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Equiparação a bolseiro MEC 4 anos (2010-2014)

  • Bívar (1975) - Manuais de leitura do 1º ciclo propagam a ideologia salazarista;
  • Leal (1979) - Manuais de leitura do 1º ciclo representam pouco a imagem feminina;
  • Fonseca (1994) - Representações femininas nos manuais de leitura do 1º ciclo ligadas a atividades tradicionais;
  • Tormenta (1996) - Análise e caracterização dos manuais de Língua Portuguesa de todos os ciclos;
  • Tormenta (1999) - Uso generalizado dos manuais de Língua Portuguesa pelos professores;
  • Alexandre (1999) - Os manuais de Língua Portuguesa do 3º ciclo do ensino básico contribuem pouco para uma efetiva implementação de uma consciência intercultural;
  • Claudino (2001) - Imagens intencionais nos manuais de Geografia do século XIX, simultaneamente informadoras e formatadoras do pensamento geográfico.
  • Silva (2003) - Pontos forte e fracos dos manuais de Matemática do 9º ano de escolaridade e aspetos comuns entre eles.
  • Sequeira (2004) - Os manuais de Ciências Naturais de 7º ano não revelam actividades laboratoriais com base na resolução de problemas.
  • Borges (2005) - Os manuais de Introdução à Filosofia e de Física do 10º ano revelam-se promotores de uma atividade excessivamente individualista.
  • Lima (2005) - Os manuais de Geologia de 7º e 10º ano não apresentam evoluções na presença de linguagem metafórica.
  • Santo (2006) - A formação sobre manuais de Ciências e de Português no ensino secundário destinada a professores deve fazer parte curricular da sua formação inicial e contínua.
  • Brito (2008) - Os manuais do 1º ciclo são substanciosos para professores, alunos e pais.
  • Cavadas (2008) - Conclui uma evolução significativa dos manuais de Ciências naturais entre 1836 e 2005.
  • Carvalho (2008) - É escassa a investigação sobre manuais escolares, alertando para a escassez de formação dos professores que lhes permita explorar as novas potencialidades dos manuais.
  • Pereira (2009) - A educação ambiental nos manuais escolares traduz-se por imagens que representam o homem como centro do mundo, referindo-se raramente à natureza como bela e útil.
  • Carvalho (2010) - Design comunicacional dos manuais de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia de Portugal do 2º ciclo.
  • Silva (2010) - Importante a formação de professores na otimização da mensagem contida nos manuais do 1º ciclo no que respeita à ciência.
  • Peixinho (2011) - Aponta mais-valias e falhas do processo de avaliação e certificação dos manuais de Estudo do Meio do 1º ciclo uma vez que incluem poucas atividades com base na resoluçao de problemas.
  • Martinha (2011) - Os manuais de Geografia do 3º ciclo não apresentam questões desafiantes para os alunos e que promovam neles o desenvolvimento de competências.
  • Santo (2013) - Manuais de Português no ensino secundário não incluem estratégias pedagógicas potencializadoras da curiosidade pelo saber.

Bueso (2003) - Fraco tratamento multi e intercultural das audições presentes nos manuais do 2º ciclo de Educação Musical.

Costa (2010) - Evolução manualística da Educação Musical desde 1967 a 2004 (2º ciclo) que aponta para uma valorização da prática da disciplina.

  • Professores e alunos usam o manual escolar adotado?
  • Que razões se encontram na necessidade de utilização dos manuais (professores e alunos) ?
  • Como é que professores e alunos trabalham com os manuais?
  • Com que frequência os utilizam dentro e fora da sala de aula?
  • O manual foi desenvolvido para ser utilizado em que tipo de situações de aprendizagem?
  • Quais os fatores que influenciam a inclusão/exclusão dos manuais na sala de aula?
  • Que características dos manuais escolares influenciam o seu uso?
  • Qual a principal função desenvolvida pelo manual na perspetiva dos professores e alunos?
  • Será que o manual ocupa um lugar central nas aulas de Educação Musical ?
  • Estão os conteúdos apresentados nos manuais adequados ao currículo?
  • O manual condiciona as práticas letivas ao definir conteúdos e formas de apropriação?
  • Qual o conteúdo dos manuais de Educação Musical no que respeita às imagens, som e texto?
  • Que atividades incluem e se aão adequadas à idade dos alunos e aos materiais disponíveis na aula?
  • Que potencialidades e limitações se identificam nos manuais ?
  • Os manuais ajudam a formar alunos reflexivos e autónomos, promovendo a criatividade musical?
  • Os manuais de Educação Musical abordam o módulo de Música e tecnologias?
  • Em que tipo de atividades são incluídas as TIC nos manuais?
  • O manual promove a aproximação do aluno à multiculturalidade, interculturalidade, diversidade e NEE?
  • O manual promove a aproximação do aluno à prática instrumental, vocal e de movimento?
  • Como está representada a música e os artistas nacionais na prática instrumental incluída nos manuais?
  • A pluralidade de manuais poderá significar diversidade nas práticas pedagógicas e nas aprendizagens?
  • Que soluções pedagógicas e de boas práticas visam melhorar a qualidade do ensino da Educação Musical?

• Averiguar o uso realizado do manual escolar adotado de Ed. Musical do 3º ciclo;

• Descobrir as razões da utilização ou não utilização do manual;

• Saber como se usa/utiliza e trabalha com o manual escolar;

• Examinar a frequência de utilização do manual escolar na sala de aula de Educação Musical;

• Compreender a utilidade do manual de Ed. Musical no contexto de ensino e aprendizagem;

• Saber quais os fatores que influenciam a inclusão/exclusão dos manuais na sala de aula;

• Perceber que características dos manuais escolares influenciam a sua utilização;

• Identificar a principal função que o manual de Ed. Musical desenvolve no âmbito educativo;

• Descobrir se o manual ocupa um lugar central nas aulas de Educação Musical;

• Fazer um levantamento de recursos alternativos ao uso do manual escolar;

• Compreender a frequência de uso do manual escolar face ao uso das TIC;

• Entender que tipo de estrutura e conteúdos estão subjacentes ao uso do manual;

• Perceber que atividades e que tipo de questões metodológicas são facilitadas ou potenciadas pelo manual ;

• Compreender que competências o uso do manual de Ed. Musical permite desenvolver;

• Saber que avaliação é que o uso do manual escolar possibilita ou promove;

• Encontrar soluções pedagógicas que visem melhorar o ensino da Ed. Musical por via de uma otimização do uso dos manuais escolares.

• Aferir a adequação dos conteúdos dos manuais ao currículo oficial;

• Compreender de que forma os conteúdos apresentados pelos manuais condicionam as práticas letivas;

• Analisar detalhadamente o conteúdo dos manuais escolares ao nível da imagem, som e texto;

• Examinar o tipo de atividades potenciadas nos diferentes manuais escolares, verificando a sua adequabilidade ao âmbito académico e recursos disponíveis nas aulas;

• Identificar potencialidades e limitações nos manuais em estudo, reconhecendo os aspetos mais favoráveis e desfavoráveis de cada um;

• Descobrir se os manuais de Educação Musical ajudam os alunos a serem reflexivos, promovendo a sua autonomia e criatividade musical;

• Identificar que manuais escolares em estudo abordam o módulo “Música e tecnologias”, conhecendo de que modo é feita a sua apresentação;

• Pesquisar de que modo é apresentada a sugestão do uso das TIC nos manuais em estudo para identificar atividades que recorrem à utilização das tecnologias, percebendo como são aliciados os alunos para a sua utilização no contexto da Educação Musical;

• Descobrir se o manual escolar de Ed. Musical promove a aproximação à multiculturalidade, interculturalidade, diversidade e NEE;

• Compreender se o manual escolar de Ed. Musical difunde a prática instrumental/vocal e de movimento;

• Averiguar a representatividade da produção musical nacional na prática instrumental/vocal apresentada nos manuais;

• Analisar a pluralidade de manuais em torno da diversidade de estratégias pedagógicas que potenciem diversos tipos de aprendizagens.

Formulação de hipóteses e instrumentos de triangulação

H1 - Os manuais escolares de Educação Musical apresentam uma estrutura limitadora da sua utilização por parte de professores e alunos (QP, QA, AC);

H2 - Os manuais escolares de Educação Musical não apresentam atividades problematizadoras que despertem o interesse dos alunos pelo saber (QP, QA, AC);

H3 - Os manuais escolares de Educação Musical difundem a prática instrumental/vocal e de movimento conforme as orientações curriculares (QP, QA, AC);

H4 - Os manuais escolares de Educação Musical ajudam os alunos a serem autónomos uma vez que inclui estratégias de ensino adequadas (QP, QA, AC);

H5 - A recente legislação, que introduz a possibilidade de os manuais não serem de uso obrigatório nas disciplinas mais práticas, é o principal fator para a exclusão do manual na sala de aula (QP, QA);

H6 - Os recursos tecnológicos são os frequentemente mais usados em alternativa ao manual em contexto de sala de aula (QP, QA, AC).

H7 - Os manuais escolares de Educação Musical, como recurso usado diariamente por professores e alunos em sala de aula, transmite estereótipos sociais (género, idade, raça, diversidade) nos seus conteúdos (QP, QA, AC).

Não é dada atenção:

Necessidades Educativas Especiais

Multiculturalidade

Interculturalidade

  • O tipo de atividade mais predominante são as audições.

  • São muito raras as atividades lúdicas.

  • Raramente são utilizadas as novas tecnologias.

  • O módulo "Música e Tecnologia" é tratado apenas em 2 manuais (M1 e M3).

1.1. Utilização do manual

  • É generalizada entre professores e alunos.
  • As razões de utilização diferem entre professores (modo legítimo de seguir o currículo oficial, para o desenvolvimento de atividades) e alunos (qualidade, atualidade da informação e questões de aspeto gráfico, ilustrações, imagens e cores).
  • A maioria dos alunos não possui o manual da disciplina.
  • A frequência de utilização do manual escolar na sala de aula de Educação Musical é diária.
  • É reconhecida a sua utilidade no contexto de ensino e aprendizagem.

1.2. Inclusão em sala de aula

  • São diversos os fatores que influenciam a inclusão/exclusão dos manuais (tecnologia que o manual apresenta e as suas potencialidade para fazer música).
  • A boa organização, apresentação e a possibilidade de ajudar a organizar os conteúdos trabalhados nas aulas.
  • A principal função desempenhada pelo manual escolar de Educação Musical no âmbito educativo é a de colaborar para uma aprendizagem significativa.
  • Ocupa um lugar central nas aulas de Educação Musical, principalmente como um auxílio para a consolidação de conhecimentos.

1.3. Recursos alternativos

  • Computador (professores) e instrumentos musicais (alunos).
  • Maior frequência de uso do manual impresso que das tecnologias.
  • A estrutura e conteúdo dos manuais encontra-se diretamente relacionada com a prática instrumental.
  • As atividades mais representadas nos manuais são as audições. Em termos de questões metodológicas potenciadas é de salientar a apresentação reduzida de estratégias apropriadas.

1.4. Competências, avaliação e otimização

  • A competência que o uso do manual permite mais valorizada pelos professores é usar adequadamente linguagem de diferentes áreas do conhecimento e cultura, científico e tecnológico para uma melhor expressão.

A avaliação que o uso do manual escolar possibilita é limitadora (professores e alunos).

  • Apresentam-se como soluções pedagógicas que visem melhorar o ensino da Educação Musical a mudança de posição das atividades, a inclusão de atividades problematizadoras e a atualização da formação em manuais escolares por via à otimização do uso dos mesmos.

2.1. Adequação ao currículo

  • Alinhamento entre o currículo e os módulos apresentados nos manuais.
  • Os conteúdos apresentados pelos manuais condicionam as práticas letivas.

2.2. Possibilidades e limitações do conteúdo

  • O conteúdo dos manuais escolares (não só ao nível da imagem mas também do som e do texto) refletem uma série de estereótipos: notabilidade da imagem masculina; de adultos.
  • Imagens de atividades musicais, nomeadamente tocar instrumentos, dançar, e tocar e cantar simultaneamente.
  • Os organizadores gráficos mais frequentes são as partituras.
  • Aspetos favoráveis (armações de clave simples e posições de dedos anatomicamente siplificadas); manual em suporte digital (M4) e guia de composição informática (M2); identificação de instrumentos por extenso.
  • Aspetos limitativos (indicação de compassos complicadas; pouca representatividade de uma pedagogia intercultural e multicultural).
  • Não potenciam os alunos a serem reflexivos, autónomos na construção do conhecimento musical, motivados e criativos.
  • Inexistência de atividades problematizadoras, despertadoras da curiosidade pelo saber.

2.3. As TIC como módulo e como recurso

  • O módulo “Música e tecnologias” não é abordado por todos os manuais escolares em estudo (M1 e M3, sendo o M3 uma repetição do M1).
  • As atividades com recurso às TIC como uso efetivo são praticamente inexitentes; a abordagem ao tema da tecnologia ligada à música e aos instrumentos musicais é diminuta - a sugestão do uso das TIC nos manuais em estudo é feita de forma deficitária.

2.4. Prática instrumental e estratégias pedagógicas

  • Os manuais não promovem a aproximação à multiculturalidade, interculturalidade, diversidade e NEE (imagem, som, texto).
  • A produção musical nacional na prática instrumental/vocal apresentada nos manuais é representativa (embora desfasada temporalmente em relação ao panorama musical português consumido pelos media pelos alunos).
  • A pluralidade de manuais não corresponde a uma diversidade de estratégias pedagógicas que potenciem diversos tipos de aprendizagens.

H1 - Os manuais escolares de Educação Musical apresentam uma estrutura

limitadora da sua utilização por parte de professores e alunos.

H2 - Os manuais escolares de Educação Musical não apresentam atividades

problematizadoras que despertem o interesse dos alunos pelo saber.

H3 - Os manuais escolares de Educação Musical difundem a prática

instrumental/vocal e de movimento conforme as orientações curriculares.

H4 - Os manuais escolares de Educação Musical ajudam os alunos a serem

autónomos uma vez que inclui estratégias de ensino adequadas.

H5 - A recente legislação, que introduz a possibilidade de os manuais não serem

de uso obrigatório nas disciplinas mais práticas, é o principal fator para a

exclusão do manual na sala de aula.

H6 - Os recursos tecnológicos são os frequentemente mais usados em alternativa

ao manual em contexto de sala de aula.

H7- Os manuais escolares de Educação Musical, como recurso usado diariamente

por professores e alunos em sala de aula, transmitem estereótipos sociais

(género, idade, raça, diversidade) nos seus conteúdos.

Muito obrigada

pela vossa atenção!!

Parte III - Resultados

ESTUDO QUALITATIVO

Imagem

Parte IV - Discussão

  • Adultos

  • Masculino

  • Plano geral

Texto

Conteúdos

  • Predominam conteúdos atitudinais e conceptuais (procedimentais)

  • Há correspondência com o currículo nacional

ESTUDO QUANTITATIVO

Som

  • Predominância de audições tradicionais étnicas (europeias, Portugal)

Resultados dos questionários

Alunos

  • A maioria não têm manual escolar (ano letivo 2012/2013) (n=1504/2401 - 62,64%).
  • Os que têm manual (n=894/2401 - 37,23%) é comprado e acreditam na ajuda deste para o estudo (n=504/894 - 56,37%).
  • Os que não têm alegam que é porque a escola não obriga.
  • Na sua opinião o manual tem boa organização.

Professores

  • A maioria diz gostar do manual adotado.
  • As audições são as caracteristicas do manual que consideram mais relevante para uma boa aprendizagem.
  • Existe manual adotado n=92/117 (71,79%).
  • A qualidade da informação foi a característica apontada como influência para o uso do manual.
  • A inclusão do manual deve-se ao facto de este ser um modo legítimo de seguir o currículo (n=57/73 - 78,08%).
  • Os alunos apontam os instrumentos musicais como o principal recurso usado pelos professores em sala de aula, seguidos do quadro pautado, do CD áudio.
  • A regularidade do uso que fazem é diária como orientador de atividades.
  • Para o uso na sala de aula o professor retira do manual o que interessa para o trabalho pedagógico.

  • O manual adotado é mais usado durante as aulas do que na preparação das mesmas.
  • A atualidade do conteúdo disciplinar foi a característica apontada como influência para o uso do manual.

Discussão dos resultados

Estudo quantitativo - análise descritiva geral e da análise da estatística inferencial para cada uma das dimensões do questionário aos professores e aos alunos.

Estudo qualitativo - desenvolvida por meio de uma proposta de um instrumento de categorização original elaborado. Seguiu-se um modelo de análise integrador que inclui três aspetos fundamentais: o objeto e o conteúdo; os destinatários; e as características do material.

1. Imagem, som e texto

2. Possibilidades e limitações

3. Módulos curriculares e adequação ao currículo oficial

Mote da renovação pedagógica

Reestruturar os futuros manuais

Formação de Professores

Parte V - Conclusões

Fazer um bom uso dos manuais escolares no ensino básico.

Parte II - Desenho de investigação e marco metodológico

Conteúdo dos manuais

Objetivo geral

Averiguar se os manuais escolares de Ed. Musical servem a docência, compreendendo como este recurso didático é usado por professores e alunos e de que forma é que a prática pedagógica (que segundo o currículo deve valorizar a performance instrumental), são influenciadas pela sua utilização.

2. Objetivos da investigação

Objetivos específicos

Uso dos manuais

Uso do manual

Questionário aos alunos

Questionários

Questionário ao professor

Questionário aos professores

Questionário aos alunos

b) Estudo bimetódico

Estudo qualitativo

Validação do questionário aos professores

Categorização - análise de conteúdo

Análise de conteúdo

Estudo quantitativo

Questionário a professores

Questionário a alunos

Combinação metodológica

Questionário a professores

Análise de conteúdo

Questionários

RESULTADOS

Questionário a alunos

Periodicidade pontual 10/05 a 31/7 de 2013

274 professores - Via email (23 pessoalmente): 129 respostas

9369 - Aplicados pessoalmente (correio postal): 2401 questionários

Análise de conteúdo

  • Cabral e Andrade (2002). Fábrica dos Sons 7, Porto Editora.
  • Costa (2002). Sons e Sentidos. Texto Editora.
  • Cabral e Andrade (2003). Fábrica dos Sons 8/9. Porto Editora.
  • Carneiro, Relvas e Encarnação (2003). Musicando. Editorial o Livro.
  • Rocha e Ribeiro (2004). Educação Musical 8. Areal Editores.
  • Rocha e Ribeiro (2006). Menu Musical. Areal Editores.
  • Carneiro, Relvas e Encarnação (2006). Musix – 7º ano. A Folha Cultural.
  • Santos e Carlos (2006). O Sentido da Música. Lisboa Editora.
  • Cabral e Sarmento (2006). MP3. Porto Editora.
  • Rocha e Ribeiro (2012). Menu Musical (nova edição). Areal Editores.
  • Cabral e Sarmento (2012). MP3 (nova edição). Porto Editora.
  • Santos e Carlos (2012). Music-Box. Raiz Editora.

Questionários

Professores: alfa de Cronbach = 0,98

Alunos: alfa de Cronbach = 0,98

Boa fiabilidade

Análise de conteúdo

Grau de fiabilidade aceitável - Monitorizada a repetição da análise dos 4 manuais

Sem desfasamentos entre a 1ª e a 2ª análise

Boa consistência interna.

Tópicos de avaliação da adequabilidade da escrita e da apropriação à finalidade/metodologia/objetivos

do Guia (Sandelowski e Barroso, 2003).

  • Problema/significado da investigação
  • Questões/fins da investigação
  • Revisão da literatura
  • Método
  • Estratégia da amostragem
  • Tamanho da amostragem
  • Composição da amostragem
  • Métodos/fontes da coleta de dados
  • Técnicas de análise de dados
  • Técnicas de validação
  • Resultado da interpretação
  • Significado dos resultados

Questionários

4. Metodologia de investigação

SPSS 20.0 - Statistical Package for the Social Sciences

Análise descritiva geral - frequência absoluta, percentagem de respostas e também as medidas de tendência central (média, mediana) e de dispersão (desvio padrão).

Análise da estatística inferencial - relações com variáveis.

Análise de conteúdo

NVivo 10.0 - introduzidos e codificados os dados das categorias

4 fontes em PDF

Nós

Classificações

Consultas

Capítulo IV - Desenho da investigação

4.2. Desenho dos instrumentos de recolha de informação

4.3. Processo de recolha de dados / seleção de documentos

Amostra

Estudo quantitativo

Alunos

Amostra probabilística estratificada

8 regiões da DREN

7º ano - 1297

8º ano - 1104

Total 2401

95% intervalo de confiança

Pessoalmente em 21 escolas

M3

Amostragem não probabilística

por quotas

Professores

95% intervalo de confiança

274 professores

161 e-mails

129 respostas

Estudo qualitativo

M4

4.1. Tipo de estudo

4 manuais

M1

Melhorar a forma de abordagem aos conteúdos, usando os manuais escolares.

M2

4.4. Fiabilidade dos instrumentos

4.5. Análise de dados estatísticos

Parte V - Conclusões

O total desconhecimento de como se relacionam professores e alunos com o principal recurso usado em contexto escolar: o manual escolar de Educação Musical.

Como se relacionam professores e alunos com o manual escolar e de que forma este recurso influencia as práticas pedagógicas da Educação Musical do 3º ciclo do ensino básico?

4.6. Aproximação contextual e participantes

1. Problema e questões de investigação

IV

III

Criar novas atividades e metodologias que promovam nos manuais escolares uma estrutura mais motivadora e inovadora.

Problema

Questão de investigação

3. Hipóteses e variáveis de estudo

Melhorar o processo formativo do ensino da Educação Musical através dos manuais escolares

Análise qualitativa

- Género

- Idade

- Raça

- Classe social

- Estilos musicais

- Tipo de atividades

(na sua relação com as três grandes

categorias de análise: imagem, som e texto.

Análise quantitativa

Uso dos manuais por professores:

- Género

- Idade

- Habilitações literárias

- Formação de base

- Formação específica realizada

- Anos de serviço

Uso dos manuais por alunos:

- Género

- Retenções

- Estudo de instrumento extra escola

- Habilitação literária do pai e mãe

- Situação profissional do pai e mãe

Conteúdo do manual

Estrutura da dissertação

II

V

Resumos

Introdução

Parte II

Desenho de investigação e marco metodológico

Parte I

Marco teórico, legislativo e estado da questão

Capítulo 1º - Marco teórico

1. Educação

2. Recursos educativos

3. Manual escolar

4. Currículo da Educação Musical

2. Estudos sobre os manuais escolares na Educação Musical

Romero Carmona (2003) - Questionar os alunos sobre os manuais de 1º ciclo (o manual é muito usado).

Longueira Matos (2009) - Os manuais dão prioridade ao "saber" e não ao "saber fazer".

Méndez García (2009) - Os manuais são reveladores de um "androcentrismo" e "eurocentrismo" e a supremacia de determinadas classes.

Vicente Nicolás (2010a) - Manuais escolares da região de Múrcia não evoluíram pois continnuam a persistir em atividades de lápis e papel (pintar) face à prática de tocar.

Ronningen (2010) - A alteridade cultural presente nas imagens dos manuais noruegueses apresenta-se como algo distante da cultura dominante.

Mason (2014) - Manuais do ensino primário novaiorquino, incluem alguma multiculturalidade nas audições.

Capítulo 3º - Estado da questão

1. Estudos sobre os manuais escolares em distintas disciplinas

1. Inclusão de atividades problematizadoras

Despertadoras da curiosidade pelo saber

Por meio de um uso flexível do manual recorrer a atividades de

temas pouco motivadores para os alunos (ópera)

como situação problemática

para despertar a curiosidade

Capítulo 4º - Desenho da Investigação

1. Problema e questões de investigação

2. Objetivos da investigação

3. Hipóteses e variáveis de estudo

4. Metodologia de investigação

4.1. Tipo de estudo

4.2. Desenho dos instrumentos de recolha de informação

4.3. Processo de recolha de dados / seleção de documentos

4.4. Fiabilidade dos instrumentos

4.5. Análise de dados estatísticos

4.6. Aproximação contextual e participantes

3. Melhoria das partituras

Capítulo 2º - Marco legislativo

1. Enquadramento legal do manual escolar

2. Critérios de análise de manuais escolares com base na legislação

3. A Educação Musical no currículo do ensino básico

Charlot (2001), Duarte (2010), Jirout & Klahr (2012)

Costa (2010)

Implicações práticas

4 Propostas de melhoria

Capítulo 3º - Estado da questão

1. Estudos sobre os manuais escolares em distintas disciplinas

2. Estudos sobre os manuais escolares na Educação Musical

VI

I

4. Inclusão das TIC

  • Apresentar situações musicais próximas do quotidiano dos alunos - conexão com a publicidade e com a TV/cinema/teatro.
  • Variar o tipo de suporte como motivação dos alunos para a linguagem musical (não limitar às audições).
  • Equipamento das salas de aula com material tecnológico dedicado especialmente à área.
  • Aquisição de software específico.
  • Compilação de novos materiais a incluir em manuais digitais interativos.
  • Partilha online

2. Mudança da localização da atividade

1º - Contextualização teórica geral

2º - Características específicas do género

3º - Audições de três excertos de ópera

Do final para o início (Del Carmen & Jiménez, 2010)

1º - Audições de três excertos de ópera

2º - Características específicas do género

3º - Contextualização teórica geral

2. Critérios de análise de manuais escolares na legislação

Não foram definidas metas curriculares, mantendo-se os 11 módulos curriculares: Formas e estruturas; Improvisações; Melodias e arranjos; e tradições; Música e movimento; Música e multimédia; Música e tecnologias; Músicas do mundo; Pop-Rock; Sons e sentidos; Temas e variações.

3. A Educação Musical no currículo do ensino básico

Portaria n.º 42/2008, de 11 de janeiro que foi revogada pela Portaria n.º 81/2014, de 9 de abril que fixa as disciplinas e as áreas curriculares em que não há lugar à adoção de manuais escolares ou em que esta é meramente facultativa.

Encontram-se fixados na Lei n.º 47/2006, de 28 de agosto, definidos no seu artigo 11º, num total de seis alíneas: a) Rigor científico, linguístico e conceptual; b) Adequação ao desenvolvimento das competências definidas no currículo nacional; c) Conformidade com os objetivos e conteúdos dos programas ou orientações curriculares em vigor [no caso atual das metas de aprendizagem que foram substituídas]; d) Qualidade pedagógica e didática, designadamente no que se refere ao método, à organização, à informação e à comunicação; e) Possibilidade de reutilização e adequação ao período de vigência previsto; f) A qualidade material, nomeadamente a robustez e o peso (Lei 47/2006, p. 6215).

CNEB (2001) foi alterado pelo Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho

É feito um levantamento da legislação portuguesa em torno dos manuais.

Decreto-lei n.º 5/2014, de 14 de janeiro, que regula o regime de avaliação, certificação e adoção dos manuais escolares dos ensinos básico e secundário, previsto na Lei n.º 47/2006, de 28 de agosto.

Capítulo 2º - Marco legislativo

1. Enquadramento legal do manual escolar

Parte I - Marco teórico, legislativo e estado da questão

Parte III

Resultados

Parte VI - Implicações práticas, limitações e prospetiva

Parte IV

Discussão

Parte V

Conclusões

Parte VI

Implicações práticas, limitações e prospetiva

Limitações

  • Investigação ser desenvolvida por apenas duas pessoas;
  • O tema em si mesmo;
  • Escassez de estudos prévios sobre o estado da Educação Musical;
  • Limitações de tempo;
  • Em relatção à fiabilidade dos questionários foram detetados valores um pouco baixos em algumas questões e que poderiam colocar em risco os resultados e a fiabilidade das conclusões. Todavia, foi feito feito um esforço suplementar para proceder a uma nova análise da fiabilidade dessas questões retirando os itens problemáticos (uma mais valia para estudos posteriores).

Capítulo 5º - Resultados do estudo quantitativo

1. Questionário aos professores

2. Questionário aos alunos

Capítulo 6º - Resultados do estudo qualitativo

1. Análise de conteúdo

1.1. Imagem

1.2. Som

1.3. Texto

Capítulo 8º - Conclusões

1. Uso do manual

2. Conteúdo do manual

4.2. Currículo específico da Educação Musical do 3º ciclo

Capítulo 7º - Discussão dos resultados

1. Discussão do estudo quantitativo

2. Discussão do estudo qualitativo

Um currículo que aposte nas habilidades definidas para o século XXI: Pensamento crítico e resolução de problemas; Comunicação; Colaboração; Criatividade; Inovação; Literacia da informação; Literacia mediática; Literacia comunicativa, tecnológica e informacional; Flexibilidade e adaptabilidade; Iniciativa e autonomia; Habilidades sociais e interculturais; Produtividade e credibilidade; Liderança e responsabilidade (Partnership for 21st Century Skills, 2010c).

Há que criar um currículo de excelência, que comporte não apenas o currículo prescrito mas também o oculto (aquele que provém não só da educação formal mas também da não formal e informal) - incorporar as TIC.

O currículo deve ser o ponto de partida para analisar os manuais, a par do grau de desenvolvimento profissional que potencializa a utilização destes e de outros recursos. É também necessário apostar na formação pedagógica das editoras, dos autores e dos professores que lidam com os manuais.

O papel do currículo é fundamental e na sua construção deve ser valorizado o papel dos alunos como "curriculummakers" (Barret, 2007, p.25)

4.1. Currículo da Educação Musical em geral

4. Currículo da Educação Musical

Capítulo 9º - Implicações práticas

1. Mudança de localização das atividades e inclusão de atividades problematizadoras

2. Sugestões de melhoria das partituras

3. As TIC como alternativa

Capítulo 10º - Limitações e prospetiva

1. Limitações

2. Prospetiva

  • Modelo de avaliação de manuais (Parcerisa, 2006)
  • Grelhas de registo do MEC (2015)
  • Oito princípios do BESA (2015).

Existe de uma imensidade de categorizações que varia com a diversidade de critérios classificativos:

os níveis educativos, o tempo que se utilizam, a sua complexidade, a forma como se apresentam, o modo como se utilizam, o custo económico, o tipo de suporte que utilizam, a sua natureza técnica ou natural, o tipo de atividade que implica, entre outros aspetos.

É um conceito polissémico sine qua non de grande indeterminação

Ajuda no combate de determinada carência (Gonzalo Fernández, 2009).

= Elementos curriculares (Cabero, 1999, p. 59; Fainholc, 2002, p.7)

= Material didático (Labrador e Soidón, 2002, p.14)

= Meio didático (Cabero, 2001, p.290)

2.4. Como analisar/avaliar os materiais didáticos?

2.2. Tipologia de recursos educativos

2.1. Abordagem conceptual

  • Grelha de avaliação de referência de Martinez Bonafé (1992).

2. Recursos Educativos

Polémicas alimentadas pelos "manualólogos" (Martineau 2007, p.103) os especialistas em manuais.

O manual escolar digital permite: uma sala de aula sem papel; facilidade de acesso; possibilidade de ser editável e atualizado; ser passível de pesquisa; poder conter vídeos, links de acesso e software interativo.

Diferentes funções lhes são atribuídas:

  • gestão de recursos;
  • função interativa;
  • função de assistência na aprendizagem;
  • funções de ensino e aprendizagem;
  • função de gestão de aprendizagem.

Apesar das profetizações em torno da sua extinção e das inovações tecnológicas preve-se que o manual escolar impresso continue a ter uma vida longa (Lebrun, 2007), pelo menos até ser possível todos terem os manuais do futuro.

Dedicar atenção ao conteúdo dos mesmos: imagem - pela importância do suporte visual (Richaudeau, 1979; Medrano Basanta, 1998), do som (especialmente no caso dos manuais de Ed. Musical) e do texto (comum a todos).

Fazê-lo selecionando as fontes mais importantes e convenientes entre o incomensurável volume de publicações existentes sobre a temática, especialmente as resultantes de investigações promovidas por projetos ou instituições de investigação sobre manuais escolares (IARTEM, Manes, eme, etc).

Porque: estes são parte importante do conhecimento; têm muitos interessados; e a escola traduz-se num desencanto para os alunos pois continua a apostar num ensino predominantemente expositivo e pouco motivador.

  • Necessidades educativas especiais - Promover uma educação inclusiva (Echeita, 2008; Arnáiz Sánchez, 2003; Martínez González e Gómez Gutiérrez, 2013).
  • Diversidade cultural - Valorizar a multiculturalidade (Bizarro, 2006; Wyman, 2000; Da Silva, 2008; ) e interculturalidade (Hargreaves, 2011; Queiroz, 2004; Longueira Matos, 2009; Essomba, 2008; Aranguren, 2010; Innerarity, 2013).

Refletir sobre a multidimensionalidade do manual escolar de Educação Musical e na importância da educação formal, não formal e informal para o ensino da música (Hylton, 2007; D´Amore, 2010; Vicente Nicolás, 2007).

  • A sua elaboração (Richaudeau, 1981; Altbach, 1991; Pagès, 2006b; Rodriguez Rodriguez, 2002);
  • Processo de adoção (Apple e Christian-Smith, 1991; Martinez Bonafé, 2002a );
  • Dependência dos professores (Bettex, 1995; Cabral, 2005);
  • Obstáculo à inovação (Duarte, 2005; Bosch, Canals e González, 2006; Darby, 2008; Imants e Van Veen, 2009; Atherton, 2013);
  • Reflexo nos métodos de trabalho pedagógico (Leite, 2003; García Pascual, 2004; Blázquez e Lucero, 2009);
  • Diferenças de género (Apple, 2002; López-Navajas, 2014; Brugeilles e Cromer, 2008; Lahelma, 2011; Scantlebury e Baker, 2007);
  • Otimização do seu uso (Apple, 1993; Moulton, 1997; Fernández Reiris, 2005; Ribas, 2006; Peacock, 2007; Parcerisa, 2006).

3.8. Recursos educativos alternativos/complementares ao manual escolar

3.7. Manual escolar em formato digital

3.6. Porquê investigar e como fazê-lo

3.5. Tratamento da diversidade nos manuais

As TIC, especialmente as desenvolvidas pela área da tecnologia educativa.

Capítulo 1º - Marco teórico

3.4. Problemáticas frequentes

3. Manual escolar

  • Há que aprender com a experiência bem-sucedida dos outros (professores, países - Finlândia).

A proposta da UNESCO - "Education for all" (EFA) 2015

implica estratégias que possam diretamente agilizar este processo ambicioso e que continua sem fazer cumprir todos os seus objetivos.

  • A inteligência musical (menos desenvolvida em contexto educativo geral) tem provas dadas em potenciar o quoeficiente de inteligência (Schellenberg, 2004) pois torna os jovens mais inteligentes (Vitale, 2011), desenvolvendo o cérebro e consequentemente as aprendizagens (Flohr e Perselin, 2011) e a educação.
  • Gardner (2008) - Currículos interdisciplinares e inteligências múltiplas.

Os autores são apresentados não de uma forma cronológica.

Sintéticamente apresenta-se a evolução do manual ao longo dos séculos: desde o século XV (Galáxia Gutenberg) até ao final do século XVIII (onde estavam reservados ao consumo das elites), chegando aos finais do século XIX inícios do século XX (Galáxia da Marconi) quando o o fenómeno do baby-boom implicou a reorganização das estruturas escolares traduzindo-se num incremento do número de manuais em comercialização.

Tipologias: manual do aluno, manual do professor, caderno de exercícios, caderno de atividades, caderno de testes, manual interdisciplinar, gramáticas, dicionários, entre muitos outros...

Dimensões: em torno do professor, do aluno ou do currículo.

Funções (Gérard e Rogiers, 1998; Cabral 2005; e Bruillard, 2011):

  • Os manuais escolares determinam em grande medida o que se passa na sala de aula (Hummel, 1988; Apple, 1993; e Choppin, 2002).
  • “O manual é como a colher, o martelo, a roda, as tesouras. Uma vez inventado não se pode fazer nada melhor pois superou a prova do tempo” (Riaño e Díaz, 2010, p. 187).
  • Como é possível a sobrevivência dos “velhos e caducos” materiais educativos na nova era tecnológica (Rodríguez Rodríguez, 2002, p. 189).
  • O manual escolar é uma "partitura" do saber (Gimeno-Sacristán, 2009, p. 26)

3.3. Tipologias, dimensões e funções dos manuais escolares

A origem do conceito no latim "manualis" e "schola".

Como se diz o conceito manual escolar em várias línguas (adaptado de Choppin, 1992, p. 210).

1. Educação

3.2. Evolução histórica do conceito

3.1. Abordagem conceptual

3. Manual escolar

  • Criar materiais curriculares com potencial de renovação pedagógica;
  • Comparar manuais elaborados antes e depois da reestruturação curricular 2001;
  • Refletir sobre a interação de materiais curriculares impressos com não impressos;
  • Desenvolver projetos para a aplicação de uma educação rica em expressões artísticas;
  • Tornar a realidade da adoção de manuais uma atividade motivadora e impulsionadora de boas práticas;
  • Trabalhar o desenvolvimento de manuais digitais;
  • Avaliar a eficácia didática dos manuais por via da observação direta (com registo de gravação áudio e vídeo);
  • Confrontar opiniões sobre o uso dos manuais escolares nas diferentes etapas da escolaridade obrigatória;
  • Fazer um levantamento dos materiais, recursos e estratégias que professores utilizam em sala de aula no sentido de poder apresentar materiais pedagógicos alternativos e inovadores;
  • Entender como as temáticas da Inovação, Qualidade e TIC são comuns no pensamento dos professores de Educação Musical, como influenciam a sua performance pedagógica e que consequências têm no desempenho escolar dos alunos;
  • Encontrar parcerias entre grupos de cursos profissionais do agrupamento de escolas ligados à área da carpintaria ou outra que permitam restruturar as salas de aula de música equipando-as (por exemplo) com um minianfiteatro;
  • Desenvolver estudos transnacionais para comparação de manuais escolares de Portugal e Espanha ou entre outros países;

Prospetiva

Relembrando que o conhecimento científico sobre o uso do manual escolar é ainda um campo emergente e que deveria ser desenvolvido a partir das universidades e faculdades que formam os próprios professores eis algumas sugestões de investigações que podem ser exequíveis como

prolongamento do presente estudo.

  • Proceder ao levantamento das oportunidades para os alunos usarem a gama completa de capacidades intelectuais inerentes;
  • Fazer um levantamento do interesse dos alunos no que respeita: instrumentos musicais que preferem tocar; tipo de audições preferem ouvir (longas, curtas; de que género musical; de que compositores); tipo de aulas (práticas, teóricas ou mistas); assim como do seu interesse no emprego das TIC aplicadas à prática musical;
  • Perceber diferenças de intensidade de uso do manual nos diferentes momentos do decorrer das aulas (princípio, meio e fim);
  • Promover a elaboração de manuais digitais interativos como sugestões para futuras edições;
  • Incidir na investigação sobre formação de assessores, inspetores e orientadores dos novos materiais curriculares impressos;
  • Reviser os cursos de formação de professores, quer no uso de manuais escolares de Educação Musical e sua otimização, bem como ao manuseamento das tecnologias musicais;
  • Desenvolver projetos-piloto potencializadores do desenvolvimento pedagógico das línguas, matemáticas e ciências mas com base numa articulação de base com a Educação Musical como motor da motivação e sucesso educativo dos alunos;
  • Estudar a leitura dos manuais, pois esta potencia capacidades como o acesso a formas de comunicar e de pensar, assim como a autonomia intelectual.

Parte VII

Referências bibliográficas

Parte VIII

Anexos

INTRODUÇÃO

Motivação

Educação

(Sánchez Huete, 2008, p.5).

"[...] arma mortífera [...]"

"[...] água potável e educação para todos"

(ONU, 2001, p.i).

1

Apesar do dilema:

Conteúdos séc. XIX - Professores séc. XX - Alunos séc. XXI

(Monereo e Pozo, 2001).

Temas

A qualidade do ensino é prioridade.

A educação é um processo de transmissão de cultura.

Recursos educativos como veiculadores.

É uma ferramenta de trabalho em diversas disciplinas

(Cabral, 2005; Morgado, 2004).

É o recurso pedagógico mais utilizado na prática pedagógica (Johnsen, 2001).

Desenvolve um papel hegemónico no processo educativo

(Choppin, 1992; Johnsen, 1996; Fernández Reiris, 2005; Pereira, 2010).

Manual escolar

Leitmotiv

Análise

Evolução

Legislação

Mercado

Criação

Avaliação

Promoção

Adoção

Compra

Sistemas de empréstimo

Influência na formação

2

Disciplinas

É inexistente uma análise profunda sobre os manuais escolares

existentes no mercado editorial.

Número reduzido de estudos:

1 tese de mestrado - Ciências da Educação (Bueso, 2003).

1 tese de doutoramento - História (Da Costa, 2011).

Uso

Educação Musical

3

São inexistentes estudos sobre

o uso dos manuais em Portugal e sobre a sua influência nas atividades didáticas.

Investigação inédita

Resultados sem precedentes

Manuais escolares de Educação Musical Sua análise e uso que lhes é dado

TESE DE DOUTORAMENTO INTERNACIONAL

ANÁLISE DOS MANUAIS ESCOLARES DE EDUCAÇÃO MUSICAL

DO 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO PORTUGUÊS

E DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS QUE DERIVAM DO SEU USO

Doutoranda Vânia Ferreira

Orientadora Drª. Maria Carmen Ricoy Lorenzo

Ourense, ... .01. 2016