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A popularidade dos MOOCs tem atraído a atenção das universidades e investidores privados que buscam fortalecer suas marcas e entrar no mercado da educação superior. As universidades precisarão analisar cuidadosamente as várias iniciativas que estão acontecendo fora do campus e deverão estudar novos modelos de negócios que atendam as diferentes necessidades dos alunos em um mercado mundial aberto. Os MOOCs já mudaram a forma como professor e aluno se relacionam e como as universidades lidam com a comunidade externa. Mais mudanças estão por vir.

Os MOOC's e suas lições para a EaD

Resultados da Pesquisa

Há muitos benefícios na adoção de MOOCs como uma fonte para a difusão do conhecimento, entretanto o processo está em pleno desenvolvimento. Os cursos MOOC tem sido um grande laboratório para todos e tem gerado muitos dados que agora são analisados estatisticamente sobre o ensino online.

Os MOOCs podem contribuir para resolver os problemas de acesso e custo da educação, porém uma questão não respondida é se em algum momento os MOOCs poderão conceder títulos acadêmicos. Mesmo sem fornecer diplomas, pelo menos por enquanto, a experiência pode ser enriquecedora para todos (professores, estudantes e universidades) porque fazem parte de uma “classe global”.

Lançado em fevereiro de 2012 pelos co-fundadores Sebastian Thrun, David Stavens e Mike Sokolsky. Até o momento já investiu 21.1 milhão de dólares, incluindo 15 milhões das firmas Charles River Ventures e Andressen Horowitz. Diferentemente das outras plataformas, os cursos não tem data de início ou término, ou seja, estão sempre disponíveis. Há um exame final e um certificado pode ser impresso. Algumas universidades começaram a oferecer créditos para estudantes do portal que se submetem a uma avaliação presencial em um centro Pearson ao custo de $89 dólares.

2000-2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

Open Education

FutureLeran

Open University Open Learn

Open Source Software

Connectivist MOOC (cMOOC)

OER

MOOC é o acrônimo de Massive Open Online Course ou Curso online, aberto e massivo, são cursos disponibilizados em plataformas (online) com matrícula aberta a todos (open) e geralmente atrai milhares de alunos (massive). Os MOOCs são um meio de oferecer cursos que cobrem uma vasta gama de tópicos oferecidos por professores conceituados das universidades mais tradicionais do mundo.

Udacity

Prof. Leonardo Ornellas Pena

Open Content

Coursera

Stanford MOOC (xMOOC)

MIT edX

MIT OpenCourseWare

O tema ganhou a atenção do público em 2011 quando a Stanford University lançou uma série de cursos online e um destes cursos (Artificial Intelligence) do Prof. Sebastian Thrun e Prof. Peter Norvig registrou 160.000 usuários cadastrados em mais de 190 países e, apesar de apenas 23.000 terem terminado o curso, 248 alunos (nenhum de Stanford) ganharam nota máxima no curso.

O termo MOOC foi cunhado em 2008 no Canadá para descrever um curso online aberto dos professores George Siemens e Stephen Downes da University of Manitoba. O curso Connectivism and Connective Knowledge foi oferecido à 25 alunos pagantes de forma presencial e à outros 2.300 estudantes do público em geral que realizaram o curso de modo totalmente online e sem custos.

Várias universidades de renome, incluindo a Stanford University, se uniram para oferecer cursos de qualidade sem custos para o estudante, como resultado, esta plataforma foi lançada em abril de 2012. Fundada pelos professores de computação de Stanford Daphne Koller e Andrew Ng. Iniciou com 22 milhões de dólares de investimento das empresas New Enterprise Associates (NEA) e Kleiner Perkins Caufiel & Byers (KPCB) e recebeu mais 43 milhões em julho de 2013. Oferece a maior gama de cursos porque conta com aproximadamente 80 universidades parceiras. Seus números impressionam: 455 cursos disponíveis e mais de quatro milhões de usuários cadastrados. Alcançou um milhão de usuários com apenas quatro meses de funcionamento, como parâmetro para comparação, o Twitter demorou dois anos para atingir o primeiro milhão de usuários.

Recentemente (2013) foi lançado o primeiro portal MOOC fora dos Estados Unidos, que se encontra em fase de testes (beta). Segundo o website, ele “oferecerá uma seleção de cursos online gratuitos de qualidade de grandes universidades e outras instituições culturais”. Cerca de vinte cursos (piloto) estão sendo ofertados no momento (segundo semestre de 2013). Futurelearn é uma empresa privada totalmente financiada pela Open University (Reino Unido). No grupo de parceiros estão 21 universidades Britânicas, 01 Irlandesa e 01 Australiana. Em um artigo do jornal Economist, foram anunciadas as parcerias com as universidades de Bristol, St. Andrews, Warwick, Oxford, Cambridge, University College of London e a Imperial College.

Fundada em maio de 2012 quando a Massachusetts Institute of Technology (MIT) e Harvard University se uniram para criar o portal com investimentos de 60 milhões de dólares além de recursos da Bill and Melinda Gates Foundation. É a única das três que não possui fins lucrativos. Oferece cursos na área de química, ciência da computação, eletrônica e saúde pública. Estudantes que completarem o curso podem pagar uma taxa para receber um certificado. Atualmente conta com 28 instituições parceiras e disponibiliza mais de 60 cursos. Alcançou um milhão de usuários em junho de 2013. Seus cursos se baseiam em wikis, laboratórios online e outras interações colaborativas.

Quais são os principais obstáculos dos MOOCS?

Além da questão do modelo financeiro do negócio ainda não estar completamente resolvida outra questão sempre alvo de críticas é o alto índice de abandono destes cursos. Os índices de abandono nos cursos MOOCs podem chegar a 90%. De acordo com Rosanna Tamburri (2012) dos 104.000 estudantes matriculados em 2011 no curso Machine Learning, 46.000 enviaram pelo menos uma tarefa, 20.000 completaram a maior parte do curso e 13.000 (12,5%) foram aprovados.

Outro exemplo analisado foi o curso Introduction to Statistics oferecido pela UC Berkeley com início em 20/02/2012 (cinco semanas de duração) através da plataforma edX. O curso teve 52.661 estudantes inscritos e 8.181 (15.5%) completaram o curso, segundo dados da pesquisadora de tecnologias educacionais Katy Jordan16.

E você, já participou de um MOOC

Por que estudantes deveriam fazer um MOOC?

MOOCs criaram a oportunidade para um grande número de pessoas do mundo todo de ter acesso à cursos com conteúdo e professores de qualidade que a maioria nunca teria acesso. As pessoas com um interesse em um determinado assunto podem estudar e aprender através da interação com outras pessoas com o mesmo interesse. Um curso MOOC pode servir como um curso introdutório antes de fazer um curso universitário.

Existem outras iniciativas de cursos online em escala global que devem ser mencionadas

Pós-graduação em Educação à Distância

Leonardo Ornellas Pena

leonardo.pena@educacao.mg.gov.br

@leonardolinks

De acordo com uma pesquisa da Online Courses, 61,5% dos estudantes inscritos vivem fora dos Estados Unidos, sendo que o Brasil figura em primeiro lugar desta lista. A mesma pesquisa revela que 70% dos inscritos já possuem graduação e 50% tem 26 anos ou mais.

Por que as universidades deveriam oferecer um MOOC?

Produzir um MOOC envolve altos investimentos financeiros por parte das universidades, mas como as universidades poderão recuperar este investimento?

A mais recente pesquisa americana em educação online demonstra que atualmente apenas 2.6 % das instituições de educação superior tem um MOOC. Outras 9.4% relatam que planejam oferecer um curso MOOC (2012 Survey of Online Learning). Esta mesma pesquisa menciona que os líderes acadêmicos ainda não estão convencidos que os MOOCs representam um método sustentável de oferecer cursos online, mas eles acreditam ser um importante meio para as instituições aprenderem sobre pedagogia online.

Uma pesquisa conduzida por pesquisadores da Duke University mostra que a motivação do aluno para fazer um curso MOOC se enquadra em uma das quatro categorias abaixo (Belanger e Thornton, 2013):

1) para apoiar sua aprendizagem contínua ou para ganhar compreensão de determinado assunto, sem pretensão de terminar o curso ou obter certificado;

2) por diversão, entretenimento, experiência social e/ou estímulo intelectual;

3) conveniência, frequentemente em conjunto com algumas barreiras para opções de educação tradicionais;

4) para experimentar ou explorar a educação online.

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