É mesmo apenas aos pares que se destina o conhecimento produzido pelo pesquisador, e é só aos pares que ele interessa?
Por que, na área da Educação, há tão poucos pesquisadores que escrevem para alunos e professores nas alas de aula, os agentes que atuam em movimentos sociais, os gestores da educação e das políticas públicas na área social?
Textos acadêmicos: cientificos
Textos de divulgação: didatização
O pesquisador não pode de forma direta transformar a realidade, porque atua na instância que investiga, não na instância que opera.
MAGDA SOARES
De onde está falando?
Texto:
“Para quem pesquisamos? Para quem escrevemos?”, de Magda Soares, inserido no livro: MOREIRA, Antônio F. et al (Orgs.). Para quem pesquisamos. Para quem escrevemos. O impasse dos intelectuais. São Paulo: Cortez, 2001, p. 65 a 90.
Para quem "nós" escrevemos?
Quem são os escritores?
Produção:
IAo longo de sua atuação profissional, Magda Soares teve publicados: livros acadêmico-científicos; artigos em periódicos educacionais, em jornais e em sites da Internet; textos em anais de eventos; verbete de dicionário; prefácios e apresentações; e livros didáticos para o ensino de língua portuguesa e para alfabetização/letramento.
O capitulo:
O pesquisador, estudioso da área da Educação tem como tema questões socialmente importantes, problemas que não são apenas para serem pesquisados, estudados, mas também para serem resolvidos, permitindo intervenção na realidade, modificação e transformação da realidade.
Referência:
Produção
+
Ao longo de sua atuação profissional, Magda Soares teve publicados: livros acadêmico-científicos; artigos em periódicos educacionais, em jornais e em sites da Internet; textos em anais de eventos; verbete de dicionário; prefácios e apresentações; e livros didáticos para o ensino de língua portuguesa e para alfabetização/letramento.
O artigo escrito pela Professora Magda faz uma abordagem analítica acerca da essência contida intrinsecamente nas duas perguntas tema-título da obra tomando como ponto de partida o segundo questionamento (para quem escrevemos?) e estabelecendo assim, um paralelo entre este e o primeiro (para quem pesquisamos?).
MOREIRA, Antônio F. et al (Orgs.). Para quem pesquisamos. Para quem escrevemos. O impasse dos intelectuais. São Paulo: Cortez, 2001.
Livros publicados/organizados ou edições: 51
Capítulos de livros publicados: 90
Temas principais: Currículo; Formação de professores; Práticas pedagógicas.
Neste livro, quatro intelectuais pesquisadores e escritores se põem a refletir sobre o que os move ao pesquisar - para quem pesquisam - e a escrever - para quem escrevem, se perguntando e trazendo depoimentos de outros intelectuais que se indagam sobre qual seria o papel de intelectuais comprometidos com a construção coletiva de um mundo melhor.
Vale ressaltar que cada um fala de um lugar, valendo-se de paradigmas teórico-metodológicos diferentes, dialogando com diferentes autores, mas, sendo movidos por princípios éticos comuns - o comprometimento com a escola.
Todos falam de escola, todos estão engajados na luta por uma escola que melhor forme futuros cidadãos e cidadãs capacitados a responder aos desafios que o mundo cotidianamente lhes coloca.
Tem o pesquisador o direito de sonegar o conhecimento que produz àqueles que têm direito a essa possibiidade de liberdade, porque são os que mais diretamente estão submetidos as leis que desconhecem?
Acadêmicas
Tem o pesquisador o direito de apenas enunciar aos pares o conhecimento que produz, fugindo ao compromisso social e obrigação ética de revelá-lo aos diretamente envolvidos na realidade que investigou?
Márcia Melo Bortolato
Rosangela Amorim