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"Burocracia atravanca navios no Porto de Santos"

"LOGÍSTICA, UM GARGALO

QUASE QUE INVENCÍVEL”

DIRETOR DE VENDAS - RAUL MAUDONNET

AQUAVIÁRIO

“Uma pilha de 17 toneladas de papel é consumida todo ano no maior porto da América Latina, o de Santos, só para liberar a entrada e saída de navios. Cada embarcação exige 112 formulários, preenchidos em diversas vias, com 935 informações entregues em seis órgãos diferentes. Agora imagine o mesmo processo em todos os 37 portos públicos do País, que respondem por 97% do comércio exterior brasileiro. É papel que não acaba mais. Não bastasse a questão ambiental, a burocracia põe o Brasil na 61ª pior posição no ranking do Banco Mundial de tempo para liberação de navios nos portos, com 5,8 dias. A Alemanha, por exemplo, gasta, em média, 0,7 dia para liberar a operação dos navios.

Com um programa para unificar o processo, a intenção da Secretaria Especial de Portos (SEP) é diminuir em 25% o tempo atual para liberação de toda documentação da embarcação. "Nossa meta é chegar a três dias e meio", disse o diretor do Departamento de Sistemas de Informações Portuárias da SEP, Luis Fernando Resano.”

Porto de Santos

Fonte: O Estado de S. Paulo

“Exportação recorde de açúcar faz embarque no porto de Santos demorar o triplo e causa fila de navios”

“A exportação recorde de açúcar pelo porto de Santos, no litoral paulista, o maior do país, causou um estrangulamento das operações em terra e no mar. Os caminhões do interior carregados com açúcar em sacos ou a granel (solto na caçamba) demoram pelo menos o triplo do que deveriam para descarregar suas cargas nos navios.

Os caminhões deveriam fazer a operação toda em três a quatro horas, mas chegam a bater em 12 horas ou até 36 horas em casos extremos.

O resultado foi uma fila de 116 navios ancorados em frente às praias de Santos, segundo a Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo), estatal que administra o terminal.

Navios parados por ali fazem parte da paisagem, mas não nessa grandeza. O normal seriam 10 a 15 embarcações. Até das praias da vizinha cidade do Guarujá, era possível ver o congestionamento de navios, o que é mais raro.”

Fonte: Armando Pereira Filho – Editor da Uol Economia

“Malha ferroviária é mal aproveitada no transporte de carga”

FERROVIÁRIO

“Poucos setores da economia conseguem aproveitar a malha ferroviária brasileira. Até o ano passado, apenas dez produtos, quase todos granéis para exportação, somavam 91% de tudo que era transportado pelos trilhos. Só o carregamento de minério de ferro representou 74,37% da movimentação total das ferrovias.

Apesar dos investimentos, de cerca de R$ 20 bilhões desde 1997, a concentração piorou nos últimos anos. Em 2006, por exemplo, os dez principais produtos transportados representavam 88,91% da movimentação total. Além disso, esse volume está concentrado em apenas 10% da malha total, de 28 mil quilômetros (km), completa o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo.

Uma pesquisa feita pelo Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos) mostra que, para cada dez empresas hoje plenamente atendidas pelas ferrovias, há outras nove que tentam transportar produtos, sem sucesso.”

Fonte: O Estado de S. Paulo

“Ferrovias brasileiras precisam de investimentos R$ 40 bi, diz estudo do Ipea”

"O país pode ter suas exportações comprometidas, caso não sejam implementadas obras ferroviárias. Para atender essa demanda serão necessários, no mínimo, investimentos de R$ 40 bilhões e uma extensão de cerca de 10 mil quilômetros em relação à malha atual”, disse Pompermayer, no dia 19/05/10, durante a divulgação do estudo Transporte Ferroviário de Cargas no Brasil: Gargalos e Perspectivas para o Desenvolvimento Econômico e Regional.

O pesquisador destaca como prioritárias as obras da Ferrovia Norte-Sul, que vai ligar a Região Norte à Centro-Oeste, chegando ao estado de São Paulo.

Ele aponta os portos de Rio Grande (RS), Paranaguá (PR), Santos (SP) e Itaguaí (RJ) como os que mais carecem de investimentos. “Hoje, o acesso ferroviário para a maioria desses portos já está no limite. A coisa só não estourou ainda porque está se aumentando a fila de navios [aguardando os serviços portuários], e porque parte da produção foi escoada para as rodovias.”

Fonte: Agência Brasil

RODOVIÁRIO

Raio X – Os números da logística no Brasil

* Instituto ILOS - Instituto de Logística e Supply Chain

Fonte: McLane

“Rodovias necessitam de R$ 183 bilhões em investimentos”

“As rodovias brasileiras necessitam de R$ 183,5 bilhões em investimentos para dar conta das demandas atuais. Deste total, apenas 13% estão contemplados pela primeira versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), segundo o estudo Rodovias Brasileiras: Gargalos, Investimentos, Concessões e Preocupações com o Futuro, divulgado no dia 24/05/10 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

“O PAC cobre aproximadamente 13% das demandas identificadas, e apenas 7% no que se refere a recuperação e duplicação de vias”, avalia Campos.“O programa é um grande avanço em relação ao que vinha sendo feito, que era praticamente nada. Mas ainda é insuficiente em relação à degradação que houve na malha rodoviária brasileira, em consequência de 25 anos sem investimentos”, acrescenta.”

Fonte: Agência Brasil

“Rodovias necessitam de R$ 183 bilhões em investimentos”

“Segundo o pesquisador, boa parte das obras do programa ligadas a rodovias estão com o cronograma atrasado. Parte dos atrasos da execução física dessas obras é justificada pelas paralisações do TCU [Tribunal de Contas da União].

Campos explica que o estudo do Ipea só leva em consideração o PAC 1, que prevê investimentos de R$ 23,3 bilhões entre 2007 e 2010. A segunda versão do programa prevê investimentos de R$ 50,4 bilhões entre 2011 e 2014.”

“Há inclusive problemas no sistema de contratos de concessão, que têm prazos de 25 anos e não levam em consideração a ampliação da malha brasileira prevista para o período”. Ele sugere que, para amenizar esse tipo de problema, o país adote um sistema similar ao do Chile.

Fonte: Agência Brasil

“Rodovias necessitam de R$ 183 bilhões em investimentos”

  • 15% das rodovias interessam ao setor privado. “Se considerarmos que 9% da malha já está com eles, vemos claramente que há um teto [de investimentos privados] muito próximo ao quadro atual”.

  • Segundo o IPEA, os recursos destinados ao setor de transporte subiram, em termos proporcionais ao Produto Interno Bruto, de 0,38% em 1999 para 1,15% em 2008.

  • Na logística o transporte rodoviário é uma das áreas mais importantes. Segundo a COPPEAD, os custos com transporte chegam a 60% dos custos logísticos e a redução de custos nessa área é muito importante, pois corresponde em média 20% do custo total das empresas.

Fonte: Agência Brasil

Comparativo PAC, PNLT e Plano Logístico CNT

Fonte: NTC

MOBILIDADE URBANA

Potencial de expansão da frota no Brasil é grande

Fonte: Anfavea

Total do prejuízo com os congestionamentos em São Paulo

1-Gastos adicionais com combustíveis, poluição e transporte de carga em função da queda na velocidade

Fonte: www.marcoscintra.org

Metropolitano - meio de transporte urbano que circula sobre trilhos, transportando passageiros (Metro)

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Metropolitano

TAV custará mais que 10 anos de ferrovias

O investimento previsto para a construção do trem de alta velocidade (TAV) que vai ligar as cidades de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro é duas vezes maior do que tudo o que foi investido pelos setores privado e público em ferrovias de 1999 a 2008.

O dado, apurado pelo consultor Marcos Mendes, do Senado Federal, reforça o rol de críticas contra o empreendimento, que teve seu leilão adiado para julho. “No atual estágio de desenvolvimento da infraestrutura no Brasil este não parece ser um investimento que valha a pena”, afirma o consultor.

O orçamento oficial do trem-bala prevê um volume total de investimentos de R$ 34,6 bilhões. O governo, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), vai financiar R$ 20 bilhões deste montante ao grupo empresarial que vencer a disputa em julho

Fonte: Setcesp e Gazeta do Povo (PR)

E O FUTURO?

“Transporte será prioridade de central de projetos”

“O novo organismo estatal a ser criado para elaborar os projetos de infraestrutura no Brasil deverá focar, principalmente, o setor de transportes, segundo fontes do governo. Ainda não se sabe a que órgão a nova instituição ficará diretamente subordinada, se ao Ministério do Planejamento, onde foi concebida inicialmente, ou ao Ministério dos Transportes, que deverá ser o principal cliente.

Essa nova instituição - uma espécie renovada do Geipot, criado em 1965, na ditadura militar, para o planejamento na área de transportes - olhará para o setor com uma nova visão multimodal, buscando aproveitar ao máximo os recursos naturais do país e pensando em interconexões entre rodovias, ferrovias, hidrovias e portos. Essa meta de integração já foi prevista pelo próprio Ministério dos Transportes, ao definir o Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT).

“Em evento no início deste mês, em Brasília, o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, afirmou que "a logística é muito mais do que pensar em portos, rodovias, ferrovias; é pensar integradamente, articuladamente.“

Hoje, os projetos de transportes são feitos por instituições como a Valec, no caso de ferrovias, e o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit), para rodovias e hidrovias. Na visão de pessoa ligada às discussões, "essas entidades deverão voltar a ter foco principal na execução de obras, em vez de elaborar os projetos.”

Fonte: Valor Econômico

Matriz de Transporte de Carga: Comparação Internacional

Fonte: Valor Econômico

PNLT – Plano Nacional de Logística e Transportes

Mudança da matriz

Fonte: Valor Econômico

E AGORA ?

Roteirização

Automação dos Processos

Baixa on-line

INOVAÇÕES

Gestão da Informação

Sistemas de Coletas

Gestão Operacional

MUITO OBRIGADO!

Raul Maudonnet

E-mail: raul.maudonnet@tanet.com.br

twitter.com/RaulMaudonnet

www.vendasnotransportedecargas.wordpress.com

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