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Transcript

TIPO

O tipo não é uma personagem individualizada e bem caracterizada mas uma figura colectiva que sintetiza as qualidades e os defeitos da classe, profissão ou até do estrato social que pertence.

FRADE

Símbolos

cénicos:

  • moça
  • broquel
  • espada
  • casco
  • capelo

Moça (Florença) -Infidelidade a Deus, “mulher do padre”;

Espada, escudo, casco – a esgrima, a vida mundanal, que nada tem a ver com a vida espiritual de um frade de verdade.

Críticas com esses símbolos:

- desajuste entre a vida religiosa e a vida que ele levava ( vida mundana);

- os símbolos representavam a vida de prazeres que ele levava,

o que o afastava do seu dever à crítica religiosa

A Moça chama-se Florença por ser

o nome da cidade italiana

onde nasceu o Renascimento.

“Diabo-(...) E não os punham lá grosa / no vosso convento santo?

Frade- E eles faziam outro tanto!”

- havia uma quebra de votos de castidade ao hábito comum entre eles;

- esta afirmação alarga a crítica a toda a classe social, pois o Frade é uma personagem tipo, representando toda uma classe social.

- era mundano

- não respeitou os votos de castidade e de pobreza

Argumentos de Defesa:

- ser Frade

- rezou muito

O Frade não nega as acusações feitas, pois:

- pensa que o facto de ser Frade e o seu hábito o vão salvar dos seus pecados

o Anjo permance em silêncio visto que o Frade não cumpriu os seus votos, levando uma vida mundana

Caracterização Directa

“cortesão” ( v. 372), ou seja, alguém que está familiarizado com os hábitos da corte. “namorado” e “dado a virtude” ( vv. 397-398) que tem “tanto salmo rezado” ( v. 412)

.Assim, desde logo esta personagem assume, de forma directa, uma vida dupla como frade, que usa hábito e reza orações e que também é da corte, que namora, canta, esgrima e toca viola.

Caracterização Indirecta

As suas atitudes, também certificam que é um padre pecador, que levava uma vida boémia, em vez de se dedicar afincadamente ao serviço que prestava a Deus e em auxílio de quem precisasse.

Mostra que é obstinado quando se nega a entrar na Barca do Inferno, convencido de que as suas rezas e o simples hábito de Frade lhe garantirão um outro destino.

Do mesmo modo, também não aceita que Florença entre nessa barca, o que pode denunciar que o Frade não estava ainda consciente de ter vivido uma vida de pecado.

Cómico de linguagem

- “Devoto padre marido” (v. 415);

Cómico de situação

- a entrada do frade em cena com a moça pela mão

Cómico de carácter

- pensava que a relação proibida com a moça seria perdoada pelas muitas rezas. (vv. 424-428)

Ironia:

“ Gentil padre mundanal, / a Berzabu vos encomendo.” ( vv. 391-392);

“ Devoto padre marido, / havês de ser cá pingado.” ( vv. 415-416);

“ O padre Frei capacete! / cuidei que tínheis barrete!” ( vv. 418-419)

Crítica à vida mundana do Frade por ele saber cantar, dançar, esgrimir, namorar e viver amancebado com uma moça.

Crítica à religião pelo modo como encara a prática religiosa e os seus votos (castidade / pobreza)

Frade aceita a sentença porque:

- viu que o Anjo não quis falar com ele

- porque não cumpriu as regras que deveria ter cumprido

- se o Anjo se recusa a falar com ele é porque todos os seus pecados foram graves

INFERNO

Quer Florença, quer o Pajem eram serviçais,

mas o Pajem foi ilibado e a moça foi condenada

por ser cúmplice.

a seguir...

a alcoviteira..

revela que:

FRADE

Argumentos de Acusação:

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