. Existem reações/emoções estudadas como resultados das técnicas emocionais:

  • flow feeling
  • winning feeling
  • group feeling

É considerado um factor de treino porque as capacidades psicológicas sao treinaveis, são possiveis de serem desenvolvidas e optimizadas com o treino adequado.

A importancia dos factores psicológicos é entao cada vez mais evidente e têm suscitado um crescente interesse.

No entanto convém referir que só será possivel obter resultados se este factor for treinado de uma forma integrada com os restantes.

1- época desportiva

2- periodizaçao do treino

A planificação ou planeamoento desportivo é um processo que analisa, define e sistematiza as diferentes operações inerentes à construção e desenvolvimento dos praticantes ou das equipas.

O planeamento deve “respeitar” algumas etapas e procedimentos, tais como:

a.analise da situação

b.organização do processo do treino

c.execução do programa

d.avaliação e controlo do plano

A periodização do treino desportivo pode ser entendida como umas divisão do treino anual ou semenstral dos atletas para alcançar certos objetivos previamente.

  • Microestrutura (duração semanal e sessões)
  • Mesoestrutura (orienta o processo de treino de acordo com os objetivos definidos)
  • Macroestrutura (que constitui um todo integrando as competições em que o atleta deverá participar e o periodo de preparação necessário)

Fonte da informação: Caderno Diário de PAFD

Trabalho realizado por

Carolina Fernandes e Cristina Wang

Factor Psicológico

Técnicas cognitivas

Técnicas Emocionais

Estruturas dos processos de treino

Periodização do treino

Estruturas da Periodização

Técnicas motoras

Fator Técnico

Época Desportiva

6. Multilateralidade

A multilateralidade diz respeito a todos os fatores do desempenho desportivo, às capacidades motoras, à habilidade técnica e ao saber tático, às qualidades psíquicas.

A multilateralidade surge ainda como uma das regras básicas do treino no atleta jovem.

Factor Táctico

Factores de treino

Factor Fisico

FIM