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Transcript

O Idealismo Alemão

Prof. André Hansel

O idealismo dialético de Hegel

O Espírito Absoluto

O papel da Filosofia

Introdução ao Idealismo Alemão

  • Hegel criticou o racionalismo, o empirismo e o kantismo. A todos endereçou a mesma crítica, qual seja, a de não haverem compreendido o que há de mais fundamental e de mais essencial à razão: a razão é histórica;
  • Para Hegel:
  • a intemporalidade atribuída à verdade e à razão que Hegel criticou em toda a Filosofia anterior;
  • a razão não está na História; ela é a História. A razão não está no tempo; ela é o tempo. Ela dá sentido ao tempo;
  • assim como para Kant, os racionalistas e os empiristas se enganaram por excesso de objetivismo;
  • Kant também se enganou e pelo motivo oposto, isto é, por excesso de subjetivismo;
  • a razão não é nem exclusivamente razão objetiva (a verdade está nos objetos) nem exclusivamente subjetiva (a verdade está no sujeito), mas ela é a unidade necessária do objetivo e do subjetivo;
  • Hegel entendia a arte, por meio das obras artísticas, e a religião, através do sentimento religiosos, como formas privilegiadas de manifestação e revelção do Espírito;
  • A Filosofia seria superior às duas, pois é capaz de evidenciar a relação entre o finito e o infinito, por meio de conceitos e da razão;

A atividade do Espírito

  • Os conflitos filosóficos (Racionalismo x Empirismo x Kantismo) são a história da razão buscando conhecer-se a si mesma e que, graças a tais conflitos, graças às contradições entre as filosofias, a Filosofia pode chegar à descoberta da razão como síntese, unidade ou harmonia das teses opostas ou contraditórias;
  • Sujeito e objeto são expressões do Espírito;

  • Uma doutrina é idealista quando concebe a noção de que o sujeito tem um papel mais determinante que o objeto no processo de conhecimento;
  • Platão (antiguidade) e Descartes (Modernidade) foram grandes expoentes do Idealismo. O mesmo fez Kant, que afirma - na Crítica da Razão Pura - que "das coisas só conhecemos a priori aquilo que nós mesmo colocamos nelas", foi ele quem assentou as bases do Idealismo Alemão. esta proposição significa que só podemos conhecer o PENSAMENTO ou a CONSCIÊNCIA que temos das coisas.
  • Para Kant a condição última do processo do conhecer é a existência do EU.
  • O Idealismo Alemão se desenvolveu entre o final do séc. XVIII e a primeira metade do séc XIX e teve em Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831);

Fichte e a Consciência

Schelling e o Princípio Único

O Idealismo Alemão

A atividade do Espírito e a história

O Espírito Absoluto

  • Friedrich Schelling (1775-1854), assistente de Fichte e seu sucessor, também procurou explicar como se dá a existência do mundo real, das coisas, a partir do EU, mas discordou de Fichte no que se refere à determinação do mundo como puro NÃO EU, ou seja, à ideia de que a realidade exterior seria produto da concepção total do EU.
  • Para Schelling, existe um ÚNICO PRINCÍPIO, uma INTELIGÊNCIA exterior ao próprio EU que rege todas as coisas. Essa "Inteligência" se manifestaria de forma visível em todos os níveis da natureza até alcançar o nível mais alto, isto é, o ser humano ou, mais geralmente, o que chamamos razão.
  • Trata-se, portanto, de uma noção mais compreensível ao senso comum, uma vez que guarda afinidade com a ideia de Deus.

Em cada momento d e sua história, a razão produziu uma tese a respeito de si mesma e, logo a seguir, uma tese contrária à primeira ou uma antítese. Cada tese e cada antítese foram momentos necessários para a razão conhecer-se cada vez mais. Cada tese e cada antítese foram verdadeiras, mas parciais. Sem elas, a razão nunca teria chegado a conhecer-se a si mesma. Mas a razão não pode ficar estacionada nessas contradições que ela própria criou, por uma necessidade dela mesma: precisa ultrapassá-las numa síntese que una as teses contrárias, mostrando onde está a verdade de cada uma delas e conservando essa verdade. Essa é a razão histórica.

  • Johann Gotlieb Fichte (1726-1814), era um admirador de Kant, mas achava problemática a separação que ele estabelecera entre a COISA EM SI (noumenom ou númeno) e a coisa como ela se apresenta para nós (phenomenon ou fenômeno).
  • Procurando um princípio unificador do real, tomou o EU kantiano e transformou-o em "princípio criador de toda realidade".
  • Dessa forma, levou ao máximo o idealismo de Kant, construindo uma doutrina segundo a qual a "realidade objetiva seria produto do espírito humano". Isso porque, para Fichte, trazemos em nós concepções lógicas das coisas do universo e este, necessariamente, reflete essas concepções lógicas.
  • O filósofo chegou a se referir às coisas da realidade (ao que é exterior ao ser humano) como o NÃO EU criado pelo EU.
  • Kant expõe que é a existência do SUJEITO como centro (o EU) que torna possível o conhecimento e lhe dá forma, pois é ele que organiza o conhecimento do OBJETO, ao passo que este se encaixa nos "moldes" da precepção humana.
  • A resposta aos problemas do racionalismo e do empirismo oferecida por Kant, conhecida com o nome de “revolução copernicana” na Filosofia, é um dos pontos de partida para o idealismo alemão;
  • Para Kant, racionalistas e empiristas, isto é, todos os filósofos, parecem ser como astrônomos geocêntricos, buscando um centro que não é verdadeiro. Parecem, diz Kant, como alguém que, querendo assar um frango, fizesse o forno girar em torno dele e não o oposto;
  • Fichte, Schelling e Hegel, partem da ideia de que a razão é a origem de todas as coisas existentes;
  • Para Fichte, tudo deriva do "eu" ou da consciência;

A unidade ou harmonia entre o objetivo e o subjetivo, entre a realidade das coisas e o sujeito do conhecimento não é um dado eterno, algo que existiu desde todo o sempre, mas é uma conquista da razão e essa conquista a razão realiza no tempo. A razão não tem como ponto de partida essa unidade, mas a tem como ponto de chegada, como resultado do percurso histórico ou temporal que ela própria realiza;

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