Fisiologia Renal
Excreção de produtos de degradação do metabolismo e de
Regulação da osmolalidade e das concentrações de eletrólitos
Fisiologia Renal
Secreção, metabolismo e excreção de hormônios;
Regulação da pressão arterial;
Regulação do equilíbrio ácido-básico;
Gliconeogênese.
Regulação do equilíbrio hidroeletrolítico.
dos líquidos corporais;
substâncias químicas estranhas;
PRINCIPAIS DOENÇAS QUE ACOMENTEM OS RINS:
DRC (Doença Renal Crônica)
Hipertensão arterial;
Diabetes;
Glomerulonefrite:
Insuficiência renal aguda
Causas
Infecção urinária
Cálculo renal
Primária
,
Secundária.
Insuficiência renal aguda
Choque séptico,
Hipovolemia,
Insuficiência cardíaca.
Insuficiência renal aguda
Pré-renal:
Varia de 40% a 60% do total de acometimentos por IRA.
Renal
É a lesão que atinge o rim seja por:
tóxicos (químico ou medicamentoso),
inflamações (nefrites),
morte de células do rim (necrose do glomérulo ou do túbulo renal).
Pós-renal
É a que ocorre por obstrução das vias urinárias, impedindo a passagem da urina pela via urinária. A obstrução pode ocorrer em qualquer parte da via urinária: pelve renal, ureter, bexiga ou uretra.
É menos frequente, em torno de 2 a 4% entre todas as causas de IRA.
A evolução da IRA ocorre em três fases:
Fase inicial
Pode passar desapercebida pelo paciente e pelo médico, que preocupados com a doença causadora, esquecem de observar a produção de urina.
O principal achado médico na IRA é a pequena produção de urina.
Segunda fase
Urina
Toxinas
(uréia, potássio, acidose)
Quando os tóxicos se acumulam no sangue causam transtornos clínicos importantes conhecidos por uremia.
Terceira fase
É a da recuperação, com o paciente voltando ao normal se houver melhora progressiva da função renal. O volume urinário e a eliminação das toxinas acumuladas vão aumentando e começa a ocorrer recuperação da função renal.
DRC (Doença renal crônica)
Marcadores de danos renais
Proteinúria (ou albuminúria);
Alterações na urina (hematúria glomerular);
Imagens ultrassonográficas anormais;
Alterações histopatológicas vistas em biópsias renais
TFG (Taxa de filtração glomerular)
É componente no diagnóstico e classificação da DRC.
Ela é definida como a capacidade dos rins de eliminar uma substância do sangue e é expressa como o volume de sangue que é completamente depurado em uma unidade de tempo.
O rim filtra o sangue e elimina os produtos finais do metabolismo protéico, enquanto preserva solutos específicos, proteínas (particularmente albumina) e componentes celulares.
N° de néfrons
Alterações fisiologicas
TFG
Doenças renais progressivas
A TGF é avaliada por meio da mensuração de níveis de substâncias que são normalmente produzidas pelo corpo:
Uréia;
Creatinina;
Cistatina C
(No momento, o papel clínico para a mensuração da cistatina C ainda não foi elucidado, mas ainda existe a
possibilidade de que ela venha a ser um marcador útil
de disfunção renal precoce).
A probabilidade de progressão da DRC é determinada por:
Idade
Sexo
Diabetes
Hipertensão
Proteinúria
Anemia
Complicações metabólicas
Obesidade
Tabagismo
Dislipidemia
(o grau de proteinúria correlaciona-se
com a magnitude do dano renal).
(pode determinar aumento no tamanho glomerular
e anormalidades na função glomerular).
O tabagismo está associado com progressão acelerada da doença renal. O fumo tem efeitos vasoconstritores, tromboembólicos e diretos no endotélio vascular e é um fator de risco independente para insuficiência renal em homens com doenças renais.
Fumo + hipertensão arterial + doença vascular =
Creatinina
Sinais e sintomas de disfunção renal:
• alteração na cor da urina (torna-se parecida com coca-cola ou sanguinolenta);
• dor ou ardor quando estiver urinando;
• passar a urinar toda hora;
• levantar mais de uma vez à noite para urinar;
• inchaço dos tornozelos ou ao redor dos olhos;
• dor lombar;
• pressão sanguínea elevada;
• anemia (palidez anormal);
• fraqueza e desânimo constante;
• náuseas e vômitos frequentes pela manhã;
Uma reação inflamatória aguda do néfron.
A existência dessa inflamação, irá provocar uma lesão no glomérulo, diminuindo-lhe a sua capacidade
de filtração do sangue.
As glomerulonefrites podem ser primárias ou secundarias.
As primarias, são causadas por alteração imunológica resultante de infecções por vírus ou bactérias.
A principal doença é a Nefropatia por IgA, ou Doença de Berge.
Síndrome Nefrítica ou Glomerulonefrite
Síndrome Nefrítica ou Glomerulonefrite
As secundárias, não têm origem no glomérulo, esta relacionada com outras doenças que
poderão afetar o funcionamento do glomérulo.
As principais doenças associadas são: hipertensão arterial, diabetes, lúpus eritematoso, hepatites B e C, infecção pelo HIV.
As glomerulonefrites primárias: perda de sangue (hematúria) e de proteína (proteinúria) pela urina, cansaço, indisposição, fraqueza e anemia
Nas glomerulonefrites secundárias: urina espumosa (em consequência da proteinúria) e edema são os sitomas mais comuns.
Sintomas:
Controlar periodicamente os níveis da pressão arterial e as taxas de açúcar no sangue.
Hipertensão e diabetes são causas importantes das glomerulonefrites secundárias;
Siga rigorosamente o tratamento das doenças de base que podem ser a causa das glomerulonefrites;
Evite a ingestão exagerada de sal e o consumo de bebidas alcoólicas;
Dê a merecida atenção às infecções de garganta por estreptococos, um microrganismo que pode causar lesões nos rins.
Recomendações
É o aumento da permeabilidade da membrana basal dos capilares glomerulares.
Na síndrome nefrótica, não existe uma inflamação evidente, havendo contudo um mau
funcionamento da membrana glomerular,
neste caso, o glomérulo filtra mais do que deveria, causando a proteinúria (saída de proteínas pelo sangue) que é um sinal da síndrome nefrótica.
Síndrome Nefrótica
A síndrome nefrótica pode ser causada por diversas doenças que acometem os rins.
É caracterizada por proteinúria maciça (superior a 3,5g/ 24 horas), com tendência a edema, hipoalbuminemia (albumina sérica inferior a 3,4g/dl) e hiperlipidemia.
Síndrome Nefrótica
Nefropatia Diabética
É doença renal que resulta das lesões provocadas pela
Diabetes Mellitus
Acomete :
30 á 40% dos pacientes com diabetes mellitus tipo 1
20% dos pacientes com diabetes mellitus tipo 2
Como se manifesta?
O trabalho aumentado pelo excesso de glicose faz o rim crescer de tamanho, sendo este o primeiro sinal de alteração encontrado nos exames de imagem.
Estágios da Nefropatia diabética:
Estágio 1
Nefropatia incipiente
Estágio 2
Nefropatia clínica com proteinúria
Estágio 3
Insuficiência Renal
Presença de albumina na urina de 24h entre 30 á 300mg ( Microalbuminúria)
Programas de hemodiálise e transplante renal
Seu curso é lento e silencioso e os primeiros sinais laboratoriais costumam aparecer entre 10 e 15 anos após o início do estado hiperglicêmico.
Presença de albumina na urina de 24h > 300 mg (Macroalbuminúria)
O diagnóstico precoce da Nefropatia Diabética é realizado por meio de exame de urina, chamado Microalbuminúria.
Já nas fases mais avançadas da doença, pode-se identificar elevação nos níveis sanguíneos de creatinina e ureia, bem como a presença de proteína na urina.
Diagnóstico:
Prevenção
Controle rigoroso do diabetes mellitus.
- É a perda da função renal, de maneira súbita, independentemente da etiologia ou mecanismos, provocando acúmulo de substâncias nitrogenadas , acompanhada ou não da diminuição da diurese.
Principais causas:
Alguns Medicamentos :
Antiinflamatórios; Antibióticos;
Alguns quimioterápicos; Contraste à base de iodo para exames radiológicos.
Outros fatores de risco são:
Idade avançada,
doença hepática,
nefropatia pré-existente e
diabetes.
Três tipos de alterações agudas:
Pré- renal
Renal
Pós - renal
Ocorre antes dos rins, levando a insuficiência funcional ou lesão orgânica.
Causas:
insuficiência circulatória aguda
desidratação, hipovolemia, perda de sangue
- Queda da pressão arterial ( menos de 90mmhg)
Controlar a dieta: evitar o excesso de sal, carne vermelha e gorduras;
Evitar excesso de peso;
Fazer exercícios regularmente;
Não fumar;
Controlar a pressão arterial e o diabetes;
Fazer uso adequado de medicamentos;
Verificar periodicamente o níveis de proteinúria e dosagem de creatinina no sangue por meio de exames;
Prevenção
Etiologia e quadro clínico
As principais causas de DRC incluem:
Hipertensão arterial
Diabetes melitos
Glomerulonefrites
Síndrome Urêmica
A perda da função renal leva a uma série de distúrbios,resultandos da concentração inadequada de solutos,do acúmulo de substancias tóxicas não eliminadas pela urina e da deficiência na produção de hormônios específicos.
DRC é dividida em 5 estágios que dependem da taxa de filtração glomerular (TFG)
Estágio 0: grupos de risco para desenvolver DRC (hipertensão arterial, diabetes melitos e parentes de portadores de DRC
Estágio 1: Indivíduos com função renal normal,porém apresentam algum tipo de lesão renal (proteinúria)
Estágio 2: início da perda da função dos rins,níveis de ureia e creatina plasmática normais e não há alterações clínicas de insuficiência renal.
Estágio 3: a lesão renal é mais grave e há um déficit moderado da função renal,sintomas aparecem de forma discreta.
Estagio 4: o paciente apresenta sinais marcados e uremia, sendo os mais comuns anemia, hipertensão arterial,fraqueza,mal-estar.
Estagio 5: insuficiência renal avançada,é a fase de perda de controle do meio interno.Paciente altamente sintomático,necessitando de iniciar a terapia renal substitutiva,que pode hemodiálise, diálise peritoneal ou transplante
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA
DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO
Nefropatias
Docente: Raquel Cruz
Discentes: Adriana Silva, Fernanda Ribeiro, Laís Sousa, Juliana Lins, Mayara Isabelle, Patrícia Lima.
Dialises clínicas
Utilizadas na nefrologia para cumprir uma parte importante da função renal, a eliminação através da urina de componentes não utilizados pelo corpo, resultantes principalmente da alimentação.
Os métodos dialíticos tem a função de remover estes componentes, incluindo o excesso de líquido.
Hemodiálise
Consiste em promover uma circulação extracorporal do sangue do paciente, via máquina, no intuito de colocar o sangue em contato, via membrana semipermeável, com uma solução dialisadora.
Aproveita a cavidade peritoneal, revestida pela membrana peritoneal , que é bastante vascularizada.
Por meio de difusão, os componentes tóxicos se movem do interior dos vasos da membrana e dos tecidos adjacentes para a solução dialisadora, que é injetada na cavidade. Após algumas horas, a solução é então drenada e novo ciclo tem início.
Diálise Peritonial
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