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Transcript

Distribuição de cracas e mexilhões em rochas da zona entremarés de Ponta Grossa - CE

conclusão

discussão

  • A maré influencia na distribuição das cracas e dos mexilhões nas rochas da zona entremarés;
  • Os mexilhões se fixam nas partes de maior altitude das rochas, acima das cracas, isto é, o fato de os mexilhões suportarem melhor a exposição ao sol e ao ar permite que eles colonizem as regiões mais altas;
  • As cracas não suportam longos períodos de exposição ao sol, por isso se fixam nas partes mais baixas, que são as áreas que ficam submersas por mais tempo, com o movimento das marés;
  • As cracas são melhores competidoras de território.

referências bibliográficas

Regiões mais altas ficam mais expostas

  • Risco de ressecamento: mexilhões com valvas fechadas e respiração anaeróbia (SCHMIDT-NIELSEN, 2013).
  • NAVARRETE, S. A.; CASTILLA, J. C. Barnacle walls as mediators of intertidal mussel recruitment: effects of patch size on the utilization of space. Mar. Eco. Prog. Ser, vol. 68, p. 113-119, dez. 1990.
  • SCHMIDT-NIELSEN, K. Fisiologia animal: Adaptação e Meio Ambiente. 5. ed. São Paulo: Santos, 2013. 611 p.
  • TAIT, R. V.; DIPPER, F. A. Elements of Marine Ecology. 4. ed. Oxford: Butterworth Heinemann, 1998. 453 p.
  • WANG, W. X.; WIDDOWS, J. Metabolic responses of the common mussel Mytilus edulis to hypoxia and anoxia. Mar. Ecol. Prog. Ser, vol. 95, p. 205-214, maio 1993.

resultados

Rochas muito tempo submersas

  • Ambiente rico em oxigênio: cracas melhores competidoras;
  • Capacidade de colonizar rochas nuas;
  • Mexilhões não se fixam uma vez as cracas bem estabelecidas (NAVERRE; CASTILLA, 1990).
  • Os mexilhões estavam presentes em abundância em alturas acima das cracas;
  • Próximos da lâmina de água durante a maré alta;
  • Cracas submersas.

metodologia

Tais diferenças fisiológicas são notáveis o fenômeno de zonação nas costas. As diferentes adaptações são reflexo de um gradiente ambiental provocado, principalmente, pela diferença no tempo submersão a cada nível da zona entremarés. As partes mais baixas são cobertas mais tempo por água, enquanto as mais altas, só brevemente. (TAIT; DIPPER, 1998).

  • Caderneta de campo, lápis e trena para medição;
  • Medições foram feitam às 5:00 horas dos dias 6 e 7 de maio - maré baixa;
  • 5 rochas escolhidas ao acaso;
  • Medições da linha d'água e altura onde os mexilhões se fixavam.

pergunta

Como a maré influencia a distribuição de cracas e mexilhões nas pedras da zona entremarés em Ponta Grossa?

introdução

hipótese

O movimento das marés influencia na competição por espaço entre cracas e mexilhões.

previsão

Os mexilhões estão presentes em pedras expostas por mais tempo ao sol e ao ar.

Condições a serem enfrentadas pelos seres que vivem nas zonas costeiras

  • flutuações na salinidade;
  • impacto das ondas;
  • Variação de temperatura;
  • alternações entre períodos de submersão na água e de exposição ao ar.

Mecanismos utilizados para enfrentar essas condições

  • controle da perda de água;
  • animais desenvolvem carapaças e conchas resistentes, e evitam a exposição de partes moles ao ar seco;
  • proteção contra o forte impacto das ondas;
  • adaptações respiratórias;
  • Alguns bivalves são muito tolerantes a respiração anaeróbia;
  • cracas, por outro lado, abrem suas valvas para renovar o oxigênio armazenado.

Bárbara de Souza

Cleantony Frota

Genil Mororó

Kariny Filgueira

Laís Oliveira

Wladia Nascimento

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