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Obra: Diva

  • No entanto o amor de Emília que não nascia frustrava o médico.

  • Um se submetia à vontade do outro trazendo para a relação, no ponto de vista dela, uma terrível monotonia.

  • Foi em uma tarde que o médico, chegando à casa dela, a encontrou pronta para uma ida ao teatro, o ciúme instantaneamente vibrou no peito de Augusto, e ele lhe pediu que finalmente, até mesmo para acalmá-lo, ela dissesse que o amava.

  • Porém, segundo ela ainda era cedo, mas o doutor não suportou e rompeu definitivamente o romance.
  • Um mês depois se reencontraram e ela lhe questionou sobre o amor que ele tinha por ela, ele negou sua atual existência.

  • Três dias depois estavam na chácara da família dela um grande grupo a passear ali tiveram sua conversa fatal.

  • Um tempo depois recebeu de Emília uma carta afirmando todo o seu amor e devoção que só agora ela percebera.

  • O médico ainda tentou resistir a ela, mas foi inútil. Amavam-se e naturalmente o passo seguinte foi o casamento.
  • Porém todo o desprezo da menina despertou no médico um grande amor.
  • Entretanto ele continuava a lhe pedir valsas e ela a negá-las.
  • Foi nesse contexto que ele, extremamente aniquilado pelos maus tratos da moça, decidiu por fim vingar-se e esquecê-la de vez.
  • A sua sorte foi que Geraldo, irmão de Emília, tinha que ajudar a uma órfã por pedido da irmã que tinha um bom coração tratando-se de caridades.
  • Geraldo, sem ânimo nenhum para a boa ação, pediu ajuda ao doutor, que viu a sua chance e se disponibilizou a ajudá-lo.

  • O dinheiro para ajudar a menina era uma quantia pequena, e ele foi pedí-la ao pai de Emília como pagamento pela vez que salvara a vida da menina.

  • Recebendo o dinheiro, foi embora satisfeito e decidido a abandonar de vez o convívio com aquela família.

  • Mandou a ajuda à órfã no nome de Geraldo e assim concretizou sua ação.

  • Porém logo depois desse ato foi chamado à casa de Emília.

Obra: Diva

  • A sós a moça abriu-lhe o coração.

  • Assim, de pazes feitas passaram ao convívio. Já nos bailes ela lhe concedia danças.

  • Ela ainda não o amava, Augusto só sentia o amor crescer-lhe e assim também o ciúme, este último fez em certa ocasião os dois brigarem, pois a ela não faltavam admiradores e declarações.

  • No entanto, eles acabavam por superá-las. Dr. Augusto chegou a se mudar para a vizinhança da moça e durante a noite os dois a sós se encontravam nos jardins e conversavam.

  • Ele chegou a se declarar e ela pedia-lhe calma, pois ainda não o amava, mas o sentimento com o caminhar do tempo estava mais prestes a nascer do que nunca.

Obra: Diva

  • Mas desde esse período Emília tratava o médico com uma grande hostilidade.

  • Anos mais tarde, Emília já se tornara uma moça e, por mais inesperado que fosse, era a mais bela da corte.

  • A família dela sempre insistia em uma reconciliação da menina com o seu salvador, no entanto, ela satisfazia-se em humilhar e constrangê-lo.

  • Amaral sempre à convidava para dançar nos bailes, porém, ela negava dizendo que já tinha parceiro.
  • Quando doutor Augusto conheceu Emília ela era ainda uma menina por volta dos seus catorze anos.

  • O médico se esforçou de tal maneira para que a menina fosse curada do mal que quase lhe levou a vida.

Referências

  • http://www.passeiweb.com/estudos/livros/diva
  • https://pt.wikipedia.org/wiki/Diva_(livro)
  • http://pt.slideshare.net/biancabralso/anlise-literria-de-diva-jos-de-alencar
  • http://www.soliteratura.com.br/romantismo/romantismo14.php
  • http://vestibular.brasilescola.uol.com.br/resumos-de-livros/diva.htm

Componentes:

  • Lucas Gresele
  • Luiza Knaack de Menezes

Professora:

  • Mara Cassol

Sobre o autor: José de Alencar

Tempo

Espaço

  • O escritor brasileiro José de Alencar nasceu no Ceará, região nordeste do Brasil, no ano de 1829.
  • Podemos considerar Alencar como o precursor do romantismo no Brasil dentro das quatro características: indianista, psicológico, regional e histórico.
  • A história ocorre na parte burguesa do Rio de Janeiro.
  • Cronológico: Passa-se em 1855, no século XIX, época de Dom Pedro II.

Curiosidades:

SETREM

2016

  • Foi publicado em 1864.

  • Não é uma continuação da obra Lucíola. O narrador de Lucíola, Paulo, se torna amigo do narrador de Diva, Amaral, como é possível depreender da epígrafe de Diva.

  • Então, o livro Diva é composto por cartas que Amaral teria enviado a Paulo, como confissões a um amigo.
  • Alencar valorizava a língua falada no Brasil.
  • Criou romances que abordam o cotidiano.
  • Faleceu aos 48 anos de idade, em 1877, deixando inúmeras obras que fazem sucesso até os dias atuais.

Diva