Por exemplo, as restrições temáticas em orações interrogativas, imperativas e dependentes: o princípio temático limitará à escolhas altamentes marcadas, no caso das orações interrogativas.
E.G. "Esteticamente, em termos the visão na sua cabeça, qual é a relação entre a ficção e a não ficção?
Logo, a análise da escolha da estrutura temática e de suas limitações léxico-gramaticiais são relevantes, pois exploram a forma na qual o interactante organiza e/ou desenvolve seu texto. "[...] A principal contribuição (da análise supracitada) origina-se da estrutura temática de orações independentes. Porém, outras (tipos) de oração surgem e necessitam de análise quanto sua estrutura temática". (HALLIDAY E MATTHIESSEN, P. 99)
1 Orações dependentes
1.2 Se finitas, normalmente, possuem uma conjunção como estrutura temática. Exemplos: porque, que, se -> seguido de um tema tópico.
1.2.1 Se a oração dependentes começa com um elemento QU, ele será o tema tópico.
1.3 Se não finitas, poderá existir uma conjunção ou preposição como tema estrutural, que pode ser seguido por um sujeito como tema tópico. Porém, muitas orações não finitas não possuem conjunção ou sujeito. Nesses casos, elas consistem apenas em Rema.
2 Orações dependentes encorporadas: funcionam dentro de uma estrutural nominal, como orações relativas.
Exemplo: O homem que veio para jantar...
O dia no qual a barreira quebrou
A estrutura temática das orações acima segue a análise das orações dependentes. Como elas não funcionam como constituintes da oração, sua contribuição temática para o discurso é mínima, e por motivos práticos podem ser ignorados.
3 Orações menores: são orações sem o sistema Mood ou transitividade. São cumprimentos, exclamações, chamados.
Exemplos: Muito bem!, Boa noite!, Maria!.
4 Orações elípticas
4.1 Elipse anafórica: parte da oração é pressuposta com base no que foi dito anteriormente. Podem ser, facilmente, confundidas com as orações menores, como: Sim, não, tudo bem, claro. Essas não tem estrutura temática, pois elas pressupõe tudo o que foi anteriormente dito. Outras, que pressupõe parte do que foi dito anteriormente, tem sua própria estrutura temática. Os detalhes irão depender da parte que foi pressuposta.
Exemplos: "Fogo, fogo!" gritou o guardião.
"Onde? Onde?" disse Goody Blair
"Parte baixa da torre" disse Goody Blair
5 Elipse exofórica: a oração não pressupõe nada do que foi dito anteriormente, mas, simplesmente, tira vantagem da estrutura retórica da situação, especificamente os papeis do falante e do receptor. Logo, o sujeito, e, normalmente, o verbo finito, é "entendido" pelo contexto.
Exemplo: Sede? (Você está com sede?)
Não faço a mínima ideia (Eu não faço a mínimo ideia)
Melhor? (Tu estás te sentindo melhor?)
Tais orações tem uma estrutura temática, porém são compostas apenas de Rema. O tema (ou parte dele) é o que foi omitido pela elipse.
Segundo Halliday e Matthiessen (2004), há estrutura temática em todos os tipos gerais de oração, isto é, orações que expressam o sistema Mood e o sistema de transitividade.
Porém, há uma escola de liberdade quanto a escolha da estrutura temática. Em orações declarativas livres, o interactante é livre para escolher o Tema [...] Ao se afastar dessa escolha de "final aberto" da oração, as opções temáticas são restringidas pela própria gramática.