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As ideias e propostas desta apresentação fazem parte de um grupo de pesquisa da
UNB – Universidade Complutense de Madri, que esteve sob a égide da
Biblioteca Nacional de Brasília.
Trata-se do projeto ALFIN,
a partir de uma proposta universal da UNESCO
e nos coube desenvolver as metodologias para sua aplicação em MS e no Brasil.
O projeto ALFINBRASIL nasceu com
o objetivo de
promover competências informacionais e digitais.
A Competência em Informação, popularmente conhecida como Alfabetização em Informação, ou ALFIN, deve ser uma atividade de capacitação permanente.
No ALFINBRASIL considera-se objeto de medição e intervenção dos pesquisadores, multiplicadores e alunos usuários, as competências para:
• Identificação da necessidade de informação.
• Descoberta dos recursos disponíveis.
• Busca da Informação com a otimização dos recursos.
• Avaliação e exploração dos resultados de buscas e pesquisas
• Gestão da informação para uma aplicação específica.
• Ética e responsabilidade na utilização da informação.
• Comunicação e Compartilhamento de Informação em redes sociais.
POUCOS POUCOS
poucos conhecem e poucos têm acesso ao conhecimento;
analfabetismo, desinformação, desigualdade:
educação para as elites
MUITOS MUITOS
muita gente detém o saber e compartilha com muitos
melhor distribuição de renda e informação
democratização do ensino
TODOS TODOS
acesso irrestrito a dados, informações e conhecimentos
sociedade solidária, compartilhamento efetivo,
ensino universal, educação continuada, auto-aprendizagem
cidadania e democracia
Muitos usuários se sentem desconfortáveis com a abundância de fontes e a multiplicidade de opções da internet.
Os programas de capacitação para o uso de recursos e, principalmente, para o desenvolvimento de habilidades em pesquisa, são cada vez mais necessários.
DE POUCOS PARA POUCOS
DE MUITOS PARA MUITOS
DE TODOS PARA TODOS
2. SOBRE O CONCEITO DE COMPETÊNCIA EM INFORMAÇÃO
A realização de oficinas de Capacitação em Informação é um dos marcos do empreendimento de Biblioteca Híbrida.
Procurar, escolher e selecionar informações durante uma busca na Internet, não é uma ação fácil, mesmo para especialistas. Ao escolher fontes se define também a orientação de uma pesquisa, ou os aspectos para uma tomada de decisão.
Vale dizer, é um processo social
que precisa ser conquistado
e instituído
mediante políticas públicas.
Um processo evolutivo, coletivo.
Vejamos as “etapas” do processo,
que ainda são mal distribuídas no tecido social...
Pretendemos ainda testar a possibilidade de produção de conteúdos e prestação de serviços tecnológicos tendo como objetivo a interatividade entre os públicos, a hipermidiação e a hipertextualidade dos conteúdos oferecidos em plataformas tecnológicas que atenda as redes sociais em um sistema extensivo e aberto (Simeão, 2006).
LEITURA INTENSIVA x LEITURA EXTENSIVA
LEITURA INTENSIVA + LEITURA EXTENSIVA
NO ÂMBITO DA COMUNICAÇÃO EXTENSIVA
DEVEMOS partir da premissa de que
INFORMAÇÃO É UM DIREITO HUMANO,
de que informação é a base do conhecimento e da EDUCAÇÃO,
e a educação é o fundamento da
CIDADANIA e da DEMOCRACIA.
O projeto apoia o intercâmbio acadêmico e científico internacional e favorece a difusão e aplicação prática dos resultados em instituições brasileiras e espanholas.
O ALFINBRASIL vem tentando se legitimar em um novo modelo de Biblioteca Hibrida, agregando diferentes tipos de tecnologias, harmonizando formatos para melhor atender ao público.
Pretende otimizar recursos, trabalhando com princípios de compartilhamento e acesso livre.
Pesquisadores da Faculdade de Ciência da Informação da Universidade de Brasília (FCI-UnB) e da Faculdade de Documentação da Universidade Complutense de Madrid, se uniram no projeto ALFINBRASIL para propor um conjunto de ações que possibilite uma formação diferenciada aos usuários de forma presencial e semi-presencial, e via web com o apoio de monitores.
Integrado a modelos teóricos de comunicação mais avançados (Comunicação Extensiva e em redes sociais de “todos para todos”), pelo planejamento estratégico para uma política de comunicação no modelo de Biblioteca Híbrida. Parte dos serviços a partir de dispositivos tecnológicos e para isso é preciso investir no programa de capacitação em informação que auxiliará seus usuários a acompanhar as vertentes que a tecnologia oferece, valorizando o espaço da biblioteca virtual.
Baseia-se na
“(...) constituição de redes de comunicação interpessoais ilimitadas com possibilidades reais que vão, uma vez mais, exigir o requestionamento de crenças e práticas ainda em voga na organização de acervos, na definição da tipologia convencional dos documentos e na “reengenharia” (palavra fora de uso...) de instituições tradicionais como bibliotecas especializadas, sociedades científicas e até no desenho e funcionamento de centros de ensino e pesquisa (Miranda, Suaiden e Leite, 2010)
AUSTRALIAN AND NEW ZEALAND INSTITUTE FOR INFORMATION LITERACY. El marco para la alfabetización informacional en Australia y Nueva Zelanda. Principios, normas y práctica. Boletín de la Asociación Andaluza de Bibliotecarios, n. 73, (Dezembro 2003), p. 109-120. Disponível em: <http://www.aab.es/pdfs/baab73/73a4.pdf>. [Consulta: 15-03-2011]
MARZAL, M.A. La evaluación de los programas de alfabetización en información en la educación superior: estratégias e instrumentos. Revista de universidad y sociedad del conocimiento. Vol. 7, n. 2, UOC 2010.
MIRANDA, A.; LEITE,C.;SUAIDEN,E. A Biblioteca Híbrida na estratégia da Inclusão Digital na BIBLIOTECA NACIONAL DE BRASÍLIA. Disponível em www.antoniomiranda.com.br.
CUEVAS CERVERO, A.; GARCÍA-MORENO, M.A. Ideias: un modelo de evaluación para inclusión digital y alfabetización informacional orientado a salud. El profesional de la información. Vol. 19, n.3, 2010.
CUEVAS CERVERO, A. SIMEÃO, E. (Coord.). Alfabetización informacional e inclusión digital, hacia un modelo de infoinclusión social. Gijón: TREA, 2011.
GÓMEZ HERNÁNDEZ, José Antonio; MAGÁN WALS, José Antonio; CALDERÓN REHECHO, Andoni (coord.). Brecha digital y nuevas alfabetizaciones. El papel de las bibliotecas. Madrid: UCM, 2008. Disponível em:http://eprints.rclis.org/bitstream/10760/3881/1/Brecha_Digital_y_alfabetizaciones_Gomez_Magan_y_Calderon.pdf>. [Consulta: 10-03-2011].
SIMEÃO, Elmira Luzia Melo Soares; PROENÇA, Déborah; MELO, Cristiano. A transferência da informação e os objetos de aprendizagem: pesquisa sobre mediação e alfabetização em informação com os ACS do Brasil. IX CONGRESO ISKO-ESPAÑA, Valencia, 11, 12 y 13 de marzo de 2009.
SUAIDEN, E. Y LEITE, C. El acceso y la comprensión de la información como factores básicos para la inclusión social. En: Educación y Biblioteca. Dossier Inclusión Digital y Bibliotecas, 2009. Vol. 21, nº 23, p. 58-62.
UNESCO Alfabetizacion para todos. Década de Naciones Unidas para la alfabetizacion (2003-2012). Disponível em http://www.fronesis.org/immagen/rmt/documentosrmt/UN_Decada_Alfabetizacion.pdf>. [Consulta: 12-03-2011]
LAU, J. (2006). Guidelines on information literacy for lifelong learning . IFLA. Traducción y revision de Jesús Lau. Directrices sobre el desarrollo de habilidades informativas para el aprendizaje permanente. 2007
HORTON, F. W. (2008).Understanding information literacy: a primer; an easy-to-read, non-technical overview explaining what information literacy means, designed for busy public policy-makers, business executives, civil society administrators and practicing professionals
Outras informações sobre sites de Inclusão digital em:
http://comunicacoes.gov.br/gesac (anexo)
http://www.governoeletronico.gov.br com os programas de ID dos respectivos órgãos e instituições (abaixo)
• Banda Larga nas Escolas
• Casa Brasil
• Centros de Recondicionamento de Computadores (CRCs)
• Cidades Digitais -
• Computadores para Inclusão
• Oficina para a Inclusão Digital
• Projeto Cidadão Conectado - Computador para Todos
• Programa GESAC
• Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais
• Programa de Inclusão Social e Digital
• ProInfo Integrado
• Redes Digitais da Cidadania
• Telecentros
• Territórios Digitais
• Um Computador por Aluno
No controle de qualidade, ou seja, ao avaliar a informação e decidir sobre os limites para a pesquisa, é necessária também uma habilidade para saber usar diferentes tipos de documentos (enciclopédias, dicionários, artigos, livros, sites, jornais, blogs, imagens, animações, vídeos, músicas.) em seus respectivos formatos e especificidades.
Nas oficinas é preciso conscientizar o aluno sobre a importância da análise dos conteúdos publicados na Internet, apresentando critérios de avaliação nesses diferentes aspectos. Instrumentalizar o aluno para que ele consiga analisar fontes de pesquisa e ter autonomia para decidir sobre limites é uma das propostas do ALFINBRASIL.
Muito obrigado!!!
www.antoniomiranda.com.br
É também característica essencial e passível de um processo mais longo de adaptação às técnicas de ALFIN:
. a habilidade para organização do tempo do usuário (aluno),
. tempo e maturidade para a busca,
. autonomia para decisão e seleção e
. a escolha e comunicação de informação multidimensional e compartilhada.
Sabe-se que muitas dessas habilidades se aperfeiçoam na medida em que o usuário domina as técnicas e os comandos das ferramentas necessárias ao seu trabalho com ALFIN.
Uma homenagem ao poeta e semioticista
“o verbal perdendo a gravidade, virava icônico, e o escrever desenhar...” DÉCIO PIGNATARI
À GUISA DE CONCLUSÃO...
Nada substitui a ação do sistema de ensino público e privado na formação de nossa sociedade, em todos os níveis, desde o fundamental à pós-graduação, e em suas bases de pesquisa e práticas pedagógicas até à socialização do conhecimento e seu desenvolvimento sustentável.
O que se pretende é ampliar esta base para uma educação continuada, permanente, solidária, colaborativa, socialmente justa e equilibrada, ampla e irrestrita.
SITUAÇÃO DOS PONTOS DE INCLUSÃO DIGITAL
EM MATO GROSSO DO SUL
(levantamento realizado por Maria da Graça Miranda Silva em maio de 2014)
Estes dispositivos favorecem as habilidades de comunicação e expressão para a realização de trabalhos colaborativos. Dessa forma os alunos devem ser capacitados para uma comunicação colaborativa, integrando as habilidades desenvolvidas para um ambiente de comunicação extensiva (SIMEÃO, 2006),
ou seja, com recursos múltiplos e informação multidimensional. É importante destacar que independente dos formatos, os conteúdos devem estar integrados aos objetivos dos usuários.
O uso da tecnologia pode potencializar processos de colaboração, o exercício da expressão criadora, a valorização da produção com significado social, a autoria e o protagonismo, etc.
Nesse sentido, é importante além do desenvolvimento de habilidades relativas à comunicação digital e à postura autoral na Internet, por meio da publicação de conteúdos, uma preocupação permanente da capacitação do usuário.
Há questões que se pode resolver tanto nos buscadores gerais, como também através da fonte direta, muitas vezes mais confiável. Mas há também outras questões cuja resposta só se pode encontrar em fontes específicas, mais apropriadas.
E por mais que isso pareça muito óbvio e conhecido por todos, ficamos surpresos quando estudamos e observamos o comportamento dos indivíduos em relação às buscas de informação.
Com foco em competências relacionadas com o acesso e uso ético de
informações, como a identificação de fontes confiáveis e de natureza institucional, se estabeleceu uma discussão sobre os valores éticos e de autoria e as possibilidades em diferentes tipos e níveis de busca, bem como diferentes estratégias para resolver os problemas propostos com as explicações sobre os estudos de caso apontados pelos professores.
PONTOS PREVISTOS DO MS PARA A NOVA LICITAÇÃO
AUSTRALIAN AND NEW ZEALAND INSTITUTE FOR INFORMATION LITERACY. El marco para la alfabetización informacional en Australia y Nueva Zelanda. Principios, normas y práctica. Boletín de la Asociación Andaluza de Bibliotecarios, n. 73, (Dezembro 2003), p. 109-120. Disponível em: <http://www.aab.es/pdfs/baab73/73a4.pdf>. [Consulta: 15-03-2011]
MARZAL, M.A. La evaluación de los programas de alfabetización en información en la educación superior: estratégias e instrumentos. Revista de universidad y sociedad del conocimiento. Vol. 7, n. 2, UOC 2010.
MIRANDA, A.; LEITE,C.;SUAIDEN,E. A Biblioteca Híbrida na estratégia da Inclusão Digital na BIBLIOTECA NACIONAL DE BRASÍLIA. Disponível em www.antoniomiranda.com.br.
CUEVAS CERVERO, A.; GARCÍA-MORENO, M.A. Ideias: un modelo de evaluación para inclusión digital y alfabetización informacional orientado a salud. El profesional de la información. Vol. 19, n.3, 2010.
CUEVAS CERVERO, A. SIMEÃO, E. (Coord.). Alfabetización informacional e inclusión digital, hacia un modelo de infoinclusión social. Gijón: TREA, 2011.
GÓMEZ HERNÁNDEZ, José Antonio; MAGÁN WALS, José Antonio; CALDERÓN REHECHO, Andoni (coord.). Brecha digital y nuevas alfabetizaciones. El papel de las bibliotecas. Madrid: UCM, 2008. Disponível em:http://eprints.rclis.org/bitstream/10760/3881/1/Brecha_Digital_y_alfabetizaciones_Gomez_Magan_y_Calderon.pdf>. [Consulta: 10-03-2011].
Na etapa de seleção de fontes, por exemplo, foi usada uma dinâmica que trabalha aspectos importantes
Você costuma selecionar fontes de pesquisa na Internet?
• Como você seleciona um site?
• O que você observa para avaliar se o site é bom ou não?
Nas oficinas para a avaliação de websites os alunos são orientados a pensar sobre
• Autoria/Credibilidade/Citação
• Intencionalidade/Interesses
• Conteúdo/Contexto
• Navegabilidade/Design
• Atualidade/Continuidade
No final os alunos concluem que realizar uma busca na Internet é uma ação que exige muito mais paciência e concentração, em uma mídia interativa com um espaço de trabalho feito para pessoas com pouco tempo. Para não se perder pelos milhares de endereços e hiperlinks, que oferecem variadas opções de percursos, os recursos tecnológicos devem ser complementados com as habilidades de ALFIN.
O projeto propõe o desenvolvimento, aplicação e avaliação de um modelo de alfabetização digital e informacional que se adapte, posteriormente, a distintos tipos de capacitação, concebendo a tecnologia como um instrumento de valorização das técnicas da pesquisa em bases orientadas. como pretendem seus investigadores.
Na primeira etapa do projeto se analisou as características e peculiaridades dos usuários da BNB, assim como seu comportamento informacional (especialmente suas necessidades de informação), com o propósito de verificar o nível de competência e comportamento informacional para a preparação dos cursos. Este estudo preliminar permitiu também esboçar um modelo teórico de Alfabetização Informacional apropriado, que inclui a avaliação e seus instrumentos de aplicação.
Queremos apenas assinalar, sem entrar em detalhes, no cenário da hipermodernidade em que vivemos:
3. AV3 e suas dimensões
Toda essa diversidade de possibilidades cria um mecanismo que rompe com o modelo tradicional de criação e comunicação, desperta uma percepção integradora de sentidos destacando a complexidade da linguagem AV3 – a animaverbivocovisualidade.
Outro aspecto importante é que o trabalho de criação abre mais espaços para a cooperação de ideias e passa a ser multivocal (criado por várias pessoas presencialmente ou por meios eletrônicos de comunicação - ou seja, pela interatividade);
5. SEGUNDO MOVIMENTO PARA O ALFINBRASIL
Na programação para a realização das oficinas é previsto também a realização de cursos que estimulem a construção de informação em formatos mais dinâmicos, baseados em conceitos como Comunicação Extensiva e colaborativa de Todos para Todos, ou seja em redes colaborativas.
O objetivo da segunda etapa do programa de capacitação, é promover a interatividade, a hipertextualidade e a hipermidiação como parte das habilidades.
Sabe-se que todas essas linguagens deverão integrar-se às pesquisas atuais visando à produção de conhecimento colaborativo e participativo. Ao aprenderem a comunicar-se digitalmente, as pessoas são integradas aos ambientes interativos como fóruns, salas de bate-papo e listas de discussão que têm a finalidade de colocar grupos de pessoas em comunicação permanente.
A metodologia é baseada em estudos de caso, provocados por problemas muito pontuais. Para cada bloco temático, foi desenvolvido, por um lado, um conjunto de questões a serem pesquisadas nas atividades de busca.
Por outro lado, os pressupostos práticos necessários para resolverem as questões, para testar também as habilidades para solucioná-las a partir do conhecimento dos alunos sobre as técnicas de seleção de fontes gerais, especializadas, oficiais e privadas.
Diante de uma pergunta do tipo: Qual foi a meta de inflação no Brasil no ano de 2009 e qual foi a inflação efetiva? Em um primeiro impulso, movidas pela googlemania, a maioria das pessoas iria para o motor de busca do Google, onde obteriam milhares de links para resultados aproximados. No entanto, se a busca fosse realizada diretamente no site do Banco Central do Brasil teríamos a resposta mais exata:
Resposta: A Meta foi 4.5%, e a inflação efetiva 4.31
URL: http://www.bcb.gov.br/Pec/metas/TabelaMetaseResultados.pdf
TABELA 1
Distribuição dos pontos de inclusão digital pelos estados
In: Registros do Mapa de Inclusão Digital: radiografia estatística e indicadores de acesso à internet de centros comunitários digitais no Brasil
6. BIBLIOGRAFIA
AMERICAN ASSOCIATION OF SCHOOL LIBRARIANS, ASSOCIATION FOR EDUCATIONAL COMMUNICATIONS AND TECHNOLOGY. Normas de alfabetización en información para el aprendizaje de los estudiantes. Traducción de Cuevas Cerveró, A. Boletín de la Asociación Andaluza de Bibliotecarios. 2006, n. 84-85, p. 29-34. Acesso em: <http://www.aab.es/pdfs/baab84-85/84-85a2.pdf>. [Consulta: 15-03-2011].
ASSOCIATION OF COLLEGE AND RESEARCH LIBRARIES (ACRL) Características de los programas de alfabetización en información que sirven como ejemplo de las mejores prácticas. Boletín de la Asociación Andaluza de Bibliotecarios, n. 70, (Março 2003), p. 67-72. Acesso: <http://www.aab.es/pdfs/baab70/70a4.pdf>. [Consulta: 15-03-2011].
ASSOCIATION OF COLLEGE AND RESEARCH LIBRARIES (ACRL). Normas sobre aptitudes para el acceso y uso de la información en la Educación Superior. Boletín de la Asociación Andaluza de Bibliotecarios, n. 60, (Setembro 2000), p. 93-110. Disponível em <http://www.aab.es/pdfs/baab60/60a6.pdf>. [Consulta: 15/03/2011].
FREITAS, Fabiane. Alfabetização Informacional como ferramenta de promoção da cidadania: proposta de módulo de ética para oficinas de ALFIN em bibliotecas públicas. Monografia defendida em 30 de agosto de 2010. Biblioteconomia. Universidade de Brasília.
pode ser ubíquo (a ubiquidade propiciada pela internet), o registro passa a estar disponível em qualquer lugar, o que transforma a disponibilidade documental em acessibilidade;
e podem estar associados a outros registros por meio de links (a hipertextualidade).
Também podem ser atualizados e transformados sempre que o(s) autor(es) considerar(em) conveniente, vale dizer, recorrendo (orientados ou pressionados) à hiperatualização.
Como agora já dispomos de meios móveis de acesso - celulares inteligentes, tablets, etc. – também valemo-nos da mobilidade desses meios de comunicação.
Trata-se de uma atividade própria do atual contexto digital da sociedade e deve desenvolver-se principalmente no ambiente da biblioteca, na escola, em casa, pelas redes sociais, na web...
Diferentemente do livro — em que há uma predominância da leitura linha a linha, da primeira até a última página da obra —,
a Internet permite traçar infinitos caminhos não-lineares,
sendo necessário potencializar os processos de localização de informações com a qualidade na seleção.
Na segunda etapa do projeto se realizou o planejamento de um curso piloto de ALFIN, paralelamente a montagem de um programa de ALFIN específico para a BNB.
A seleção e criação de conteúdos formam essa programação. O curso piloto foi iniciado em fevereiro de 2011, dirigido a um grupo de voluntários que se inscreveu estimulado por uma convocatória pública realizada pela própria biblioteca. A aplicação do curso, feita por professores da UnB e da UCM, permitiu testar o modelo em uma amostra de usuários.
A equipe de investigadores se reuniu para discutir e analisar os resultados extraindo as conclusões mais oportunas que permitem considerar possibilidades de continuidade e expansão do modelo teórico e aplicado, e Mato Grosso do Sul seria a aplicação em larga escala do projeto de capacitação informacional.
3. AS COMPETÊNCIAS EM INFORMAÇÃO E A NECESSIDADE DE UM MODELO TEÓRICO APLICADO
Estudar e analisar as características dos usuários e seu comportamento informacional é um ponto de partida necessário se o objetivo é gerar um modelo de formação apropriado.
O letramento informacional ou ALFIN em seus pressupostos epistemológicos gerou uma extensa literatura internacional sobre modelos teóricos, mas que foram tomando forma e ajustando suas propostas e dimensão prática para se converterem em modelos com instrumentos realmente úteis não só para serem utilizados como indicadores de avaliação, mas como ponto de partida para os programas de formação.
O projeto ALFINBRASIL trabalha com essa perspectiva. Depois de analisar a literatura internacional e a experiência de produção do próprio grupo sobre indicadores e uma proposta preliminar de avaliação baseada em três grandes categorias:
. "Destrezas", referindo-se a aquisição de competências digitais;
. "Conhecimento", referindo-se as competências de informação e
. "Atitudes", com foco em competências para a inclusão social e o desenvolvimento da cidadania.
com a perspectiva dos indicadores e com a perspectiva de verificar o nível de competência e comportamento informacional de usuários.
O grupo de pesquisa trabalhou com a concepção de um estudo adaptável a diferentes usuários. A primeira experiência prática: - na BNB, com uma amostra de 50 alunos, a fim de oferecer formação especializada para melhorar o nível de competências de informação dos usuários.
Este estudo preliminar (Freitas, 2010) permitiu delinear uma
proposta teórica de alfabetização adequada ao projeto,
que inclui um modelo de avaliação para indicadores de competência em Informação
com a aplicação dos instrumentos (os questionários para os estudos de usuários e os questionários de avaliação dos conteúdos com base nos indicadores).
Sobre os instrumentos, foram feitos vários ajustes para atender às peculiaridades contextuais do universo da pesquisa.
Em muitos casos, os usuários apenas desejam espaço para leitura e acesso a materiais que estão em seus próprios computadores pessoais ou disponíveis em bibliotecas virtuais e bases de dados de outras instituições.
Bons equipamentos são um sonho para a maioria, mas a preferência por um acesso em banda larga de alta velocidade pode ser um atrativo decisivo numa biblioteca, numa escola, num ponto de inclusão digital, numa lan-house e também nos computadores pessoais e nos dispositivos móveis.
Esses usuários necessariamente devem ter habilidades no uso de ferramentas de comunicação via web e, mais ainda, conhecimento para realizarem buscas bem sucedidas.
4. PLANEJAMENTO E AGENDAMENTO DAS OFICINAS DE ALFIN
O projeto de qualquer curso depende das características dos alunos que irão participar dele, como a idade, escolaridade e ocupação, entre outros. Quando se trata de cursos de ALFIN levam-se em conta também as competências na gestão das TIC e as habilidades no acesso, utilização e avaliação da informação e o conhecimento sobre diferentes formatos.
Com uma programação de 20 horas, o conteúdo depositado na plataforma Moodle foi estruturado em três áreas:
1. Técnicas de Pesquisa
2. Avaliação da Informação
3. Uso ético da Informação
Com os objetivos de aprendizagem são enfatizados as seguintes aspectos:
• Localizar informações usando os motores de busca
• Pesquisas através de outras fontes de informações: geral e especializada
• Seleção e análise das fontes de informação e conteúdo
• Avaliação dos resultados obtidos na busca de informações
• Aplicação das regras de citação e referência
• Respeito ao Copyright mas com as alternativas do Creative Commons e do Science Commons, ou seja, do “Fair Use” no âmbito do compartilhamento solidário do conhecimento.