Índice
Introdução;
Biografia;
Imagens;
Igreja dos Clérigos;
Palácio do Freixo;
Conclusão;
Bibliografia.
Introdução
O presente trabalho irá demostrar várias obras de Nicolau Nasoni, falar um pouco delas, referimos também um pouco da sua vida.
Biografia
Nasceu dia 2 de Junho de 1691, em S. João de Valdarno, Florença, em Itália. Pouco se sabe da sua morte, apenas que morreu pobre com 82 anos de idades, a 30 de Agosto de 1773. Sabe-se também que foi sepultado na sua obra mais emblemática, a Igreja do Clérigos, no entanto não se sabe o local onde terão sido enterrados os seus restos mortais.
Ignora-se, inclusive, que tipo de estudos terá seguido. Mas que aos 22 anos mostrou interesse pelas artes. Estudou, em Siena de onde passou a Roma. Aos 32 anos de idade estava na Ilha de Malta, a trabalhar, como pintor/decorador para o grão-mestre da Ordem de Malta, o português D. António Manuel de Vilhena.
Casou-se no Porto, por duas vezes, e aqui se instalou definitivamente.
Algumas obras feitas por Nasoni foram: Torre dos Clérigos, Igreja da Santa Casa da Misericórdia do Porto, Igreja do Terço e Igreja da Nossa Senhora da Esperança, Palacete de S. João Novo, Casa da Prelada, Casa do Chantre, Casa de Ramalde, Casa do Viso e o Palácio do Freixo.
A sua primeira obra foi Porta Claustros.
Desenhou as escadas do Palácio do Bispo.
Juntou a pedra granito com cal.
Em Novembro de 1725 já trabalhava no Porto, nas obras da Sé. São da sua autoria as pinturas ainda existentes nas paredes da capela-mor retalhos em talha até na sacristia. No entanto as suas pinturas melhor conservadas encontram-se nas abóbadas da Sé de Lamego.
Foi talvez o primeiro pintor que criou cúpulas fingidas na superfície curva das abóbodas, abria e fechava céus e dominava uma panóplia de motivos decorativos, sempre num estilo grandioso, como urnas, volutas, pedestais, jarras, criando cenários opulentes, sempre num estio ilusionista.
Inicialmente o seu trabalho fixou-se na Sé, nomeadamente na capela-mor, onde pinta os espaços deixados livres pela talha e pelos mármores, na sacristia e, com toda a probabilidade , no corpo da igreja.
Obra mais conhecida de Nasoni.
Não é só uma obra mas sim três, sendo que há uma capelo por aixo da igreja e mais tarde construiram a Torre.
Única de “planta elíptica” .
Este edifício – em particular a torre – é hoje um dos monumentos mais conhecidos e procurados da cidade do porto.
A Igreja orienta-se no sentido nascente-oriente, compõe-se de um átrio retangular, de uma nave oval coberta por uma abóboda elíptica e de uma capela-mor retangular, cujo a forma estabelece ligação exterior entre o volume octogonal da igreja e o retangular da casa do clérigos. O interior é iluminado por dois grandes janelões situados ao centro da fachada, um sobre o outro, e por mais 14 frestas, duas na fachada e 12 no corpo central, o que lhe proporciona muita luz. Por cima do átrio há um coro e dois coretos laterais com órgãos; na nave oval existem 4 altares secundários.
O interior contém ainda decoração e relevo onde abundam as chaves de S. Pedro, as cruzes papais, os báculos dos bispos, mitras, navetas e outros objetos litúrgicos que simbolizam o poder da Igreja.
O facto de estar a subir a rua e ver a igreja teve um proposito: dar um ar de grandiosidade.
As características do terreno, alongado e em acentuado declive, condicionaram todo o projeto e ditaram as soluções arrojadas e inovadoras que o arquiteto teve que adotar. A Igreja foi a primeira a concluir-se durando as suas obras de 1732-1749. Situada na zona mais baixo e íngreme do terreno, o acesso a ela, para quem vem da baixa da cidade, faz por uma elegante escadaria ordenada balaústres torneados e jarrões esculpidos em pedra.
Com efeito, a sua construção derivou de uma encomenda feita ao pintor - decorador – arquiteto Nicolau Nasoni em 1731. Estas instalações destinavam-se à irmandade dos Clérigos. As suas obras iniciaram-se em 1732.
A Torre dos Clérigos parece um castiçal é considerado um elemento de orientação do Porto. Sombra e a luz são elementos base da Torre.
Esta fachada está rematada superiormente por um frontão quebrado encimado pela cruz papal e por fogaréus que crepitam para o céu. O tímpano comporta vária decoração esculpida (medalhões, grinaldas, emblemas, folhagens... À mistura com objetos litúrgicos) que se estende igualmente pelo resto da fachada dando-lhe um ar exuberante e festivo.
No primeiro patamar da escadaria abre-se uma porta que não dá passagem à igreja mas a uma pequena capela por baixo do piso da mesma. Assim, a entrada para a nave da igreja faz-se por duas portas laterais a que conduzem os dois lanços superiores da escadaria.
Obra mais importante de nasoni, uma obra com traços característicos do mesmo, as caracteristicas podem-se encontrar na portas, janelas miuciosas, frontão. Esta situado em um lugar excepcional, na margem direta num pequeno alto junto ao Douro, na zona leste da cidade do Porto. Nasoni fez este palácio para agradecer ao Bispo por ter aceite ser padrinho do filho de Nasoni.
O palácio foi um orgulho para de Portugal.
Fábrica ao lado que é a continuação da pousada, a casa de férias do Bispo.
Os jardins que o envolvem são protegidos por um muro alto, de remate ondulado com jarrões esculpidos.
O Palácio possui planta quadrangular, com os cantos ressaltos por torreões ligeiramente salientes e com telhados em pirâmide.
Apresenta, por isso, 4 fachadas norteadas pelos pontos cardeais.
A fachada Norte contrária ao rio, não possuí escadaria e é, atualmente a mais alterada pelas reformas do séc. XIX.
A fachada Sul virada para o Rio, apresenta dois andares e meio e abre-se para um terraço rodeado por uma balaustrada que contém canteiros e uma fonte no centro. O primeiro andar é o andar nobre ostenta três balcões de balaústres.
A fachada oeste, mostra também dois pisos e as janelas possuem nichos chanfrados.
A janela central é profusamente decorada com festões volutas. Abre-se para outro terraço rodeado por muros ou com pontes e escadas para passar de um lado para o outro.
A fachada leste é a mais aparatosa e elegante, tendo provavelmente servido de fachada principal. Nela, os torreões mais salientes demarcam uma zona central recuada, para a qual se acede por uma escadaria dupla, laços convergentes, que se levanta por um arco central. Ao nível do primeiro andar, a parte recuada está decorada com duas obras sobrepostas de janelas com molduras onduladas e termina por um poderoso frontão curvo.
No interior, já alterado, existem algumas dependências que merecem destaque especial: uma pequena capela coberta por um cúpula decorada com relevos com estuque pintado, o salão nobre com as paredes recobertas por pinturas, espelhos e ornatos exóticos, para o qual abre, ao cimo, num dos lados, um pequeno balcão – galeria, e ainda a sala de refeições no rés-do-chão, como ornatos em estuque nas paredes e teto, alguns dos quais formam molduras para enquadrar pinturas murais.
Conclusão
Neste trabalho aprendemos muito sobre este pintor/ arquiteto, das suas caracteristicas, das suas preferencias entre outros aspetos que fomos falando no trabalho proposto. Esperemos ter correspondido aos objetivos propostos.
Bibliografia
Apontamentos de sala de aula;
Arte Portuguesa da Pré-História ao século XX – Estética Barroca I: Arquitetura e Escultura – José Fernandes Pereira;
Arte em Portugal – A Grande História da Arte – Público.
Palácio do Freixo
Torre dos Clérigos
Trabalho da autoria de: Ana Pascoal nº2 e Milene Santos nº16 | 11ºH
Abóbodas da Sé de Lamego
Capela-mor da Sé do Porto
Biografia
Nasceu no dia 2 de Junho de 1691, em S. João de Valdarno, Florença, em Itália.
Pouco se sabe da sua morte, apenas que morreu pobre com 82 anos, a 30 de Agosto de 1773. Sabe-se também que foi sepultado na sua obra mais emblemática, a Igreja do Clérigos, no entanto não se sabe o local onde terão sido enterrados os seus restos mortais.
Ignora-se, inclusive, que tipo de estudos terá seguido. Mas sabe-se que aos 22 anos mostrou interesse pelas artes. Estudou, em Siena de onde passou a Roma. Aos 32 anos de idade estava na Ilha de Malta, a trabalhar, como pintor/decorador para o grão-mestre da Ordem de Malta, o português D. António Manuel de Vilhena.
A sua primeira obra foi Porta Claustros.
Desenhou as escadas do Palácio do Bispo
Juntou a pedra granito com cal.
Em Novembro de 1725 já trabalhava no Porto, nas obras da Sé. São da sua autoria as pinturas ainda existentes nas paredes da capela-mor (nunca tinha visto retalhos em talha até os ter pintado) e na sacristia. No entanto as suas pinturas melhor conservadas encontram-se nas abobadas da sé de Lamego.
Nasoni vai fazendo obras de arquitetura, arquitetura aquela que tem características da pintura que fazia. Foi talvez o primeiro pintor que criou cúpulas fingidas na superfície curva das abóbodas, abria e fechava céus e dominava uma panóplia de motivos decorativos, sempre num estilo grandioso, como urnas, volutas, pedestais, jarras, criando cenários opulentes, sempre num estio ilusionista.
Inicialmente o seu trabalho fixou-se na Sé, nomeadamente na capela-mor, onde pinta os espaços deixados livres pela talha e pelos mármores, na sacristia e, com toda a probabilidade , no corpo da igreja.
Casou-se no Porto, por duas vezes, e aqui se instalou definitivamente.
Algumas obras feitas por Nasoni foram: Clérigos, lógia da Sé, igrejas da Santa Casa da Misericórdia do Porto, do Terço e de Nossa Senhora da Esperança; palacete de S. João Novo e casas da Prelada, do Chantre, de Ramalde, do Viso; o Palácio do Freixo.
Retrato de Nicolau Nasoni
Cimalha do 1º projeto para a Igreja da Misericórdia
Capela-mor e o Retábulo
Nicolau Nasoni