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Onze entre dez matérias que falam sobre “memes” citam o livro O Gene Egoísta, escrito em 1976 pelo zoólogo Richard Dawkins, que define um meme como “uma unidade de evolução cultural” que se propaga de indivíduo para indivíduo.
Não sabemos como o conceito de meme de Dawkins veio parar na web, mas hoje em dia se usa o termo pra todas as coisas que são utilizadas repetidamente na internet em vários contextos diferentes e que podem até ganhar um novo significado nesse processo.
Por que uma gíria tipo “Todos Chora” é um meme e um bordão que vem da TV (“Pedala Robinho”, “Ronaldo!”, etc) não é? A função dos dois é a mesma, só que a construção de cada um é bem diferente: enquanto o meme é essencialmente colaborativo e orgânico, o bordão televisístico é algo repetido exaustivamente pelo programa e martelado na cabeça da audiência até que ela saia repetindo aquilo por ai. O blogueiro Daniel, autor do @naointendo, responsável por popularizar algumas Rage Faces no Brasil, diz que “a internet é como uma empresa em que cada um tem uma porcentagem de influência, ela não tem dono“, e o meme segue por aí.
A diferença entre meme e viral é bem sutil, mas tem que ver isso aí! Como o próprio nome sugere, viral é qualquer coisa que se espalha rapidamente, como um vírus. Já o meme é algo que, além de se espalhar, ganha versões e pode ter o seu significado alterado. Um bom exemplo é o “Sou Foda”. O vídeo original em si é um viral, mas tudo o que derivou dele é meme. Existem várias versões diferentes: a sertaneja, a remixada com Sakura Card Captors, a versão brasileirinho e mais outras 54584235 à sua escolha. Além disso, o Vitinho (o cara que canta a música) se tornou webceleb e originou até um selo “Sou Foda”de qualidade.
Tá todo mundo atrás de saber de onde surgem os memes. Se você é leitor do site já sabe que temos uma seção totalmente dedicada à documentar os memes brasileiros, a Memepedia. Nos EUA, a principal enciclopédia de memes é o Know your Meme. Fórmula pra criar memes, obviamente, não existe. Ninguém sabe de onde e como eles vão surgir, mas existem ambientes propícios, geralmente aqueles mais anárquicos e com aglomeração de gente, tipo:
É o maior fórum de imagens do mundo, com 13 milhões de visitantes por mês, responsável por criar/espalhar 9 entre 10 memes wébicos pelo mundo – e também berço do Anonymous (grupo hacktivista que está causando, veja aqui). O 4Chan é confuso, caótico, não tem arquivos e tudo o que se posta lá é anônimo. É no canal /b/ (para assuntos gerais) que rolam a maior parte das piadinhas wébicas que depois viram memes. Exemplos: LOL CATS, o Rick Roll, as Rage Faces e outros mil (veja aqui uma lista com vários).
Alguns grandes fóruns brasileiros, com um estilo bem livre e com muitos participantes já criaram vários memes. O interessante aqui é que normalmente esses fóruns tem seus próprios memes, que funcionam como suas piadas internas. De vez em quando a coisa cresce e se espalha pela internet, como aconteceu com o Dorgas e o Tenso (ambos vindos do VT do UOL Jogos). Além do VT, outros grandes fóruns aqui são o do Outer Space e o BR Chan.
Um estudo recente da JWT (aqui) mostrou que as mídias sociais no Brasil são TOTALMENTE pautadas pelo que rola nas mídias tradicionais, em especial a TV. Memes que são bons exemplos sobre isso: o “Aham, Cláudia”, “É uma cilada Bino!” “Vem, Gente!”
Em 2010, pelo menos 90% dos brasileiros estavam nas redes sociais, sendo pelo menos 79% no Orkut. De lá surgiram (e ainda surgem) vários memes, que vieram das comunidades do Orkut. Um belo exemplo é o caso do “Fica, vai ter bolo”.
Outros – Apesar desses canais serem os berços mais importantes para a criação dos memes, não quer dizer que as coisas só surgem daí. Por exemplo, A Banda Mais Bonita da Cidade bombou primeiro no Facebook
Yes, we have memes! Além da tradicional tradução e adaptação de memes gringos, tipo o “Jesus Manero” que é a versão brasileira do “LOL Jesus” ou então o próprio “FAIL” e o uso enlouquecido das Rage Faces, nós também produzimos nossos próprios memes.
A inclusão digital fortalece o desenvolvimento de uma cultura de internet própria e favorece o surgimento de memes próprios. O primeiro de que se tem notícia O “TENSO”, que todo mundo conhece. Outros ~bons exemplos~ de memes 100% brasileiros: “Todos chora”, “Dorgas”, “Vem, Gente“”, e o “É nois que voa bruxão”.
Referência: Tudo o que você precisa saber sobre MEMES. - Disponível em: <http://http://youpix.com.br/memepedia/o-que-e-meme/>- Acesso em: 14 out. 2011
Como tudo na web, também não existe nenhuma regra pra isso. Mas existe sim um denominador comum, que é o que acontece na maioria dos casos.
Twitter, Blogs, Facebook, Orkut, Google e etc...
Um meme pode ser uma imagem (que pode ser única ou montagem, como as “Rage Faces“), uma gíria ou bordão (“Todos Chora“, “Fica Vai ter Bolo“), um vídeo (tipo as paródias d’A Banda Mais Bonita da Cidade), um traço comportamental (exemplo: Classe Média Sofre, Tipos de Biscat), ícones e carácteres (!!!!!11!1, ¯\_(ツ)_/¯) e por aí vai.
Ultimamente todo mundo só fala sobre MEMES! Pra você ter uma ideia de como o povo anda interessado no tema, dá uma olhada em como aumentaram as pesquisas sobre memes no Google a partir deste ano.
Alguns vídeos fazem sucesso tão rápido na internet que acabam
se transformando viral, abaixo vamos mostrar alguns.