Alentejo
Vinhos Alentejanos
O vinho regional alentejano é constituido pelas seguintes castas:
O Alentejo é uma região do centro-sul Portugal. Compreende integralmente os distritos de Portalegre, Évora e Beja, e a metade sul do distrito de Setúbal e parte do distrito de Santarém, sendo assim a maior região de Portugal. Limita a norte com a Região do Centro, a este com a Espanha, a sul com a Região do Algarve e a oeste com a Região de Lisboa e também com o Oceano Atlântico. Tem uma área de 31 551,2 km² (33% do continente) e 760 098 habitantes.
Brancos:
Antão Vaz
Arinto
Roupeiro
GASTRONOMIA ALENTEJANA
Tintos:
Alfrocheiro
Alicante Bouschet
Aragonês
Castelão (periquita)
Touriga nacional
Trincadeira
O que são Regionalismos?
É sabido que o Alentejo é a região do borrego e do porco e estes são recursos com elevada cotação na bolsa de valores gastronómicos. Daí que na Cozinha dos Ganhões, o borrego e o porco imperem como reis e senhores. Ensopado de borrego, cozido de borrego com grão, borrego assado no forno, segredos de porco, lombo de porco assado, migas com carne de porco e carne de porco à alentejana são pratos definidores da nossa identidade cultural, como o são a açorda, o gaspacho, a sopa de cação, a sopa de beldroegas ou a nossa doçaria conventual.
A gastronomia alentejana é património culinário legado pelos nossos ancestrais: pré-históricos, fenícios, celtas, romanos, visigodos, mouros e ganhões. É património para mastigar, para saborear e para lamber os beiços, a comer e a chorar por mais, pois barriga vazia não conhece alegrias... Por isso, apetece gritar bem alto: - Viva o património mastigável! - Viva!
São caraterística daquilo que é particular e próprio de determinada região.
Expressa costumes e tradições regionais de uma região, geralmente provenientes de uma cultura particular.
Fundamenta os hábitos tradicionais e costumes regionais, caracterizados pela linguagem local.
Exemplos de Pratos Alentejanos
Terra de grandes barrigas,
Onde há tanta gente gorda,
Às sopas chamam açorda
E à açorda chamam-lhe migas;
Às razões chamam cantigas,
Milhaduras são gorjetas,
Maleitas dizem malêtas,
Em vez de encostas, chapadas,
Em vez de açoites, nalgadas
E as bolotas são boletas.
Terra mole é atasquêro,
Ir embora é abalári,
Deitar fora é aventári,
Fita de couro é apero;
Vaso com planta é cravêro,
Carpinteiro é abegão,
A choupana é cabanão
E às hortas chamam hortejos
Os cestos são cabanejos
E ao trigo chama-se pão.
No resto de Portugáli
Ninguém diz palavras tais;
As terras baixas são vais
Monte de feno é frascáli
Vestir bem parece máli
À aveia chamam cevada
Ao bofetão orelhada
Alcofa grande é gorpelha
Égua lazã é vermelha
Poldra “isabel” é melada.
Quando um tipo está doente
Logo dizem que está morto.
A todo o vau chamam porto
Chamam gajo a toda a gente
Vestir safões é corrente
Por acaso é por adrego,
Ao saco chamam talego
E, até nas classes mais ricas
Ser janota é ser maricas
Ser beirão é ser galego.
Os porcos medem-se às varas,
O peixe vende-se aos quilos
E a gente pasma de ouvi-los
Usar maneiras tão raras;
Chamam relvas às searas
Às vezes, não sei porquê
E tratam por vomecê
Pessoas a quem venero;
“não quero” diz-se “nã quero”
“eu não sei” diz-se “ê nã sê”!
Vídeo Regionalismos
Alentejanos
Origem Histórica
Fenícios, celtas, romanos, todos eles deixaram um importante legado da era antes de Cristo, na região que é hoje o Alentejo. Uma terra onde a cultura e tradição caminham lado a lado. Os romanos deixaram nesta região o legado mais importante, escritos, mosaicos, cidades em ruínas, monumentos, tudo deixado pelos romanos, mas não devemos esquecer as civilizações mais antigas que passaram pela zona deixando legados como os monumentos megalíticos, como Antas.
Após os romanos e os visigodos, os árabes, chegaram a esta terra com o cheiro a jasmim, antes da reconquista, que chegou com a construção de inúmeros castelos, alguns deles construídos sobre mesquitas muçulmanas e a construção de muralhas para proteger a cidade e as cidades que foram crescendo.
Desde essa altura até hoje, o Alentejo tem continuado o seu crescimento, um crescimento baseada na agricultura, pecuária, pesca, indústria, como a cortiça e desde o último século até aos nossos dias, com o turismo com uma ampla oferta de turismo rural.
Regionalismos Alentejanos
Trabalho Realizado por:
- Cristiano Almeida
- Delfina Maia
- Humberto Ferreira
UFCD CLC 6 - Culturas de urbanismo e mobilidade
Formadora: Sandra Sousa