BRASIL REPÚBLICA OLIGÁRQUICA
SEMANA DE ARTE MODERNA
ECONOMIA NESTE PERÍODO
Evento cultural realizado no Teatro Municipal de São Paulo (1922) → marco inaugural do modernismo, movimento de renovação cultural cuja proposta era conciliar a arte vanguardista europeia com a realidade social do Brasil e suas raízes culturais.
Ampla influência na literatura, nas artes plásticas e na música:
Mário e Oswald de Andrade (literatura).
Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Di Cavalcanti e Victor Brecheret (artes plásticas).
Guiomar Novais e Villa-Lobos (música).
- Café: principal produto de exportação do período.
- Crescimento da produção mundial do produto → crise de superprodução → queda nos preços.
- Convênio de Taubaté (1906): governos de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro compram a safra, diminuindo a oferta e valorizando os preços → a medida onera os cofres públicos → aumento de impostos.
TENENTISMO
GOVERNO PROVISÓRIO (1889-1891)
MECANISMOS DO PODER OLIGÁRQUICO
- Exportação de açúcar, borracha e cacau.
- Crescimento do setor industrial, com o desenvolvimento dos setores têxtil, de alimentos, bebidas, produção de calçados etc. → os estabelecimentos industriais concentravam-se no Rio de Janeiro e em São Paulo.
- O trabalho nas fábricas: uso expressivo da mão de obra imigrante, infantil e feminina → longas jornadas de trabalho, baixos salários, ausência de leis trabalhistas.
- Política do café com leite: articula o poder oligárquico na esfera federal, alternando na presidência candidatos do Partido Republicano Paulista (maior produtor de café) e do Partido Republicano Mineiro (maior colégio eleitoral).
- Política dos governadores: os presidentes de estado (governadores, atualmente) apoiavam as candidaturas de senadores e deputados fiéis ao presidente. E o presidente não interferia nas eleições estaduais. Para viabilizar essa política, o governo federal criou a Comissão de Verificação de Poderes.
- Coronelismo: fenômeno político em que os latifundiários, chamados coronéis, impunham seu poder controlando as eleições municipais por meio do voto de cabresto
- O marechal Deodoro da Fonseca assume o Governo Provisório → dissolução das assembleias provinciais e das câmaras municipais, demissão dos presidentes das províncias e indicação de novos dirigentes.
- Encilhamento: crise financeira gerada por uma política descontrolada de emissão de papel-moeda destinada a financiar a industrialização → especulação no mercado de ações, falências de empresas e aumento da inflação.
- Convocação de eleições para a Assembleia Constituinte.
MOVIMENTO SOCIAIS URBANOS
GOVERNOS CONSTITUCIONAIS DE DEODORO E FLORIANO
Urbanização e segmentação social
- Final do século XIX e início do XX: modernização de várias cidades brasileiras, tendo Paris como modelo de urbanização → criação de avenidas e novos bairros, expansão de serviços de esgoto, água encanada e transportes.
- Centro do Rio de Janeiro: demolição de imóveis, desalojamento e deslocamento de várias famílias pobres para abrigos improvisados nas encostas dos morros e margens de rios → início do fenômeno hoje chamado favelização.
- Novos padrões de higiene e beleza adotados pelas elites e as camadas médias, condições precárias de vida da população trabalhadora e dos excluídos do mercado de trabalho → expansão das áreas periféricas.
- Marechal Deodoro da Fonseca promulga a Constituição Republicana do Brasil em 1891
- O Congresso tenta limitar o poder do presidente, que decreta estado de sítio e fecha o Parlamento.
- A crise se acentua, Deodoro renuncia em novembro e o vice, Floriano Peixoto, assume o governo.
- Floriano restabelece o Congresso, não convoca novas eleições e barateia os aluguéis.
- Floriano Peixoto enfrenta a Revolução Federalista, no Sul, e a Revolta Armada, no Rio de Janeiro.
CONSTITUIÇÃO DE 1891
(promulgada pelo marechal Deodoro)
- MOVIMENTOS SOCIAIS NO CAMPO
Os presidentes da República Velha foram:
1889-1891: Marechal Manuel Deodoro da Fonseca;
1891-1894: Floriano Vieira Peixoto;
1894-1898: Prudente José de Morais e Barros;
1898-1902: Manuel Ferraz de Campos Sales;
1902-1906: Francisco de Paula Rodrigues Alves;
1906-1909: Afonso Augusto Moreira Pena (morreu durante o mandato)
1909-1910: Nilo Procópio Peçanha (vice de Afonso Pena, assumiu em seu lugar);
1910-1914: Marechal Hermes da Fonseca;
1914-1918: Venceslau Brás Pereira Gomes;
1918-1919: Francisco de Paula Rodrigues Alves (eleito, morreu de gripe espanhola, sem ter assumido o cargo);
1919: Delfim Moreira da Costa Ribeiro (vice de Rodrigues Alves, assumiu em seu lugar);
1919-1922: Epitácio da Silva Pessoa;
1922-1926: Artur da Silva Bernardes;
1926-1930: Washington Luís Pereira de Sousa (deposto pela revolução de 1930);
1930: Júlio Prestes de Albuquerque (eleito presidente em 1930, não tomou posse, impedido pela Revolução de 1930);
- O país tornou-se uma república federativa: os Estados Unidos do Brasil.
- As antigas províncias passaram à condição de estados com autonomia.
- As eleições para presidente da República, presidentes dos estados e membros do Congresso passaram a ser diretas.
- O Estado separou-se da Igreja e tornou-se laico.
- Foi reconhecida a igualdade de todos perante a lei, assim como o direito à propriedade.