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Cabral era um garoto notável: seus
conhecimentos em navegação e diplomacia
o agraciaram com a atenção do rei Dom Manoel,
que o nomeou Capitão-Mor de uma esquadra de treze embarcações. Iriam seguir a mesma rota de Dom Vasco da Gama, para negociar especiarias valiosas e estabelecer relações comerciais com a Índia — contornando então o monopólio especiário
que estava até então nas mãos de comerciantes
árabes, turcos e italianos. Mal sabia ele
que acharia algo bem mais bacana.
Nossa aventura começa logo após a chegada do último
grande explorador, Dom Vasco Da Gama, que
desembarcou em águas portuguesas em 1499.
Seu lucro de incríveis 5000 porcento surpreendeu
os seus compatriotas, que ficaram muito animados
com as próximas viagens... E nesse grupo se
incluíam os mecenas e os patrocinadores, que não
podiam navegar, mas podiam financiar bons navegantes
para irem em seus lugares. E é aí que entra o Pedro.
A frota então comandado por Cabral,
zarpou à luz do meio-dia de 8 ou 9 de
Março, após uma grande festa.
Sua esquadra era composta por uns
1.500 homens, entre eles grandes
entidades de sua época, tais como
Bartolomeu Dias, Diogo Dias e Nicolau
Coelho, além de cientistas, padres,
soldados e comerciantes.
#partiuhuehue
Na manhã de 14 de março, a frota passou por Grã Canária, a maior das Ilhas Canárias.
Um dia após sua chegada em Cabo Verde — uma colônia portuguesa —, no dia 22 de Março de 1500, uma nau com 150 homens comandada por Vasco de Ataíde desapareceu sem deixar vestígio algum. Preciso dizer mais?
Após D. Manuel I ter sido informado da
descoberta do Brasil, enviou uma frota
menor para explorá-lo. Um de seus
navegadores era Américo Vespúcio (explorador italiano cujo nome designaria a
América), que contou a Cabral detalhes de
sua exploração, confirmando-lhe que
havia de fato desembarcado num
continente inteiro e não apenas
numa ilha.
A frota partiu de Angediva e chegou a Calecute no dia 13 de setembro. Cabral obteve êxito nas negociações com o Samorim — título dado ao governante de Calecute — e foi autorizado a instalar uma feitoria e um armazém na cidade-estado.
Na esperança de melhorar ainda mais as relações, Cabral despachou seus homens em várias missões militares a pedido do Samorim.
Mas nem tudo são flores. No dia 16 de dezembro, os portugueses foram atacados por centenas de árabes e hindus. A batalha durou três dias, e 50 compatriotas morreram. Como o Samorim não apresentou nenhum pedido formal de desculpas, Cabral ordenou que seus navios bombardeassem Calecute por um dia inteiro em represália à violação do acordo. Isso foi atribuído à dois fatos principais: a rivalidade com os mulçumanos, por causa do longo combate contra os mouros na Península Ibérica, e também pela concorrência no comércio de especiarias.
De Quíloa, a frota partiu para Melinde, onde desembarcou em 2 de agosto. Cabral reuniu-se com o rei local, com quem estabeleceu relações de amizade e trocou presentes. Também em Melinde foram recrutados pilotos para a última etapa da viagem à Índia.
#voltaaomar
#temterra
#vamopralá
A frota cruzou a linha do Equador no dia 9 de Abril de 1500, se afastando cada vez mais do continente africano. Como os portugueses já sabiam da existência de terras à oeste (lembrando aqui o Tratado de Tordesilhas), alguns historiadores dizem que foi um desvio proposital na rota.
#sddsppk
#sddsvasco
Os portugueses perceberam presença de pessoas na ilha, e os capitães de todos os navios reuniram-se a bordo do navio do Capitão-Mor no dia 23 de abril. Cabral mandou Nicolau Coelho — capitão que havia viajado com Vasco da Gama à Índia — para trocar uma ideia com os moços. Ele amaciou a terra com os pés e trocou presentes com os indígenas. Após Coelho voltar, Cabral ordenou que a frota rumasse ao norte, onde após 65 km de viagem, ancorou
onde Cabral quis chamar de Porto Seguro, já que estava adorando isso de dar nomes. O lugar era um porto natural, e Afonso Lopes (piloto do navio principal) trouxe dois índios a bordo para conversarem com Cabral.
#liquidapáscoa
#mds
#tapelada
Os portugueses fizeram de tudo um pouco.
Ofereceram vinho aos índios, que não gostaram.
Mal sabiam que eles tinham suas próprias bebidas.
Gastaram tempo armazenando suprimentos como
água, madeira, alimentos e outras coisas.
Eles ergueram uma cruz de madeira — talvez com 7 metros de altura. Cabral percebeu que a nova
terra estava a leste da linha de Tordesilhas, o que
conferia a ilha à Portugal. Para celebrar, realizaram
uma missa no dia 1 de maio, e Cabral nomeou-a
Ilha de Vera Cruz. No dia seguinte, foi mandado
um navio com suprimentos para informar ao
rei sua nova descoberta, por meio da carta
escrita por Pero Vaz de Caminha.
#indioslegiao
Alguns marujos mais
sonhadores avistaram algas
marinhas ao mar, o que os
levaram à conclusão de estarem
perto à terra firme, fato que se
provou certo na tarde do dia
seguinte,uma quarta feira, dia
22 de Abril de 1500, quando
ancoraram próximo ao recém
batizado Monte Pascoal.
A frota retomou sua viagem no dia 3 de maio de 1500, navegando ao longo da costa leste da América do Sul. Assim Pedro convenceu-se de que tinha encontrado um continente inteiro, ao invés de uma ilha. Por volta do dia 5 de maio, a esquadra virou para leste em direção à África. Em 23 de maio a frota se deparou com uma tempestade no atlântico sul. Três naus e a caravela comandada por Bartolomeu Dias — o primeiro europeu a dobrar o Cabo da Boa Esperança em 1488 — naufragaram, perdendo-se 380 homens.
SIM, ERA ELE MESMO
#selfie