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Filosofia Pré-Socrática
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TweetUilson Fernandes
on 29 November 2018Transcript of Filosofia Pré-Socrática
A origem da filosofia e os primeiros pensadores gregos...
Zenão de Eléia
Parmênides de Eléia (540-450 a.C.)
Nasceu em 515 a. Cna cidade de Eléia região da atual Turquia, a.C discípulo de Parmênides Zenão tem uma bela história política em torno de seu nome, diz a lenda que o filósofo fora torturado por um tirano que tomou a cidade de Eléia, fiel a seus amigos, Zenão não entregou nenhum de seus companheiros...
Parmênides de Eléia, também conhecido como o obscuro, elaborou alguns princípios fundamentais da lógica ao separar dua vias: a da verdade (alethéia) e a da opinião(doxa). De um lado a aparência, sensibilidade, mero ponto de vista, o não ser; do outro a essência, a verdade, a razão e sua lógica, o ser. A tese fundamental da imobilidade de todas as coisas, é central em seu pensamento, donde pensamento imobilista.
Os famosos Paradoxos de Zenão, são exercícios lógicos fundados em princípios da matemática que visam na maioria das vezes demonstrar que o movimento é uma ilusão, neste percurso surge a famosa
dialética
.
O paradoxo de Áquiles e a Tartaruga
Paradoxo da dicotomia
Parmênides e Zenão, buscam em suas filosofias, demonstrar que a opinião enquanto crença que se fundamenta nos dados sensíveis, mesmo quando nos parecem evidentes, nada mais são que aparências...
Pitágoras (571 a.C. e 570 a.C.)
Tales de Mileto (625-547 a.C.)
Sabemos que Tales era da colônia grega de Mileto e, segundo algumas fontes, viajou muito, recolhendo ideias de várias culturas, como, por exemplo, da babilônica e da egípcia. Segundo alguns entendimentos, teria ele introduzido a geometria na Grécia, após tê-la aprendido com os egípcios. Sua cosmologia devese muito a eles, certamente, pois acreditavam que a Terra flutuava na água. Ele parece ter chegado a esse conceito observando o comportamento de substâncias úmidas ao se tornarem sólidas ou líquidas. Notou, também, que a água é absorvida por todas as plantas e animais, o que sugeriria que são compostos dela...
PRINCÍPIO DA NATUREZA É O ÚMIDO...
É certo que se empenharam em apontar o quanto os gregos poderiam encontrar e aprender no estrangeiro, no Oriente, e quantas coisas, de fato, trouxeram de lá. Era, sem dúvida, um espetáculo curioso, quando colocavam lado a lado os pretensos mestres do Oriente e os possíveis alunos da Grécia e exibiam agora Zoroastro ao lado de Heráclito, os hindus ao lado dos eleatas, os egípcios ao lado de Empédocles, ou até mesmo Anaxágoras entre os judeus e Pitágoras entre os chineses. No particular, pouca coisa ficou resolvida; mas já a ideia geral, nós a aceitaríamos de bom grado, contanto que não nos viessem com a conclusão de que a filosofia, com isso, germinou na Grécia apenas como importada e não de um solo natural doméstico, e até mesmo que ela, como algo alheio, antes arruinou do que beneficiou aos gregos. Nada é mais tolo do que atribuir aos gregos uma cultura autóctone: pelo contrário, eles sorveram toda a cultura viva de outros povos e, se foram tão longe, é precisamente porque sabiam retomar a lança onde um outro povo a abandonou, para arremessá-la mais longe. NIETZSCHE, A filosofia trágica na época dos gregos. Pg. 39 Tradução Maria Inês Madeira de Andrade. Lisboa: 70, 1987.
A Anaximandro atribuem-se dois grandes feitos: o de ter sido o primeiro homem (em território grego) a elaborar um mapa geográfico e o de ter introduzido na Grécia o relógio de Sol, de origem babilônica, aperfeiçoando-o. A exemplo de Tales, Anaximandro também concluiu que todas as coisas tinham uma origem única:
o Apeíron.
Anaximandro de Mileto (588-524 a.C.)
Apeíron
: este termo pode ser traduzido como indeterminado - sem limite. Anaximandro utiliza-o para indicar a mistura que originou todas as coisas, indefinida, indistinta e caótica, a partir da qual – por meio de sucessivas divisões, causada pela alternância de quente e frio – foi gerado o mundo tal qual o conhecemos.
Anaxímenes considerou o ar como o princípio de todas as coisas que seriam produzidas pelos processos de condensação e de rarefação. Surgia o Pneuma-Apeiron ( Ar infinito/indeterminado) responsável pela vida do cosmos.
Em lugar da matéria indeterminada de Anaximandro, põe ele novamente um elemento determinado da natureza (o absoluto numa forma real) — em vez da água de Tales, o ar. Ele achava, com certeza, que para a matéria era necessário um ser sensível; e o ar possui, ao mesmo tempo, a vantagem de ser o mais liberto de forma. Ele é menos corpo que a água; não o vemos, apenas experimentamos seu movimento. Dele tudo emana e nele tudo se dissolve. Ele o determinou igualmente como infinito. ( F. Hegel - Doxografia)
Anaxímenes de Mileto (588-524 a.C.)
Escola eleática (Xenófanes, Parmênides, Zenão)
Foi mestre de Parmênides, seu pensamento buscou fundamentalmente encontrar a unidade do divino fora do registro imoral dos deuses apresentados por Hesíodo.
Xenófones de Eleia (570 a.C. — 475 a.C.)
Escola Jônica: Tales, Anaximandro, Anaxímenes - Mileto. Heráclito - Éfeso; Empédocles - Agrigento.
Empédocles
490 a.C. - 430 a.C.)
A arqué da physis é explicada pelo pensador a partir dos quatro elementos essenciais que fazem toda a estrutura do mundo - fogo, ar, água e terra. A proporção e combinação destes elementos (stoicheion) leva a constituição e segregação de toda a natureza, Tudo no cosmos é efeito destas relações entre os elementos.
Heráclito de Éfeso (535 a.C. - 475 a.C.)
Formulador primeiro do princípio do movimento, baseado nos dados sensíveis.
Tudo flui - panta rei, nada se mantém da mesma forma, a oposição e a luta dos contrários motiva a mudança permanente, este é o princípo da natureza. O Logos é capaz de compreender esta mudança...
Seu pensamento é norteado pelo princípio fundamental da matemática. Ao elaborar estudos, teoremas e hipóteses em torno de um cosmos lógico, racional e interconectado - pitágoras estabeleceu teses em torno da própria música, tendo inclusive formas de educação musical para educar o temperamento dos jovens.
Toda a filosofia pré-socrática se estabeleceu em torno da investigação de qual é arché da phisis, ou seja, o princípio da natureza. Arqué aqui significa elemento ordenador comum, e phisis, se apresenta como natureza no sentido amplo do termo... estava nascendo a ciência
Democrtito de Abdera (463-370 a.C). O paradoxo da divisibilidade de Zenão, e as teses de Parmênides influenciaram este grande sábio da grécia clássia a formular o princípio do atomismo, ou seja, o que explicaria a arqué da phisis, seriam pequenas moléculas, partículas indivisíveis e invisíveis a olho nú presentes em todas as coisas.
Os átomos então explicariam a morte, segregação e separação, a vida , agregação de átomos em seu devir...
A posse da racionalidade autoconsciente que pertence a nós e ao mundo atual não surgiu imediatamente despontando apenas do solo da atualidade, mas é-lhe essencial ser uma herança e, de modo mais definido, o resultado do trabalho e, decerto, do trabalho de todas as gerações passadas do gênero humano. Assim como as artes da vida exterior, a quantidade de meios e habilidades, as instituições e os hábitos da coexistência social e política são um resultado da reflexão, da invenção, das necessidades, da indigência e do infortúnio, da vontade e realização da história anterior ao nosso pressente, assim também o que somos na ciência, e de modo mais preciso, na filosofia, se deve igualmente à tradição, que por meio de tudo o que é efêmero e que portanto, se desvaneceu, se entrelaça, segunda expressão de Herder, como uma cadeia sagrada, e nos conservou e legou o que o mundo anterior produziu. Mas semelhante tradição não é só uma ferramenta, que apenas guarda fielmente o que recebeu e transmite sem modificação aos descendentes. Não é uma estátua imóvel, mas viva, e cresce como uma poderosa torrente que se avoluma à medida que mais se afasta da sua origem. (HEGEL, Introdução à História da Filosofia. Página 15. Editora Rideel. São Paulo: SP .2005)
Tese Orientalista
A primeira teoria defendia que a origem da filosofia está ligada ao contato que os gregos tiveram com a sabedoria oriental (egípcia, persa, caldéia e babilônica).Vários pesquisadores são categóricos ao afirmar que as grandes civilizações orientais mantiveram contato com as civilizações gregas e essas determinaram formas da vida social, da religião, das artes e das técnicas usadas pelos gregos.
X
Tese do Milagre Grego
É nesse sentido que a Filosofa não é privilégio dessa ou daquela casta, não é propriedade desse ou daquele homem, não pertence ao mais rico, ao que ocupa o cargo mais importante, e, sobretudo, não é um saber revelado nas sagradas páginas desse ao daquele código. Para ser flósofo, o indivíduo não precisa de ser iniciado nessa ou naquela prática mística, nesse ou naquele culto obscurantista. Para ser flósofo, unicamente se carece da pólis. Pólis enquanto espaço público, aberto, com a sua ágora ávida por ser o palco dos
debates, onde um saber construído substitui um saber herdado.
Full transcriptZenão de Eléia
Parmênides de Eléia (540-450 a.C.)
Nasceu em 515 a. Cna cidade de Eléia região da atual Turquia, a.C discípulo de Parmênides Zenão tem uma bela história política em torno de seu nome, diz a lenda que o filósofo fora torturado por um tirano que tomou a cidade de Eléia, fiel a seus amigos, Zenão não entregou nenhum de seus companheiros...
Parmênides de Eléia, também conhecido como o obscuro, elaborou alguns princípios fundamentais da lógica ao separar dua vias: a da verdade (alethéia) e a da opinião(doxa). De um lado a aparência, sensibilidade, mero ponto de vista, o não ser; do outro a essência, a verdade, a razão e sua lógica, o ser. A tese fundamental da imobilidade de todas as coisas, é central em seu pensamento, donde pensamento imobilista.
Os famosos Paradoxos de Zenão, são exercícios lógicos fundados em princípios da matemática que visam na maioria das vezes demonstrar que o movimento é uma ilusão, neste percurso surge a famosa
dialética
.
O paradoxo de Áquiles e a Tartaruga
Paradoxo da dicotomia
Parmênides e Zenão, buscam em suas filosofias, demonstrar que a opinião enquanto crença que se fundamenta nos dados sensíveis, mesmo quando nos parecem evidentes, nada mais são que aparências...
Pitágoras (571 a.C. e 570 a.C.)
Tales de Mileto (625-547 a.C.)
Sabemos que Tales era da colônia grega de Mileto e, segundo algumas fontes, viajou muito, recolhendo ideias de várias culturas, como, por exemplo, da babilônica e da egípcia. Segundo alguns entendimentos, teria ele introduzido a geometria na Grécia, após tê-la aprendido com os egípcios. Sua cosmologia devese muito a eles, certamente, pois acreditavam que a Terra flutuava na água. Ele parece ter chegado a esse conceito observando o comportamento de substâncias úmidas ao se tornarem sólidas ou líquidas. Notou, também, que a água é absorvida por todas as plantas e animais, o que sugeriria que são compostos dela...
PRINCÍPIO DA NATUREZA É O ÚMIDO...
É certo que se empenharam em apontar o quanto os gregos poderiam encontrar e aprender no estrangeiro, no Oriente, e quantas coisas, de fato, trouxeram de lá. Era, sem dúvida, um espetáculo curioso, quando colocavam lado a lado os pretensos mestres do Oriente e os possíveis alunos da Grécia e exibiam agora Zoroastro ao lado de Heráclito, os hindus ao lado dos eleatas, os egípcios ao lado de Empédocles, ou até mesmo Anaxágoras entre os judeus e Pitágoras entre os chineses. No particular, pouca coisa ficou resolvida; mas já a ideia geral, nós a aceitaríamos de bom grado, contanto que não nos viessem com a conclusão de que a filosofia, com isso, germinou na Grécia apenas como importada e não de um solo natural doméstico, e até mesmo que ela, como algo alheio, antes arruinou do que beneficiou aos gregos. Nada é mais tolo do que atribuir aos gregos uma cultura autóctone: pelo contrário, eles sorveram toda a cultura viva de outros povos e, se foram tão longe, é precisamente porque sabiam retomar a lança onde um outro povo a abandonou, para arremessá-la mais longe. NIETZSCHE, A filosofia trágica na época dos gregos. Pg. 39 Tradução Maria Inês Madeira de Andrade. Lisboa: 70, 1987.
A Anaximandro atribuem-se dois grandes feitos: o de ter sido o primeiro homem (em território grego) a elaborar um mapa geográfico e o de ter introduzido na Grécia o relógio de Sol, de origem babilônica, aperfeiçoando-o. A exemplo de Tales, Anaximandro também concluiu que todas as coisas tinham uma origem única:
o Apeíron.
Anaximandro de Mileto (588-524 a.C.)
Apeíron
: este termo pode ser traduzido como indeterminado - sem limite. Anaximandro utiliza-o para indicar a mistura que originou todas as coisas, indefinida, indistinta e caótica, a partir da qual – por meio de sucessivas divisões, causada pela alternância de quente e frio – foi gerado o mundo tal qual o conhecemos.
Anaxímenes considerou o ar como o princípio de todas as coisas que seriam produzidas pelos processos de condensação e de rarefação. Surgia o Pneuma-Apeiron ( Ar infinito/indeterminado) responsável pela vida do cosmos.
Em lugar da matéria indeterminada de Anaximandro, põe ele novamente um elemento determinado da natureza (o absoluto numa forma real) — em vez da água de Tales, o ar. Ele achava, com certeza, que para a matéria era necessário um ser sensível; e o ar possui, ao mesmo tempo, a vantagem de ser o mais liberto de forma. Ele é menos corpo que a água; não o vemos, apenas experimentamos seu movimento. Dele tudo emana e nele tudo se dissolve. Ele o determinou igualmente como infinito. ( F. Hegel - Doxografia)
Anaxímenes de Mileto (588-524 a.C.)
Escola eleática (Xenófanes, Parmênides, Zenão)
Foi mestre de Parmênides, seu pensamento buscou fundamentalmente encontrar a unidade do divino fora do registro imoral dos deuses apresentados por Hesíodo.
Xenófones de Eleia (570 a.C. — 475 a.C.)
Escola Jônica: Tales, Anaximandro, Anaxímenes - Mileto. Heráclito - Éfeso; Empédocles - Agrigento.
Empédocles
490 a.C. - 430 a.C.)
A arqué da physis é explicada pelo pensador a partir dos quatro elementos essenciais que fazem toda a estrutura do mundo - fogo, ar, água e terra. A proporção e combinação destes elementos (stoicheion) leva a constituição e segregação de toda a natureza, Tudo no cosmos é efeito destas relações entre os elementos.
Heráclito de Éfeso (535 a.C. - 475 a.C.)
Formulador primeiro do princípio do movimento, baseado nos dados sensíveis.
Tudo flui - panta rei, nada se mantém da mesma forma, a oposição e a luta dos contrários motiva a mudança permanente, este é o princípo da natureza. O Logos é capaz de compreender esta mudança...
Seu pensamento é norteado pelo princípio fundamental da matemática. Ao elaborar estudos, teoremas e hipóteses em torno de um cosmos lógico, racional e interconectado - pitágoras estabeleceu teses em torno da própria música, tendo inclusive formas de educação musical para educar o temperamento dos jovens.
Toda a filosofia pré-socrática se estabeleceu em torno da investigação de qual é arché da phisis, ou seja, o princípio da natureza. Arqué aqui significa elemento ordenador comum, e phisis, se apresenta como natureza no sentido amplo do termo... estava nascendo a ciência
Democrtito de Abdera (463-370 a.C). O paradoxo da divisibilidade de Zenão, e as teses de Parmênides influenciaram este grande sábio da grécia clássia a formular o princípio do atomismo, ou seja, o que explicaria a arqué da phisis, seriam pequenas moléculas, partículas indivisíveis e invisíveis a olho nú presentes em todas as coisas.
Os átomos então explicariam a morte, segregação e separação, a vida , agregação de átomos em seu devir...
A posse da racionalidade autoconsciente que pertence a nós e ao mundo atual não surgiu imediatamente despontando apenas do solo da atualidade, mas é-lhe essencial ser uma herança e, de modo mais definido, o resultado do trabalho e, decerto, do trabalho de todas as gerações passadas do gênero humano. Assim como as artes da vida exterior, a quantidade de meios e habilidades, as instituições e os hábitos da coexistência social e política são um resultado da reflexão, da invenção, das necessidades, da indigência e do infortúnio, da vontade e realização da história anterior ao nosso pressente, assim também o que somos na ciência, e de modo mais preciso, na filosofia, se deve igualmente à tradição, que por meio de tudo o que é efêmero e que portanto, se desvaneceu, se entrelaça, segunda expressão de Herder, como uma cadeia sagrada, e nos conservou e legou o que o mundo anterior produziu. Mas semelhante tradição não é só uma ferramenta, que apenas guarda fielmente o que recebeu e transmite sem modificação aos descendentes. Não é uma estátua imóvel, mas viva, e cresce como uma poderosa torrente que se avoluma à medida que mais se afasta da sua origem. (HEGEL, Introdução à História da Filosofia. Página 15. Editora Rideel. São Paulo: SP .2005)
Tese Orientalista
A primeira teoria defendia que a origem da filosofia está ligada ao contato que os gregos tiveram com a sabedoria oriental (egípcia, persa, caldéia e babilônica).Vários pesquisadores são categóricos ao afirmar que as grandes civilizações orientais mantiveram contato com as civilizações gregas e essas determinaram formas da vida social, da religião, das artes e das técnicas usadas pelos gregos.
X
Tese do Milagre Grego
É nesse sentido que a Filosofa não é privilégio dessa ou daquela casta, não é propriedade desse ou daquele homem, não pertence ao mais rico, ao que ocupa o cargo mais importante, e, sobretudo, não é um saber revelado nas sagradas páginas desse ao daquele código. Para ser flósofo, o indivíduo não precisa de ser iniciado nessa ou naquela prática mística, nesse ou naquele culto obscurantista. Para ser flósofo, unicamente se carece da pólis. Pólis enquanto espaço público, aberto, com a sua ágora ávida por ser o palco dos
debates, onde um saber construído substitui um saber herdado.