A Cauda Longa
Chris Anderson
- Bacharel em Ciências, com especialização em Física pela George Washington University. Estudou mecânica quântica e jornalismo científico na University of California, Berkeley
- Trabalhou nas revistas The Economist, Science e Nature
- Assumiu o cargo de editor-chefe da revista Wired em 2001, que ocupa até hoje.
- Livros: A cauda longa e Free:Grátis-o futuro dos preços
- 11 indicações ao National Magazine Award, que conquistou em 2005, 2007, 2009.
- 2007: Incluído na "Time 100"
- Vive com a mulher e quatro filhos em Berkeley, California.
- Fundou Booktour.com (na qual a Amazon.com comprou participação) e 3D Robotics.
Introdução, história da cultura de hits
- Superficialidade de conteúdo
- Grandes estúdios e gravadoras
- Monopólio dos meios de produção
- Wal-Mart e o limite das prateleiras
- Diferenças de estoque: on-line e físico
O que é a cauda longa
Ano 1897: 786 páginas, 200 mil itens
1906: 162 mil metros quadrados de áres e 3 milhões de espaço interno
"Às vezes, algumas Baby Bells geravam mais lucro com suas páginas amarelas do que com seus monopólios herdados"
Além dos 20%
- Influência na receita da indústria cultural
Vinte dos cem principais álbuns de todos os tempos haviam sido lançados entre 1996 e 2000. Nos cinco anos seguintes, foram apenas dois grandes sucessos.
Entre 2001 e 2005, as vendas totais da indústria de música caíram em um quarto. Mas o número de álbuns hit se reduziu à metade.
A receita dos filmes de Hollywood caiu quase 7% entre 2001 e 2005
"Cauda Longa nada mais é do que cultura sem os filtros da escassez econômica."
Desde 1985, a participação das redes nas audiências de TV caiu de três quartos para menos da metade
Em 2005, o programa de televisão de maior audiência dos Estados Unidos, CSI, era assistido por apenas 15% dos domicílios. Este número não seria suficiente para incluí-la entre as 10 maiores audiências da década de 70.
Digital híbrido versus digital puro
A leitura de jornais atingiu o pico em 1987 e hoje (2005) se situa em níveis sem precedentes desde os anos 60.
A venda de revistas nas bancas encontra-se (2005) em um nível mais baixo desde que começaram a compilar-se os números, há mais de 30 anos.
- Democratização dos meios de produção
Novas tecnologias, PC, programas de edição etc
Reaproveitamento de produtos e novas formulações - mashups, fanfics, sátiras etc
Marx - Ideologia Alemã (1845-1847)
"O PC transformou todas as pessoas em produtores e editores, mas foi a internet que converteu todo o mundo em distribuidores."
Agregadores:
Informação/conteúdo criado pelos usuários
"Os filtros tamanho único não servem para tudo"
"À medida que ficamos mais satisfeitos com o que descobrimos, é provável que aumentemos nosso consumo"
"O coletivo agora controla a mensagem"
"Para uma geração de clientes acostumados a fazer suas pesquisas por meio de softwares de busca, a marca de uma empresa não é o que a empresa diz que é, mas o que o Google diz que é"
Além do entretenimento
Esvaziamento da necessidade de gatekeepers
Nova formação Pro-AM
Novos Produtores
Câmeras baratas, programas de edição mais simples, blogs, Flickr, YouTube etc
- Mercado criado pelo consumidor
“For working for nothing and beating the pros at their own game, TIME's Person of the Year for 2006 is you.”
- Democratização das ferramentas de produção
- De consumidores a produtores
Ex.: Felipe Neto - Multishow; Casa de Colorir - GNT; Eu-repórter / iReport CNN
Link: http://ireport.cnn.com/toolkit.jspa
"A vantagem dos sistemas probabilísticos é que eles se beneficiam da sabedoria das multidões"
Fama na internet como trampolim para novos projetos
EX.: Quero Ser Solteira - Multishow; Porta dos Fundos; entre outros
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Regras da Cauda Longa
"Nunca subestime o poder de um milhão de amadores com as chaves da fábrica"
- Deixe os clientes fazerem o trabalho
- Um método de distribuição não é adequado a todas as situações
- Um produto não atende a todas as necessidades
- Um preço não serve para todos
- Compreenda o poder da gratuidade
O Amanhã