Introducing
Your new presentation assistant.
Refine, enhance, and tailor your content, source relevant images, and edit visuals quicker than ever before.
Trending searches
Anestesia superficial da mucosa com algumas gotas de solução
A anestesia adequada é fundamental num tratamento dentário. Sendo assim, compete ao Médico Dentista determinar a melhor metodologia para atingir o objetivo pretendido.
Perfuração do córtex do osso até ao osso esponjoso
O anestésico é depositado diretamente no osso esponjoso
A anestesia intraóssea é uma técnica cada vez mais utilizada, tendo poucas complicações relatadas. Foi desenvolvida com o objetivo de efetuar uma anestesia com efeito clínico máximo e efeitos colaterais mínimos.
A porosidade do osso permite a rápida difusão do fármaco e início imediato da anestesia profunda
NR Autor Ano País Amostra Tipo de Anestesia
1 Coggins R et al 1996 EUA 40 Stabident
2 Dunbar D et al 1996 EUA 40 Stabident
3 Reisman D et al 1997 EUA 48 Stabident
4 Replogle K et al 1997 EUA 42 Stabident
5 Reitz J et al 1998 EUA 38 Stabident
6 Nusstein J et al 1998 EUA 51 Stabident
7 Parente SA et al 1998 EUA 37 Stabident
8 Guglielmo A et al 1999 EUA 40 Stabident
9 Gallatin E et al 2000 EUA 48 Stabident
10 Gallatin E et al 2000 EUA 40 Stabident
11 Stabile P et al 2000 EUA 48 Stabident
12 Nusstein J et al 2003 EUA 33 Stabident
13 Wood M et al 2005 EUA 20 Stabident
14 Prohic S et al 2005 Bosnia e 98 Stabident
Herzegovina
15 Sixou J et al 2005 França 82 Quicksleeper
16 Bigby J et al 2006 EUA 49 Stabident
17 Remmers T et al 2008 EUA 30 Intraflow
18 Jensen J et al 2008 EUA 85 X-Tip
19 Susi L et al 2008 EUA 81 Stabident
20 Remmers T et al 2008 EUA 30 Intraflow
21 Sixou J et al 2008 França 181 Quicksleeper
Os dados foram recolhidos através da consulta online de artigos científicos, nomeadamente os resultados das respetivas investigações que preenchiam os critérios de inclusão para esta revisão sistemática.
22 Sixou J et al 2009 França 55 Quicksleeper
10
8
6
23 Ozer S et al 2012 Turquia 40 Quicksleeper
Frequência
24 Penarrocha O et al 2012 Espanha 100 Stabident
A elaboração deste estudo tem como objetivo rever a literatura atual sobre a AI;
Comparar a Anestesia Convencional com a Anestesia Intraóssea segundo os parâmetros:
25 Verma PK et al 2012 Índia 20 X-Tip
26 Zarei M et al 2012 Irão 40 X-Tip
27 Beneito BR et al 2012 Espanha 30 Quicksleeper
4
2
0
28 Pereira LAP et al 2013 Brasil e Ing 60 X-Tip
29 Razavian H et al 2013 Irão 40 X-Tip
30 Bhuian AC et al 2014 Índia 30 X-Tip
31 Idris M et al 2014 Índia 60 X-Tip
Gráficos e tabelas Testes de Hipóteses
com os resultados
0 10 20 30 40 50
12 artigos
Idade mínima: 8;
Idade máxima: 40;
Idade média: 27,89;
Desvio padrão: 8,762.
31 artigos
O presente estudo empírico teve por base uma amostra de conveniência.
Idade dos participantes
10 artigos
31 artigos
Eficácia
Dor/Desconforto
Ritmo Cardíaco
Tempo de latência
Dormência dos tecidos
31 artigos
Revisão Sistemática com Metanálise;
Trabalhos de campo pesquisados entre 1996 e 2014;
Artigos de Língua Portuguesa e Inglesa;
Bases de Dados: Pubmed e ScienceDirect;
Palavras chaves: “Intraosseous anestesia dentistry”, “Anesthetic efficacy”, “Anesthesia technique”, “effect of intraosseous anestesia”;
Pesquisados livros e revistas científicas na biblioteca Almeida Garrett e na empresa Sinusmax.
Critérios de seleção:
Palavra chaves:
“Intraosseous anestesia”;
Palavra chaves
“Intraosseous anestesia dentistry”;
Critérios de inclusão;
Exclusão de estudos realizados em animais;
Exclusão de artigos de Revisão;
Pubmed ScienceDirect
265 4.122
109 1.054
33 22
31 21
29 18
Recorreu-se ao uso de tabelas e gráficos, com os respectivos dados estatísticos, que são antecedidos da respetiva análise.
A análise dos dados foi realizada por estatística descritiva, através do software SPSS-22.0 (Statistical Package for the Social Sciences). Tendo em consideração o cumprimento dos critérios necessários para a realização de testes de hipóteses paramétricos, conclui-se que a amostra não segue uma distribuição normal, pelo que foi utilizado o Teste de Wilcoxon;
16 comuns; N= 31
Os resultados desta revisão sistemática revelam relativamente à Eficácia (Sucesso) uma prevalência da Anestesia Intraóssea (90,00%) relativamente à Anestesia Convencional (61,67%).
Foi aplicado o teste de Wilcoxon para o Sucesso (p=0,003) e para o Insucesso (p=0,028) demonstrando ambos diferenças estatisticamente significativas entre os resultados.
Relativamente à Dor/Desconforto os resultados indicam uma maior percentagem “sem dor” (58,76%) da Anestesia Intraóssea, face à Anestesia Convencional (44,36%).
Após análise do Teste de Wilcoxon para a Dor/desconforto obtivemos “sem dor” (p = 0,248), “dor suave” (p =0,114), “dor moderada” (p =0,059) e “dor severa” (p =0,655) não demonstrando diferenças estatisticamente significativas.
Ritmo Cardíaco (Batimentos/minuto) dos participantes:
Anestesia Intraóssea (M=85,67) ;
Anestesia Convencional (M=78,33).
Eficácia/Sucesso:
Anestesia Intraóssea (90,00%);
Anestesia Convencional (61,67%).
Eficácia/Insucesso:
Anestesia Convencional (38,50%);
Anestesia Intraóssea (14,44%).
Os resultados revelam relativamente ao Ritmo Cardíaco (Batimentos/minuto) dos participantes expostos à Anestesia Intraóssea (M=85,67) valores superiores face à Anestesia Convencional (M=78,33).
No que diz respeito ao Tempo de Latência da atuação da Anestesia Convencional e da Anestesia Intraóssea, verificou-se que este é superior na Anestesia Convencional (7,50 min) face ao Tempo de Latência da Anestesia Intraóssea (3,38 min).
Dor/Desconforto dos participantes:
“Sem dor” com Anestesia Intraóssea em (58,76%);
"Sem dor" com Anestesia Convencional (44,36%);
Podemos ainda observar que os resultados indicam uma menor percentagem de participantes que revelam ter algum grau de dor (suave, moderada ou severa) na Anestesia Intraóssea.
Valores médios do Tempo de Latência:
Anestesia Convencional (M=7,50);
Anestesia Intraóssea(M=3,38).
Foi ainda analisada a intensidade da Dormência dos Tecidos sob a ação da Anestesia Convencional ou da AI, contudo o número de estudos que exploraram esta variável é muito reduzido, não permitindo nesta revisão aferir valores minimamente representativos.
Embora os resultados da AI provenham de estudos provenientes de diferentes técnicas e equipamentos, são unânimes em demonstrar as vantagens em relação à Anestesia Convencional.
A Anestesia Intraóssea apresenta diversas vantagens durante um tratamento deixando o Médico Dentista seguro e confiante e o doente mais tranquilo e cooperante.
11. Nusstein J, Reader A, Nist R, Beck M, Meyers W.Anesthetic efficacy of the supplemental intraosseous injection of 2% lidocaine with 1:100.000 epinephrine in irreversible pulpits. Journal of Endodontics, 1998, 24 (7): 487-91
12. Parente SA, Anderson RW, Herman WW, Kimbrough WF, Weller RN. Anesthetic efficacy of the supplemental intraosseous injection for teeth with irreversible pulpitis. Journal of endodontics, 1998, 24 (12): 826-828.
13. Guglielmo Anna, Reader A, Nist R, Beck M, Meyers W. Anesthetic efficacy and heart rate effects of the supplemental intraosseous injection of 2% mepivacaine with 1: 20,000 levonordefrin. Oral Surgery, Oral Medicine, Oral Pathology, Oral Radiology, and Endodontology, 1999, 87 (3): 284-293.
14. Gallatin Eric, Stabile P, Reader A, Nist R, Beck M. Anesthetic efficacy and heart rate effects of the intraosseous injection of 3% mepivacaine after an inferior alveolar nerve block. Oral Surgery, Oral Medicine, Oral Pathology, Oral Radiology, and Endodontology, 2000, 89. (1): 83-87.
Tendo em conta todos os estudos analisados, verificou-se uma grande variância dos resultados da AI em relação à Anestesia Convencional, essencialmente na Eficácia e no Tempo de Latência. Esta variação deve-se, provavelmente, à proximidade do líquido anestésico que ao ser colocado no osso esponjoso permite concentrações superiores. Também o fato de ser administrada a anestesia fora da zona inflamatória, esta não sofre alterações de PH contornando e bloqueando todas as aferências à zona inflamada.
1. Coggins R, Reader A, Nist R, Beck M, Meyers WJ. Anesthetic efficacy of the intraosseous injection in maxillary and mandibular teeth. Oral Surgery Oral Medicine, Oral Pathology, Oral Radiology, and Endodontology, 1996, 81 (6): 634-641.
2. Remmers T, Glickman G, Spears R, He J.The efficacy of IntraFlow intraosseous injection as a primary anesthesia technique. Journal of endodontics, 2008, 34 (3): 280-283.
3. Nusstein J, Kennedy S, Reader A, Beck M, Weaver J.Anesthetic efficacy of the supplemental X-tip intraosseous injection in patients with irreversible pulpitis. Journal of endodontics, 2003, 29 (11): 724-728.
4. Ashraf H, Kazem M, Dianat O, Nogbrebekar F. Efficacy of Articaine versus Lidocaine in Block and Infiltration Anesthesia Administered in Teeth with Irreversible Pulpitis: A Prospective, Randomized, Double-blind Study. Journal of endodontics, 2013,39 (1):6–10.
5. Rosenberg P, Amin KG, Zibari Y, Lin LM. Comparison of 4% articaine with 1:100,000 epinephrine and 2% lidocaine with 1:100,000 epinephrine when used as a supplemental anesthetic. Journal of Endodontics,2007, 33 (4):403–405.
6. Pereira L, Groppo F, Bergamaschi CC, Meechan JG, Ramacciato JC, Motta RHL, Renali J. Articaine (4%) with epinephrine (1: 100,000 or 1: 200,000) in intraosseous injections in symptomatic irreversible pulpitis of mandibular molars: anesthetic efficacy and cardiovascular effects. Oral surgery, oral medicine, oral pathology and oral radiology, 2013, 116 (2): e85-e91.
7. Dunbar D, Reader A, Nist R, Beck M, Meyers W.Anesthetic efficacy of the intraosseous injection after an inferior alveolar nerve block. Journal of Endodontics, 1996, 22(9): 481-486.
8. Reisman D, Reader A, Nist R, Beck M, Meyers W.Anesthetic efficacy of the supplemental intraosseous injection of 3% mepivacaine in irreversible pulpitis. Oral Surgery, Oral Medicine, Oral Pathology, Oral Radiology, and Endodontology, 1997, 84 (6): 676-682.
9. Replogle K, Reader A, Nist R, Beck M, Meyers W.Anesthetic efficacy of the intraosseous injection of 2% lidocaine (1: 100,000 epinephrine) and 3% mepivacaine in mandibular first molars. Oral Surgery, Oral Medicine, Oral Pathology, Oral Radiology, and Endodontology, 1997, 83 (1):30-37.
10. Reitz J, Reader A, Nist R, Beck M, Meyers W.Anesthetic efficacy of the intraosseous injection of 0.9 mL of 2% lidocaine (1: 100,000 epinephrine) to augment an inferior alveolar nerve block. Oral Surgery, Oral Medicine, Oral Pathology, Oral Radiology, and Endodontology, 1998, 8 (5): 516-523.
15. Stabile P, Reader A, Nist R, Beck M, Meyers W. Anesthetic efficacy and heart rate effects of the intraosseous injection of 1,5% etidocaine (1:200.000 epinephrine) after an inferior alveolar nerve block. Oral Surgery, Oral Medicine, Oral Pathology, Oral Radiology, and Endodontology, 2000, 89 (4): 07-11
16. Wood M,Reader A, Nist R, Beck M, Padgett D, Meyers W.Comparison of intraosseous and infiltration injections for venous lidocaine blood concentrations and heart rate changes after injection of 2% lidocaine with 1: 100,000 epinephrine. Journal of endodontics, 2005, 31 (6): 435-438.
17. Bigby J, Reader A, Nist R, Beck M, Meyers W. Articaine for supplemental intraosseous anesthesia in patients with irreversible pulpitis. Journal of endodontics, 2006, 32 (11): 1044-1047.
18. Remmers Todd, Glickman G, Spears R, He J.The efficacy of IntraFlow intraosseous injection as a primary anesthesia technique. Journal of endodontics, 2008, 34 (3): 280-283.
19. Sixou JL, Rogier ME. Efficacy of intraosseous injections of anesthetic in children and adolescents. Oral Surgery, Oral Medicine, Oral Pathology, Oral Radiology, and Endodontology, 2008, 106 (2): 173-178.;
20. SixouJL,Cousin AM, Huet A, Hingant B, Robert JC. Pain assessment by children and adolescents during intraosseous anaesthesia using a computerized system (QuickSleeper™). International Journal of Paediatric Dentistry, 2009, 19 (5): 360-366.
21. ÖzerSenem, Yaltirik M, Kirili I, Yargic I. A comparative evaluation of pain and anxiety levels in 2 different anesthesia techniques: locoregional anesthesia using conventional syringe versus intraosseous anesthesia using a computer-controlled system (Quicksleeper). Oral surgery, oral medicine, oral pathology and oral radiology, 2012, 114(5): 132-139
22. Penarrocha-Oltra D, Ata-Ali J, Moscardó MJO, Diago MP, Penarrocha M. Comparative study between manual injection intraosseous anesthesia and conventional oral anesthesia. Medicina oral, patologia oral y cirugia bucal, 2012, 17 (2): 233-244
23. Verma K, Srivastava R, Kumar R.Anesthetic efficacy of X-tip intraosseous injection using 2% lidocaine with 1: 80,000 epinephrine in patients with irreversible pulpitis after inferior alveolar nerve block: A clinical study. Journal of conservative dentistry: JCD, 2013, 16 (2): 162-184
24. Zarei M, Ghoddusi J, Sharifi E, Forghani M, Afkhami F, Marouzi P. Comparison of the anaesthetic efficacy of and heart rate changes after periodontal ligament or intraosseous X‐Tip injection in mandibular molars: a randomized controlled clinical trial. International endodontic journal, 2012, 45 (10): 921-926
25. Beneito-Brotons R, Penarrocha D, Ata-Ali J, Penarrocha M.Intraosseous anesthesia with solution injection controlled by a computerized system versus conventional oral anesthesia: A preliminary study. Medicina oral, patologia oral y cirugiabucal, 2012, 17 (3): 426-437
26. Razavian H, Kazemi S, Khazaei S, Jahromi SZ. X-tip intraosseous injection system as a primary anesthesia for irreversible pulpitis of posterior mandibular teeth: A randomized clinical trail. Dental research journal, 2013, 10 (2): 210-221
27. Bhuyan AC, Latha SS, Jain S, Kataki R. Anesthetic efficacy of the supplemental X-tip intraosseous injection using 4% articaine with 1: 100,000 adrenaline in patients with irreversible pulpitis: An in vivo study. Journal of conservative dentistry: JCD, 2014, 17 (6): 522-532
28. Idris Mohamed, Sakkir N, Naik KG, Jayaram NK. Intraosseous injection as an adjunct to conventional local anesthetic techniques: A clinical study. Journal of conservative dentistry: JCD, 2014, 17 (5): 432-441
29. Gallatin E, Reader A, Nist R, Beck M. Pain reduction in untreated irreversible pulpitis using an intraosseous injection of Depo-Medrol. Journal of endodontics, 2000, 26 (11): 633-638
30. Prohic S, Sulejmanagic H, Secic S. The efficacy of supplemental intraosseous anesthesia after insufficient mandibular block. Bosnian journal of basic medical sciences/Udruzenjebasicnihmediciniskihznanosti. Associationof Basic Medical Sciences, 2005, 5 (1): 57-60
31. Sixou JL, Rogier MEB.Benefits of transcortical anesthesia in children and adolescents. Le Chirurgien-dentiste de France, 2006, 12 (1252): 345-354
32. Jensen Joanne, Reader A, Nist R, Drum M, Beck M. Anesthetic efficacy of a repeated intraosseous injection following a primary intraosseous injection. Journal of endodontics, 2008, 34 (2): 126-130
33. Susi Louis, Reader A, Nist R, Weaver J, Drum M, Beck M. Heart rate effects of intraosseous injections using slow and fast rates of anesthetic solution deposition. Anesthesia progress, 2008, 55 (1): 9-15.
34. Maroco, J. Análise Estatística: Com utilização do SPSS. Edições Sílabo. 3ª Ed. 2007. Lisboa