PREPARAÇÃO DO TERRENO
Montagem de posto de comando;
Acionar apoios;
Na contenção atentar :
Forma correta de tratar com o preso;
Conhecer a cultura do sistema prisional;
Separar e, na medida do possível socorrer os feridos;
Fazer uso das boas lideranças .
Ordem de entrada no interior das celas; e
Presos ficam sentados, coluna por dois,
de cuecas, mãos na cabeça, de costas
para a porta e em silêncio.
Bebidas alcoólicas;
Troca de reféns;
Fuga;
Fornecimento de armas;
Tudo aquilo que não ajudará em
nada na negociação e na operação.
ITENS NÃO NEGOCIÁVEIS
Motivos que levam a intervenção da Polícia em uma Operação de Segurança ou Rebelião:
Fuga frustrada;
Suspeitas de arma de fogo;
Suspeita de presos mortos ou feridos;
Transferências de presos;
Suspeita de túneis;
Suspeita de envolvimento de ASP;
Solicitação da Direção (SAP/SSP);
Deficiência da Assistência Judiciária;
Superlotação carcerária;
Tentativas de fugas;
Demonstração de força ;
Problemas ligados a corrupção;
Após rebeliões.
Durante a entrada da tropa no Presídio, previamente a equipe responsável pela contenção deve estar pronta no local antes da extração dos presos.
PREPARAÇÃO DO TERRENO
Definir a forma de invasão
1 – por um único ponto
2 – por vários pontos (entrar ao mesmo tempo)
Definir a missão e os objetivos de cada fração de tropa (Gate, Choque, Bombeiros, etc)
Obs: Verifica-se na revista do preso todo seu corpo e orifícios naturais, bem como a vestimenta (visualmente).
Definir área de contenção;
Submeter todos os presos à revista;
Identificar lideranças e separá-las;
Individualizar condutas criminosas e, se possível conduzir os autores pelos novos delitos;
Posicionamento dos presos na contenção;
Recompor-se o quanto antes.
Após a tomada :
Todos os integrantes da tropa sabendo sua função e o que será feito;e
Normalmente do começo para o fim e de cima para baixo.
Tomada de pavilhão – Como tomar um pavilhão rebelado? Deve-se estabelecer um local de contenção sempre.
Se for 2 andares toma-se os dois ao mesmo tempo com dois grupos;
Problemas comuns
Preso não quer sair da cela
Preso discute com policial
Contenção inquieta e barulhenta
Levante da contenção
Gritaria durante a saída
CONTENÇÃO DOS PRESOS
Após saírem da cela os presos permanecem sentados e de costas, num ponto do pátio; (já previamente estabelecido pelo CMT da tropa);
1º TEN NILMAR
Verificação de PM, reféns e presos feridos;
Providenciar socorro aos mesmos;
Verificar se reféns não são presos disfarçados;
Verificação de cartuchos deflagrados pelo chão;
Checagem e filmagem de fatos importantes ocorridos.
Academia de Polícia Militar do Cabo Branco
Curso de Formação de Oficiais
RESCALDO
RETORNO DOS PRESOS AS CELAS
Por cela, ou por coluna, é dado aos presos a ordem de levantar e um atrás do outro, retornar as suas respectivas celas;
Retornam a cela de cabeça baixa e com as mãos na cabeça;
Nunca dê as costas para presos; e
Escudeiros e seguranças indicando o caminho.
Operação de Segurança (Revista);
Rebelião.
Na momento da tomada atentar:
TOMADA DE CELA
Equipe composta por:
Time Tático para extração:
Escudeiro;
Comandante;
Atirador;
04 (quatro) policiais para realizarem a busca;
Segurança;
Causar impacto psicológico (Ação de Choque);
Uso de elementos de distração;
Causar confusão mental;
Velocidade;
Surpresa;
Não haverá superioridade numérica;
Uso comedido de munições;
Ordem do Cmt. Equipe de tomada de cela
1 – Saiam todos nus (cueca) com as mãos na cabeça;
2 – Mostre as mãos (ambos os lados);
3 – Abra a boca e mostre a língua;
4 – Retire a cueca (se for o caso) e bata no chão;
5 – Agache 2 vezes;
6 – Coloque a cueca;
7 – Coloque as mãos sobre a nuca;
8 – De cabeça baixa, saia. (dirigindo-se a área de contenção)
Entrar no presídio em formação defensiva dinâmica;
Tomar o pátio;
Fazer varredura em salas e corredores;
Ao chegar no primeiro pavilhão:
1 – Ordenar que retornem às celas
2 – Ou efetuar a contenção no pátio
Identificar e retirar os reféns do local;
Após, deixar grupo de segurança no pavilhão dominado
INVASÃO PELA TROPA DO CDC
A segurança é feita por:
02 (dois) PM com cães; (se o canil estiver presente)
04 (dois) PM com escudos; (esta quantidade vai depender do tamanho da área de contenção e quantidade de apenados);
02 (dois) PM com cal. 12 com munição de elastômero;
01 (um) graduado no comando;
OBJETIVOS DA NEGOCIAÇÃO
Ganhar tempo;
Abrandar exigências;
Colher informações;
Prover suporte tático;
Libertação dos reféns;
Obter a rendição dos apenados.
SEQUÊNCIA DE AÇÕES:
1 - ENTRADA NO ESTABELECIMENTO;
2 - ENTRADA NO PÁTIO;
3 - ENTRADA DO PAVILHÃO;
4 - POSICIONAMENTO DOS ESCUDEIROS;
5 - TOMADA DE CELA;
6 - RETIRADA DOS PRESOS;
7 - CONTENÇÃO DOS PRESOS;e
8 - RETORNO DOS PRESOS ÀS CELAS.
Enquanto isso é feita a revista na cela pelos Agentes Penitenciários.
Tipos de portas (cadeado, fechadura);
Altura de determinados pontos;
Formas de acesso (teto, portas).
EQUIPAMENTOS
Cunha hidráulica;
EPI – colete, capacete, perneira, etc;
Extintor.
Ariete;
Corta frio ou corta vergalhão;
Luva com proteção térmica;
Luvas descartáveis;
IMPO
Lanterna;
Mega Fone;
Tomada de guarita – Importantíssimo a tomada das guaritas durante uma rebelião. (Mais segurança para a tropa)
APOIOS
Corpo de Bombeiros – ABT, resgate, etc
SAMU;
Policiamento Externo; (RP, Cavalaria);
Policiamento Feminino (Penit. Fem);
Outros que julgar necessários (água, luz, gás, etc.)
NEGOCIAÇÃO
É executada preferencialmente pela PMPB
(equipe de negociação responsável);
Caso fique a cargo de outras autoridades a PMPB deve procurar assessorar o negociador atentando:
1 – objetivos da negociação;
2 – Itens não negociáveis.
Acessos entre corredores e pavilhões;
Escadas de acesso;
Acesso a cozinha ou oficinas;
Foto aérea do local (se possível).
Prover equipamento para todas as frações;
Prever efetivo para executar a segurança
de pontos sensíveis
1 – Controle da entrada
2 – Efetivo da muralha
3 – Efetivo do perímetro externo