Oclusão Arterial Aguda

Tratamento Cirúrgico Embolia

Oclusão Arterial Aguda

Thomas Fogarty, em 1963, publicou artigo sobre o uso do catéter que recebeu o seu nome e modificou consideramvelmente os resultados cirúrgicos. Hoje o uso do catéter de Fogarty é o tratamento de escolha na maioria dos casos de embolia.

Fontes Emboligênicas

Tratamento Clínico

Cardíacas

Analgésicos - combater a dor.

Vasodilatadores - combater vasoespasmo.

Anticoagulante - evitar trombose secundária.

Proteção da extremidade com algodão - aumentar a circulação colateral e combater o vasoespasmo.

Complicações Pós-operatórias

Fontes Emboligênicas

Trombose

• Arritmias (fibrilação arterial)
• Infarto agudo do miocárdio
• Aneurisma de ventrículo
• Valvulopatias
• Cardiomiopatias
• Próteses valvares
• Endocardites
• Mixomas

• Arteriais: Aneurismas de aorta, periféricos e placas ateroscleróticas

• Venosas: Embolia paradoxal.

• Corpos estranhos: Embolia por projéteis, cateteres, ar, etc.

Síndrome de reperfusão.

Síndrome do compartimento.

Reoclusão dos vasos envolvidos.

Neurites isquêmicas.

Quadro Clínico

• Aterosclerose

• Arterites

• Aneurismas

• Outras causas: trombofilias, oclusão de próteses vasculares, síndrome paraneoplásica, aumento da viscosidade sangüínea, etc.

ETIOLOGIA

• Ausência de pulsos palpáveis
• Dor
• Palidez e/ou cianose
• Parestesia
• Paralisia
• Colabamento de veias superficiais
• Rigidez muscular
• Bolhas e fictenas

• Embolia

• Trombose

• Trauma

• Dissecção Arterial Aguda

• Outras (ergotismo, iatrogenia, garroteamento)

DISSECÇÃO ARTERIAL

DEFINIÇÃO

Investigação Diagnóstica

EMBOLIA

Trombólise

Interrupção súbita do fluxo sanguíneo a órgãos ou membros, levando a uma sequência de eventos com grande morbidade e mortalidade.

Separação súbita da camada média da artéria pelo fluxo sanguíneo, originando dois lumens, um verdadeiro e outro falso. Pode progredir anteriormente ou retrogradamente, levando a oclusão súbita de ramos arteriais importantes.

É mais frequente na aorta descendente.

• Cardíacas(cerca de 80%)

• Arteriais(cerca de 10%)

• Venosas(menos de 0,5%)

• Corpos estranhos(menos de 0,5%)

• Desconhecidas(cerca de 10%)

• Doppler
• Duplex scan
• Arteriografia
• Angiotomografia
• Angioressonância

Infusão intra-arterial do agente trombolítico

(estreptoquinase, uroquinase, ativador do plasminogênio tecidual, etc.)

Infusão direta intra-arterial com cateter colocado durante ato operatório.

Infusão venosa com difusão do trombolítico até as artérias.

Outras causas de trombose

Tratamento da síndrome compartimental

TRAUMA ARTERIAL

Tempo

Iatrogênicas: Injeções intra-arteriais, garroteamento, etc.

Drogas: Intoxicação pelo ergot, digitais, etc.

Baixo fluxo sanguíneo: ICC, choque, etc.

Compressão extrínseca: tumoral, desfiladeiro toráxico, aprisionamento da artéria poplítea, doença cística de adventícia, etc.

O fator tempo é de fundamental importância para o sucesso terapêutico.

O médico que faz o primeiro atendimento têm a responsabilidade de fazer o diagnóstico, avaliar a gravidade da isquemia e encaminhar rapidamente para o especialista.

EMBOLIA X TROMBOSE

Trombose

Fim.

Tratamento cirúrgico Trombose

Embolia

Condutas na OAA

Idosos

• Trauma Arterial associado a fratura.

• Ferimento por arma de fogo.

• Ferimento por arma branca.

Medidas de suporte: hidratação, controle hemodinâmico e eletrolítico, controle da diurese.

Fasciotomia imediata: a simples suspeita autoriza a sua realização.

Mais jovens

Presente

Idade

Ausente

Diminuídos ou ausentes

Claudicação

Normais

Tratamento clínico.

Tratamento Endovascular: Trombólise.

Tratamento cirúrgico.

Presente

Outros pulsos

Ausente

Depende da causa da trombose e envolve uma série de técnicas específicas de cirurgia aberta e endovascular.

Ausente

Sopro arterial

Presente

Placas de ateroma

Circulação colateral

Cardiopatia

Imagem de taça

invertida

Arteriografia