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Transcript

Por que ensinamos

O deputado federal Marco Feliciano e a deputada estadual Liziane Bayer propuseram o ensino

do criacionismo em escolas públicas.

Criacionistas discordam

dessa proposta

Evolucionismo é uma estrutura conceitual segundo a qual os seres vivos surgiram por processos naturais, casuais e a partir de um ancestral comum, e se diversificaram ao longo do tempo geológico por meio de pequenas

e grandes mudanças, sem direção

nem propósito definidos

Falta de professores habilitados para ensinar criacionismo

Criacionismo é uma estrutura/modelo conceitual que adota para o estudo da natureza a possibilidade da existência de um Criador.

A vida teria sido criada inicialmente complexa, completa e funcional, em tipos básicos de seres vivos dotados do aporte necessário

para sofrer diversificação limitada

ao longo do tempo. Existem

três principais ramificações

distintas dentro do criacionismo:

a religiosa, a bíblica e a científica.

Que tipo de criacionismo será ensinado neste Estado laico?

Modelo teológico-científico

“O objetivo da verdadeira educação

é [...] treinar os jovens para pensar, e não apenas refletir os pensamentos de outras pessoas.”

Ellen White,

Educação, p. 17

Que pelo menos se ensinasse um evolucionismo crítico.

Teoria do Design Inteligente “defende que certas características do Universo e dos seres vivos são mais bem explicadas por

uma causa inteligente

ao invés de processo

não direcionado,

como a seleção natural”.

1.271

YouTube.com/michelsonborges

Richard Leakey, na Introdução de umas das edições

de A Origem das Espécies, admite sérios problemas relacionados com a teoria da evolução. Dois deles são

(1) a explosão cambriana e (2) a origem dos sexos.

E os dois dependem

de “surgimento” de

informação genética

complexa e específica

e de sistemas de

complexidade

irredutível.

Duas pedras no sapato

60.000.000

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Explosão cambriana

1.271 bits

“Todos os experimentos

de laboratório que tentaram simular [a origem da vida]

até agora levaram a fracassos deprimentes. Parece então razoável irmos ao maior

‘local’ disponível com

relação a espaço e tempo.”

Cada célula contém ao menos 1,5 gigabyte

de código genético. Dessa forma, uma pessoa

carrega aproximadamente 60 zettabytes

(o número 60 seguido de 21 zeros)

de informação. Até 2020,

toda a informação digital

produzida desde que

começou a era da

informática chegou

a 40 zettabytes.

Quanta informação

Um adulto produz em média 300 milhões de células por minuto ou 432 trilhões por dia.

há no corpo humano?

Lançamento da sonda Pioneer

2 de março de 1972

CRÍTICO

As evidências geralmente apresentadas têm que ver com “microevolução”

ou diversificação de baixo nível.

Evolucionismo

Informação complexa e específica não surge do nada.

Macroevolução não é sinônimo de ciência, e tem mais a ver com filosofia.

O naturalismo filosófico não pode ser “provado” em laboratório.

CRIACIO

O ensino criacionista, dentro da Educação Adventista, vai ao encontro do que prevê a

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A Lei estabelece que os alunos devem criticar objetivamente as teorias científicas como elaborações humanas de representação aproximada da realidade, e que essas teorias estão sujeitas a revisões e até a descarte, e que o Ensino Médio tem, entre suas finalidades, a de capacitar o educando a continuar aprendendo,

a ter autonomia intelectual e pensamento crítico.

NISMO

michelson borges

Apocalipse 14:6, 7

“Após cinco anos de trabalho, permiti-me especular sobre

o assunto e redigi algumas notas breves; desenvolvi estas notas em 1844 até

as converter num esboço

das conclusões, que então me pareciam prováveis.”

Charles Darwin,

A Origem das Espécies

“Quando o Senhor declara que fez o mundo

em seis dias e descansou no sétimo, quer dizer o dia de vinte e quatro horas, que Ele assinalou pelo nascer e o pôr do sol.”

Ellen G. White,

Testemunhos Para

Ministros e Obreiros

Evangélicos, p. 136

1844 é um ano muito importante

na história da IASD

No livro The Creationists,

Ronald Numbers afirma que

o criacionismo espalhou-se rapidamente durante o século 20, desde seu humilde começo

“nos escritos de Ellen White”.

Mark Noll também afirma

que o criacionismo moderno emergiu dos esforços dos adventistas do sétimo dia.

O pioneiro no Brasil

“Uma das denominações mais importantes

no desenvolvimento do criacionismo foi

(e ainda é) a Igreja Adventista do Sétimo Dia. [...] Enfatizando a leitura literal da Bíblia (base para sua afirmação de que o sábado seria o verdadeiro dia de repouso ordenado por Deus), Ellen White e outros fundadores afirmaram que o mundo teria sido criado em seis

dias literais.” Ibidem, p. 241, 242

“A história do criacionismo no Brasil está fortemente vinculada à Igreja Adventista do Sétimo Dia.

A primeira obra brasileira que tratou do criacionismo

foi publicada em 1919; seu autor,

Guilherme Stein Jr. (1871-1957),

foi o primeiro adventista

brasileiro [na verdade,

o primeiro adventista

batizado no Brasil].”

Teologia e Ciências

Naturais, p. 245

“O criacionismo não consiste na sobrevivência

de uma cosmovisão pré-científica; ao contrário,

trata-se de um fenômeno moderno, ligado

primariamente aos adventistas

e ao fundamentalismo cristão

norte-americano.”

Eduardo R. da Cruz (org.),

Teologia e Ciências Naturais,

p. 239 (Paulinas)

Publicou uma sequência

de obras criacionistas, culminando em 1923

com The New Geology.

Para George Marsden,

o adventista George McCready Price é o “principal precursor”

da abordagem de uma

Terra jovem e de um

dilúvio universal.

George McCready Price

1870-1963

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