ROUSSEAU, Jean-Jacques. Livro I. In: Emílio ou da Educação. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999, p. 7-68
Referência
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Seminário
Jean-Jacques Rousseau
Emílio ou da Educação Livro I
GRUPO
Alessandro Messias Moreira
Celso Augusto dos Santos Gomes Nidia Mirian Rocha Felix
Simone de Paula Teodoro Moreira
Wanderson Gomes de Souza
Considerações finais
- Princípios da formação do homem.
- Educação deve iniciar na infância (quem não pode falar) – 0 a 2 anos.
- Partir de instintos naturais
- Homem bom por natureza, sociedade o corrompe.
- Educação molda o homem.
- Papel da mãe, ama de leite
- Papel do pai, preceptor
- Emilio: aluno fictício
Orientações
- Torná-la corajosa.
- Clara e proficiente em sua língua
- Sem pressa para ensinar a criança a falar.
- Brinquedos simples.
- Crianças são desmamadas cedo demais.
“Sempre bastante, nunca demais” (p. 64)
Máximas
- Essas máximas buscam dar à criança mais verdadeira liberdade e menos domínio e buscar o desenvolvimento através de uma formação gradativa de hábitos (progressivamente ordenada).
2010
2005
2002 March
Máximas
2000
- 1ª máxima: Ajudar a criança na sua carência.
- 2ª máxima: Dar-lhe apenas o que é útil, sem fantasias.
- 3ª máxima: Entender sua linguagem e lhe dar o que ordena sua natureza.
- 4ª máxima: Criar condições para sua independência, para que saiba discernir.
Quatro máximas para a formação
- Ao encerrar a primeira parte do Emílio, Rousseau defende quatro máximas para a formação do seu pupilo, considerando que “uma vez conhecido o princípio, vemos claramente onde nos afastamos do caminho da natureza. Vejamos o que devemos fazer para manter-nos nele:” (p. 58)
Ideal de formação para um bebê
- Medos (p.50)
- Memória e imaginação inativas(p.51)
- Julgar as distância(p.52)
- Choros e necessidades (p.52)
- Linguagem, gestos (choros)(p.53)
Ideal de formação para um bebê
- Respirando o bom ar do campo
- Inicia a educação em seu nascimento.
- É capaz de aprender, mas nasce não sabendo nada.
- Que seja educado antes mesmo que fale e compreenda.
- O único hábito é não ter hábito:
- banho, sono, alimentação
Ama de Leite do Emílio
- Esta não deve ser conhecida;
- Alimentação sadia;
- Mulher tão sadia de coração quanto de corpo, pois “o leite pode ser bom, e a ama, má”. (p. 39-40)
- Amamentar em um habitat saudável
Ambiguidade da medicina
- Médicos = não é uma classe que faria falta na sociedade.
- Não ajudam na vida das pessoas, mas prepara-as para a morte.
- Arte mentirosa, desgasta a vida ao invés de prolongá-la
- A parte útil da medicina é a higiene (mais virtude do que ciência)
Emilio – Perfil do aluno ideal
- ser habitante em zona temperada;
- rico;
- órfão;
- de boa saúde e não efeminado;
- Francês (nem negro, nem lapão)
Preceptor
- Preceptores são mercenários. Crês dar com o dinheiro outro pai a teu filho? (p. 27)
- Características: jovem, companheiro, confiante, experiente.
Deveres de pai
“Um pai, quando gera e sustenta filhos, só realiza com isso um terço de sua tarefa. Ele deve homens a sua espécie, deve à sociedade homens sociáveis, deve cidadãos ao Estado. Todo homem que pode pagar essa dívida tríplice e não a paga é culpado, e talvez ainda mais culpado quando só a paga pela metade. Quem não pode cumprir os deveres de pai não tem direito de tornar-se pai”. (p. 27)
Não mimar
- Não mimar
- Alimentando assim suas fraquezas
- Filho ídolo
- Ama de leite = mãe
- Preceptor = pai.
Amamentar
- Mulheres que fingem querer amamentar os filhos.
- Médicos “juízes”
- Dividir o direito de mãe
- Incentivo a ingratidão
- Mulher voltar a ser mãe
- Homem voltar a ser pai e marido
Imobilizar x Liberdade
- Evitar má formação
- Costume insensatos
- Choro e tortura
- Educação dos filhos confiada às mulheres mercenárias
Ao nascermos...
- Nascemos capazes de aprender, mas sem nada saber e nada conhecendo. Acorrentada a órgãos imperfeitos e semiformados, a alma não tem nem mesmo o sentimento de sua própria existência. Os movimentos, os gritos da criança que acaba de nascer são efeitos puramente mecânicos, carentes de conhecimento e de vontade. p. 46
Ao nascermos...
“Tudo o que não temos ao nascer e de que precisamos quando grandes nos é dado pela educação”. (p. 9)
“Educação começa junto com a vida, ao nascer a criança já é discípula, não do preceptor, mas da natureza”(p. 46)
Formas de Educação
Educação Pública x Particular
- Educação deve ensinar o homem a enfrentar, as dores, os medos, as derrotas, enfim, todos os desafios que a vida trouxer.
- Educação pública e comum –
- Praticada nos colégios e pela sociedade,
- só servem para criar homens de duas faces
- Educação particular e doméstica –
- educa o homem para si mesmo.
- filho obrigado a abraçar a profissão do pai.
Homem Natural x Cidadão
- Um homem natural: combatendo as instituições sociais, pois este é tudo para si mesmo; é a unidade numérica, o inteiro absoluto que só se relaciona consigo mesmo ou com seu semelhante.
- Um cidadão: combatendo a natureza, pois esse é uma unidade fracionária que se liga ao denominador, e cujo valor está em sua relação com o todo, ou seja, o corpo social.
Natureza x Inclinações do Homem
- Natureza como um hábito, exemplo da planta.
- O mesmo ocorre com as inclinações dos homens, pois enquanto permanecemos na mesma condição podemos conservar as que resultam do hábito e nos são menos naturais; mas assim que a situação muda, o hábito cessa e a natureza retorna.
Três Tipos de Educação
Da Natureza
Dos
Homens
Das
coisas
Problema: não existe apenas uma distinção entre elas, mas uma oposição
Rousseau: princípios da formação na infância
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Papel
do pai, preceptor
Formas
contrárias de educação
Homem Natural
x
Homem Cidadão
Pública
x
Particular
Princípios da formação do homem.
Papel da mãe, ama de leite
Emilio:
aluno
fictício