PROUDHON, Pierre-Joseph.
De la Justice dans la Révolution et dans l’église.
Paris: Garnier Frères, 1858, 3 vols. Pags. 360 e 361) :
D’aprés ces observations, l’infériorité physique de la femme
résulterait donc de as non-masculinité. (...) La femme est um diminutif d’homme, à qui il manque um organe pour devenir autre (...) .
“Infériorité intellectuelle de la femme.
Ce qui, plus que tout ler est, a fait imaginer l’utopie de l’égalité des sexes, est la doctrine platônico-chrétienne de la nature de l’âme, doctrine à laquele la dernière main a été mise par Descartes.
L’áme, se dit-on, est une substance immatérielle, essentiellement différente du corps. Cette âme est tout l’homme; le corps n’est que son enveloppe, son instrument. (...)
Des idées décousues, des raisonnements à cotre-sens des chimères prises pour des réalités, de vaines analogies érigées em principes, une direction d’esprit fatalement inclinée vers l’anéantissement: voilá l’intelligence de la femme, telle que la révèle la theórie imaginée par elle-même contre la suprématie de l’homme .
Casos em que o marido pode matar sua mulher, entre eles “a insubmissão obstinada, o impudor e o adultério”, “Uma mulher que usa sua inteligência torna-se feia, louca, (...) a mulher que se afasta de seu sexo, não somente perde as graças que a natureza lhe deu (...) mas recai no estado de fêmea, faladeira, sem pudor, preguiçosa, suja, pérfida, agente de devassidão, envenenadora pública, uma peste para sua família e para a sociedade”.
BOTERO, José Silvio. Hacia una antropología teológica de la sexualidad humana. Ed. San Pablo. Bogotá-Colombia: 2012. P. 161.
Nietzsche “O homem inteligente deve considerar a mulher como uma propriedade, um bem conservado sob chave, um ser feito para a domesticidade e que só chega à sua perfeição em situação subalterna”.
NIETZSCHE, F. Beyond Good and Evil, trad. Walter Kaufmann, Nova Iorque: Vintage Books, 1966, p.163.
PADRÕES DE GÊNERO
VIOLÊNCIA DE GÊNERO
Século XIX, o filósofo Theodor Von Bischoff fez uma investigação sobre o peso dos cérebros humanos. Observou que o peso médio do cérebro do homem era de 1350g, enquanto a média das mulheres se fixava em 1250g. Durante toda a sua vida, baseou-se neste fato para apresentar a mulher como um ser com menores capacidades intelectuais. Bischoff doou o seu próprio cérebro à Ciência. O exame anatômico mostrou que pesava 1245 g.
RABINOWICZ T.; DEAN D.E.; PETETOT J.M.; COURTEN-MYERS G. M. de. Gender differences in the human cerebral cortex. J Child Neurol. 1999 Feb;14(2):98-107.
Amini Haddad
Juíza de Direito. Professora-Diretora de Pesquisa da UFMT. Diretora da Secretaria de Gênero da AMB. Mestre em Direito Constitucional-PUC/RJ, com Curso de Doutorado em Direitos Humanos-UCSF/SF. Estágios nas Cortes dos Estados Unidos (Estado da Geórgia) , Canadá (Toronto, Montreal e Quebéc) e Argentina (Mendoza).
Especialista em Civil, Processo Civil, Penal, Processo Penal, Administrativo, Constitucional e Tributário MBA em Judiciário/FGV-Rio